Centros de atenção psicossocial no contexto da reforma psiquiátrica: pesquisa sobre seu uso e perspectivas atuais
Tese: Centros de atenção psicossocial no contexto da reforma psiquiátrica: pesquisa sobre seu uso e perspectivas atuais. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: TARCIANE • 23/10/2014 • Tese • 356 Palavras (2 Páginas) • 481 Visualizações
II SEMINÁRIO TEMÁTICO SOBRE PRÁTICAS SUPERVISIONADAS E SUAS INTERFACES COM AS POLÍTICAS: NOVOS RUMOS.
TEMA:OS CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL NO CONTEXTO DA REFORMA PSIQUIATRA: UM ESTUDO SOBRE SEU FUNCIONAMENTO E PERSPECTIVAS ATUAIS.
INTRODUÇÃO: O presente tema foi elaborado com o objetivo de expor de forma sucinta o papel do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) dentro do contexto da reforma psiquiatra, amparada pela lei 10.216/2001, que institui os CAPS como modelo de cuidado em meio aberto. Os CAPS foram criados para organizar a rede municipal de atenção a pessoas com transtornos mentais severos e persistentes. São serviços de saúde mental abertos e comunitários que oferecem atendimento diário individualizado e acompanhamento clínico visando a reinserção de pessoas portadoras de transtornos mentais. O Primeiro CAPS surgiu no Brasil em 1987 na cidade de São Paulo, CAPS Luiz da Rocha Cerqueira, conhecido também como CAPS Itapeva. Segundo dados do IBGE - Censo 2010 existe no Brasil cerca de 1.620 CAPS, destes 80 estão localizados em Pernambuco, sendo 17 distribuídos nos seis distritos sanitários da cidade do Recife. O funcionamento dos CAPS obedece a portaria n.º 336/GM Em 19 de fevereiro de 2002, os CAPS estão divididos em 5 modalidades: o CAPS I,II e III.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: A criação dos CAPS é uma conquista ainda em curso do Movimento pela Reforma Psiquiátrica Brasileira.Fortemente inspirado nas idéias e reformas efetuadas na Itália por Franco Basaglia que tinha como objetivo a desconstrução do paradigma psiquiátrico que legitimava a tutela, a exclusão e a ideia de periculosidade do louco, a crítica do autor à instituição psiquiátrica buscava ultrapassar a estrutura manicomial.Para Alverga e Dimenstein (2006, p. 4) é preciso pensar na reforma psiquiátrica como um movimento social mais amplo, processo de desinstitucionalização do social “onde é preciso produzir um olhar que abandona o modo de ver próprio da razão, abrir uma via de acesso à escuta qualificada da desrazão”.
Considerações Finais: Os CAPS são importantes dispositivos para realizar a desospitalização.Identificamos que há avanços, mas ainda é preciso continuar investido na melhoria do seu funcionamento,ampliando sua articulação com o território onde deve circular a pessoa com transtorno mental.Percebemos também que estes serviços precisam ser melhor divulgados.
REFERENCIAIS:
http://artigos.psicologado.com/psicopatologia/saude-mental/centros-de-atencao-psicossocial-um-outro-olhar#ixzz2ij9pkV1d.Psicologado-artigos
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