Cidadania

Muito se fala e se tem falado ao longo da história do Brasil em justiça social, porém para a maioria das pessoas este é um conceito muito abstrato. Por esta razão é que defendemos a tese de que a justiça social constitui-se exatamente no equilíbrio entre estas duas vertentes, prosperidade e cidadania.

Para melhorar este entendimento tem sido empregados índices, como por exemplo, o IDH e o índice Gini, entretanto, a perfeita compreensão destes índices também, ainda não é comum para a maioria das pessoas.

Torna-se mais fácil compreender o que é justiça social quando se interpreta como sendo o equilíbrio entre a riqueza e a cidadania. Portanto, é conveniente caracterizar que a riqueza, em termos de país só é de fato riqueza, se ela for razoavelmente distribuída e neste caso denominamos a riqueza como sendo efetivamente prosperidade.

Por outro lado, as conquistas dos direitos, especialmente os sociais, só têm sentido se forem suportadas pelo processo econômico e sem paternalismo, ou seja, se eles puderem ser mantidos sem afetar a prosperidade.

Estes três temas prosperidade, cidadania e justiça social, embora pareçam antagônicos, quando se analisa do ponto de vista de uma nação, vemos que há grandes semelhanças entre eles, porém, só terão importância se atenderem aos requisitos de confluência e equilíbrio.