Comercio Eletronico
Pesquisas Acadêmicas: Comercio Eletronico. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: nadelvanio • 8/10/2014 • 1.656 Palavras (7 Páginas) • 272 Visualizações
Módulo 1 – Comércio Eletrônico
Introdução
O surgimento da internet foi um dos poucos acontecimentos que tiveram tanta influência em
nossa sociedade. Além de tornar muito mais ágil e eficiente a forma como as pessoas se
comunicam, procuram informações e adquirem conhecimento, a internet possibilitou o
surgimento de um novo meio de comercialização, chamado e-commerce (comércio eletrônico).
1. O desempenho do comércio eletrônico no Brasil
Conforme uma publicação feita pelo IBGE em julho de 2011, a população brasileira é de 192,4
milhões. Se a compararmos com os dados do Censo de 2000, verifica-se um crescimento bem
significativo: o Brasil apresentava, nesse ano, aproximadamente 169.799.170 pessoas.
Analisando as pesquisas publicadas em dezembro de 2012 pelo Ibope Media, o Brasil soma a
quantidade 94,2 milhões de usuários de internet (somando todos os ambientes de acesso –
casa, trabalho, escola etc.), ou seja, quase a metade do total da população nacional. Se
partirmos para os usuários que acessaram a rede pelo menos uma vez durante o dia,
chamados de usuários ativos, este grupo representa 51,5 milhões.
Segundo o relato da Telebrasil em 04/03/2013, os acessos de banda larga fixa e móvel
chegaram a 88,2 milhões em janeiro de 2013. Se compararmos o mesmo período do ano
passado, o Brasil cresceu 37%.
“Mergulhando fundo” em números relacionados ao mercado de varejo eletrônico, o e-Bit nos
relata que o Brasil registrou 42,2 milhões de e-consumidores em 2012, segundo pesquisa
disponibilizada para o mercado em 21/03/2013.
Analisando ainda o WebShoppers (relatório que o e-Bit disponibiliza para o mercado), o ecommerce
brasileiro em 2012 faturou R$ 22,5 bilhões, chegando a um crescimento de 20% em
relação ao ano anterior. Neste período, foram realizados 66,7 milhões de pedidos com um
ticket médio de R$ 342,00. Um registro interessante é o crescimento dos e-consumidores,
chegando a 10,3 milhões de novos clientes neste ano.
Também foram apontadas as categorias que mais venderam durante este período, com 12,4%
para os Eletrodomésticos, que lideram o ranking, seguidos pela categoria de Moda e
Acessórios, com 12,2%, Saúde, Beleza e Medicamentos, com 12%, Informática, com 9,1%, e
finalizando o Top Five, a categoria de Casa e Decoração, com 7,9%. Entendo que esse
resultado mostra a mudança do comportamento do consumidor brasileiro. Das cinco categorias
do Top Five, todas podem ser entendidas como consumo visando ao bem-estar.
O mobile commerce, em janeiro de 2013, alcançou 2,5% de share em volume transacional.
Por último, foi apontado que, em 2013, o e-commerce brasileiro estima um crescimento
nominal de 25%, resultando em um faturamento de R$ 28 bilhões, podendo chegar a 50
milhões de e-consumidores.
Em resumo, a procura cada vez cresce mais, seja ela de produtos ou serviços. A velocidade do
crescimento é impressionante, porém acompanhada de uma responsabilidade: a de entender,
atender e superar as expectativas dos novos e antigos e-consumidores.
O comércio eletrônico, e-commerce ou, ainda, comércio virtual pode ser definido como um tipo
de transação comercial feita especialmente através de um equipamento eletrônico – por
exemplo, um computador.
Albertin (1997 e 1999a) definiu que Comércio Eletrônico (CE) é a realização de toda a cadeia
de valor dos processos de negócio num ambiente eletrônico, através da aplicação intensa das
tecnologias de comunicação e de informação, atendendo aos objetivos de negócio. Os
processos podem ser realizados de forma completa ou parcial, incluindo as transações negócio
a negócio, negócio a cliente e intraorganizacional, numa estrutura predominantemente pública,
de fácil e livre acesso e baixo custo.
O ato de vender ou comprar pela internet é, em si, um bom exemplo de comércio eletrônico. O
mercado mundial está absorvendo o e-commerce em grande escala. Muitos ramos da
economia agora estão ligados a ele.
A comercialização on-line era e ainda é realizada por meio de produtos como CDs, livros e
demais produtos palpáveis e de características tangíveis. Contudo, com o avanço da
tecnologia, surge uma nova tendência para a comercialização on-line. Começa a ser viabilizada
a venda de serviços pela web, como é o caso dos pacotes turísticos, por exemplo. Muitas
operadoras de turismo estão se preparando para abordar seus clientes dessa nova maneira.
O comércio eletrônico, assim como uma loja comum, é um conjunto de atividades que inclui um
vendedor, com a finalidade de vender um produto, e um comprador, que está interessado neste
produto. A partir desses interesses, será dado início a uma negociação comercial.
“Podemos definir e-commerce como a compra e venda por meios
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