Conceitos econômicos e contábeis de renda
Resenha: Conceitos econômicos e contábeis de renda. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: arodasi • 11/9/2014 • Resenha • 356 Palavras (2 Páginas) • 209 Visualizações
David Solomons, autor do artigo Economic and Accounting Concepts of Income escreveu em 1961 que assim como o balanço patrimonial foi ultrapassado em importância pelo demonstrativo de resultados, a medição do lucro sofreria decadência.
Durante o texto, o autor faz uma crítica pesada ao conceito econômico de lucro quando menciona que este pode assemelhar-se ao conceito contábil de lucro líquido, mas à medida que o lucro contábil torna-se o elo entre o patrimônio inicial e final da empresa, tal semelhança se torna sem valor.
Solomons (1961) elabora ainda alguns ajustes e conceitua o lucro econômico de uma empresa de negócios como sendo o montante pelo qual a riqueza líquida da entidade cresce durante um período, ajustado pelo valor de novo aportes de capital e distribuição de dividendos. Ele esclarece que para a apuração do lucro econômico é necessário que a avaliação da riqueza líquida capitalize os recebimentos líquidos futuros esperados, enquanto que para o lucro contábil é preciso que a avaliação dos ativos seja feita em bases de custos não expirados.
Também, Solomons (1961) comenta que o crescimento da riqueza líquida da empresa, que constitui o lucro, deve ser obtido da avaliação de toda a empresa no começo do período e no final do período sobre o qual se deseja mensurar o lucro, realizada pelo valor presente e adicionada de qualquer valor distribuído aos proprietários durante o período. Nesse momento, o autor enumera duas grandes dificuldade. A primeira é a previsão de todas as transações futuras da empresa. A segunda, é que a riqueza líquida de uma empresa pode se alterar por qualquer uma mudança nas expectativas sobre o futuro.
Quanto a aplicação do conceito de lucro contábil, o autor considera que sua utilização pode levar a interpretações equivocadas, por enfocar apenas resultados obtidos na realização de ativos e todas as outras mudanças de valor, exceto abrangidas pela regra “custo ou mercado” e pela depreciação. O autor ainda comenta que se tratando de objetividade, o lucro contábil é prático o suficiente, mas não é efetivo porque não mensura o que é preciso mensurar, ou seja, nesse caso, a objetividade é sem relevância e não representa uma virtude.
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