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Concepção De Paulo Freire Acerca Da Educação

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Por:   •  9/10/2013  •  1.027 Palavras (5 Páginas)  •  354 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

PEDAGOGIA

ERLI ROZI MIBACH

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS :

Concepção de Paulo Freire e a Pedagogia Libertadora

XAXIM

2010

ERLI ROZI MIBACH

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS :

Concepção de Paulo Freire e a Pedagogia Libertadora

Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Educação de Jovens e Adultos Módulo VII

Profª: Edilaine Vagula

Tutora Eletrônica: Thaís Barleto Piccirillo

Tutora de sala: Liamara Tonello

Xaxim

2010

A concepção de Paulo Freire sob uma visão crítica

O homem pode refletir sobre si mesmo e colocar-se em determinado momento, em determinada realidade, pois ele é um ser inacabado, que está em constante busca. Iniciamos esse texto com Freire que coloca o educador como ponto de partida para a reflexão sobre a educação e sobre o próprio homem.

Para Paulo Freire, educar não é uma mera transmissão de conhecimentos, um simples "depositar" de conteúdos que os alunos vão deixando fazer em suas cabeças do qual Paulo Freire chamava de “educação bancária”. Educar vai, além disso, é uma busca constante de sua humanização, não podendo ser objeto da educação, por isso, Paulo Freire coloca que “ninguém educa ninguém”. Freire não se limitou a analisar como é a educação e como é a pedagogia, mas mostra uma teoria de como elas devem ser compreendidas teoricamente e como se deve agir através de uma educação denominada Libertadora. Para ele, educação é um encontro entre interlocutores (educadores e educandos), que procuram no ato de conhecer a significação da realidade e na práxis o poder da transformação. Freire entende por pedagogia a ação que pode e deve ser muito mais que um processo de aprendizagem, mas também deve ser um processo que nasce da observação e da reflexão e culmina na ação transformadora. Freire numa de suas obras fala do trabalhador social que na sua perspectiva, não pode ser um homem neutro frente ao mundo, um homem neutro frente à desumanização ou humanização, frente à permanência do que já não representa os caminhos do humano ou à mudança destes caminhos. O trabalhador social, como homem, tem que fazer sua opção, podendo mudar, o que ocorre na humanização do homem, ou ficando a favor da permanência. O trabalhador tem que estar em constante busca de sua humanização, caso isso não ocorra, sua única opção será o de mantenedor do estado em que se encontra.

Em oposição à pedagogia do diálogo, Paulo Freire despoja a concepção bancária de educação; é uma crítica à educação que existe no sistema capitalista, alicerçada nos princípios de dominação, de domesticação e alienação transferidas do educador para o aluno através do conhecimento dado, imposto, alienado. Paulo Freire percebeu isso ao longo de sua trajetória como educador e como exilado, onde foi possível conhecer diversos países e diferentes formas de educar para ser mais, diferentemente da educação bancária, conceito este, que ele mesmo elaborou, no seu mais conhecido livro Pedagogia do Oprimido (livro conhecido no mundo todo), onde Freire enfatiza que a busca do ser mais, não pode realizar-se no isolamento, no individualismo, mas na comunhão, na solidariedade dos homens, daí que seja impossível dar-se nas relações antagônicas entre opressores e oprimidos.

Então, para que se efetive uma verdadeira educação entre os homens é preciso superar a divisão entre opressor-oprimidos, buscar uma humanização acima da exploração e neste sentido, o de mercado. Para Freire todas essas questões colocadas nesta obra e perpassam por uma grande categoria de dominação que é a ideologia. Para

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