Concurso Público Para Provimento De Cargos De
Pesquisas Acadêmicas: Concurso Público Para Provimento De Cargos De. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: RODRIGOPLAY • 24/10/2013 • 3.291 Palavras (14 Páginas) • 293 Visualizações
FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS
Novembro/2008
INSTRUÇÕES
A C D E
Conhecimentos Gerais
Conhecimentos Específicos
Discursiva - Redação
P R O V A
- Verifique se este caderno:
- corresponde a sua opção de cargo.
- contém 60 questões, numeradas de 1 a 60.
- contém a proposta e o espaço para rascunho da redação.
Caso contrário, reclame ao fiscal da salaumoutro caderno.
Não serão aceitas reclamações posteriores.
- Para cada questão objetiva existe apenasUMAresposta certa.
- Você deve ler cuidadosamente cada uma das questões e escolher a resposta certa.
- Essa resposta deve ser marcada naFOLHADERESPOSTASque você recebeu.
VOCÊDEVE:
- procurar, naFOLHADERESPOSTAS, o número da questão que você está respondendo.
- verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que você escolheu.
- marcar essa letra naFOLHADERESPOSTAS, conforme o exemplo:
- ler o que se pede na Prova de Redação e utilizar, se necessário, o espaço para rascunho.
- Marque as respostas das questões objetivas primeiro a lápis e depois cubra com caneta esferográfica de tinta preta.
- Marque apenas uma letra para cada questão, mais de uma letra assinalada implicará anulação dessa questão.
- Responda a todas as questões.
- Não será permitida qualquer espécie de consulta, nem o uso de máquina calculadora.
- Você deverá transcrever a redação, à tinta, na folha apropriada. Os rascunhos não serão considerados em
nenhuma hipótese.
- Você terá 4 horas e 30 minutos para responder a todas as questões, preencher a Folha de Respostas e fazer a
Prova de Redação.
- Ao término da prova devolva este caderno de prova ao aplicador, juntamente com sua Folha de Respostas e a
folha da Prova de Redação.
- Proibida a divulgação ou impressão parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados.
ATENÇÃO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2a REGIÃO
Concurso Público para provimento de cargos de
Analista Judiciário - Área Apoio Especializado
Especialidade Estatística
____________________________________________________
Caderno de Prova, Cargo R12, Tipo 001
0000000000000000
00001−0001−001
Nº de Inscrição
MODELO
2 TRT2R-Conhecimentos Gerais2
CONHECIMENTOS GERAIS
Atenção: As questões de números 1 a 8 referem-se ao texto
que segue.
O futuro encolheu
Nós, modernos, nos voltamos sobretudo para o futuro.
Pois nos definimos pela capacidade de mudança – não pelo que
somos, mas pelo que poderíamos vir a ser: projetos e
potencialidades. O tempo da nossa vida é o futuro. Em nosso
despertar cotidiano, podemos ter uma experiência fugaz e
minoritária do presente, mas é a voz do futuro que nos acorda e
nos força a sair da cama.
A questão é: qual futuro? Ele pode ser de longo prazo:
desde o apelo do dever de produzir um mundo mais justo até o
medo das águas que subirão por causa do efeito estufa. Ou
então ele pode ser imediato: as tarefas do dia que começa, as
necessidades do fim do mês, a perspectiva de um encontro
poucas horas mais tarde.
Do século 17 ao começo do século 20, o tempo
dominante na experiência de nossa cultura parece ter sido um
futuro grandioso – projetos coletivos a longo prazo. Hoje
prevalece o futuro dos afazeres imediatos. Nada de utopia,
somente a agenda do dia.
Trata-se de uma nova experiência do tempo: uma maneira
original de ser e de criar. Como George Steiner se apressa a
declarar em seu livro Gramáticas da criação, não há por que
sermos nostálgicos dos futuros que já foram. Afinal, aqueles
futuros tornaram-se freqüentemente cúmplices da barbárie do
século. Por que será, então, que acho o futuro encolhido de
hoje um pouco inquietante?
É que o futuro não foi inventado, como sugere Steiner,
só para espantar a morte. O futuro nos serve também para
impor disciplina ao presente. Ele é nosso árbitro moral. Esperamos
dele que avalie nossos atos. A qualidade de nossos atos
de hoje depende do futuro com o qual sonhamos. Receio que
futuros muito encolhidos comandem vidas francamente mesquinhas.
(Contardo
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