Conto Curriculum Vitae
Por: Mayara Nunes Caetano • 8/12/2018 • Abstract • 569 Palavras (3 Páginas) • 325 Visualizações
Curriculum Vitae
Assim como tudo na vida tem sua primeira vez, eis que chega a hora de arrumar um emprego, primeira entrevista, primeiro emprego e pergunto – me como devo prosseguir. Então procuro alguém com mais experiência no assunto, nesse caso uma amiga um pouco mais velha e pergunto: o que devo colocar no currículo para me destacar entre os demais e ser escolhida para a entrevista de emprego?
Logo vem a resposta dela, dizendo que Quando a gente participa de algum processo seletivo, nem imagina a quantidade de candidatos que pretendem entrar na mesma vaga. Às vezes, o recrutador recebe centenas, milhares de “CVs”! Para que o seu currículo não se perca no meio de tantos outros, é importante saber estruturar o documento da forma correta.
Dessa forma, o avaliador poderá, em poucos segundos, localizar suas qualificações, experiência e formação. E também me orientou quais os principais pontos que não deveria esquecer, são eles: Ter o perfil correto para a vaga é fundamental, mas isso precisa estar muito claro no “CV”, Conheça bem a empresa onde quer trabalhar e ajuste as informações de acordo com o perfil do lugar, Preste bastante atenção aos erros de português (concordância, grafia). Eles podem causar má impressão.
Após receber todas essas informações, empolgada, revolvi montar meu “CV”, não via a hora de finalmente receber uma notificação de alguma empresa para participar de algum processo seletivo, estava aceitando qualquer coisa, Afinal eu nunca havia trabalhado e todos me diziam que era assim mesmo, que começaria em alguma loja, fast food ou call center e se eu fosse um pouco mais qualificada, daria a sorte de “pegar uma recepção” que iria ganhar mais e ficar em casa aos finais de semana.
Não me deixei desanimar, elaborei meu currículo e comecei a enviar para as vagas. Lembro – me que algumas pareciam ser perfeitas para mim, principalmente as vagas de extra natal, como certa vez uma recepcionista desses centros que ajudam as pessoas a encontrar emprego, falou para mim. Depois de vários meses procurando e enviando “CV’S”.
Uma empresa me chamou para realizar uma entrevista , era uma multinacional, muito conceituada no ramo de tintas e eu estava totalmente feliz e ansiosa para ir a minha primeira entrevista, na ligação a recrutadora informou que iria agendar um dia para a entrevista e mandaria no e-mail. Quando o e-mail chegou, notei que era um link e pedia para entrar e cadastrar um login e senha no sistema deles que a entrevista iria ser por esse canal.
Acabei Ficando muito confusa e desanimada, mas como assim uma entrevista pela internet? E aquelas experiências com várias outras pessoas, aquelas entrevistas face a face, o que havia acontecido com elas? Totalmente desanimada, fiz tudo que deveria ser feito e “fui” a entrevista.
Havia um homem e uma mulher, sentados à mesa e que me faziam várias perguntas, nosso diálogo a longa distância foi caracterizado por muitas pausas para reflexão, pedidos de esclarecimentos e pequenos desvios para assuntos que originalmente não pretendíamos abordar, foi algo bem desconfortável e que odiei experimentar, eles claramente perceberam meu desconforto com a situação e a todo momento a chamada de vídeo era desconectada, devido à internet que naquele dia estava apresentando lentidão na transferência de dados. Em resumo a todo esse ocorrido, diria que foi algo frustrante e repartido em fragmentos mal coordenados, enquanto as nossas existências individuais eram fatiadas numa sessão de episódios fragilmenteconectados
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