Convívio Profissional Entre Diferentes Gerações

Convívio profissional entre diferentes gerações

Uma boa relação no ambiente de trabalho está relacionada a compreender como pessoas de gerações distintas percebem o mundo e comportam-se a respeito desta visão. A distinção etária é, sim, um fator de comportamento a ser levado em consideração tanto para gestores de equipes quanto pelos demais profissionais da corporação, no sentido de valorizar os aspectos positivos de cada geração e compreender que existem limitações a serem consideradas.

O conceito de gerações foi cunhado por Karl Mannheim, a partir de sua percepção em relação à mudança de atitude e de comportamento das pessoas a cada 15/20 anos. Essas mudanças referem-se à forma específica de como as pessoas nascidas em um mesmo período destacado (a cada 15/20 anos) comunicam-se e interagem com outras pessoas, bem como os seus valores de vida e expectativas quanto ao futuro. Essas características estão relacionadas ao momento histórico de nascimento e vivência dessas pessoas, além da educação que receberam da geração precedente.

A classificação das gerações começa pelos baby boomers , nome dados aos nascidos após a II Guerra Mundial, entre 1945 e 1960. O “boom” deve-se à “explosão” de nascimentos no pós-guerra. Quando jovens, essa geração viveu a cultura da década de 1960 e marcou o mundo por meio da mudança de comportamento e atitude. Entre os marcos desta geração, está a luta contra a discrição racial nos Estados Unidos. A relação com o trabalho, entretanto, era marcada pela estabilidade, uma vez que muitos fizeram carreira durante toda a vida em uma mesma empresa.

Em seguida dos baby boomers , está a geração X, formada pelos nascidos entre os anos de 1960 e 1975. Crescidos em uma nova realidade social, muitos presenciaram a decadência dos antigos padrões sociais. Muitos também conviveram em um ambiente familiar onde, além do pai, a mãe já trabalhava fora de casa. A maioria nasceu depois da chegada do homem à Lua e alguns tiveram contato com novas tecnologias para a época, como o videocassete e o computador pessoal.

Homem com óculos de realidade virtual.

Fonte: Dmytro Zinkevych / 123RF.

A geração Y nasceu entre os anos de 1980 e o início da década de 1990. Os jovens dessa geração vivenciaram o início da fase de aceleração do sentido de vida, devido ao acesso maior às informações e novas tecnologias de comunicação, portanto, estimulados a serem multitarefas. Os jovens da geração Y são considerados impacientes, infiéis a padrões rígidos e hierárquicos e não acreditam que a vida seja definida pelo trabalho, apesar de muito interessados pelo trabalho. Além do mais, são vistos como aqueles buscam um estilo de vida e acreditam na diversidade.

Homem com óculos de realidade virtual.

Fonte: Dmytro Zinkevych / 123RF.

A geração Y marcou, também, a mudança na maneira que as empresas atuam junto a seus funcionários, o que foi muito importante para a geração seguinte, a geração Z, que é formada pelos nascidos a partir da década de 1990, conhecidos como nativos digitais, as quais continuam influenciando novas mudanças no ambiente corporativo. Os jovens dessa geração são independentes, dinâmicos e multitarefas, o que também contribui para uma maior dificuldade de submeter-se às normas da organização.

Homem com óculos de realidade virtual.

Fonte: Dmytro Zinkevych / 123RF.

Portanto, o entendimento da definição de cada geração