Curso Superior de Tecnologia
Tese: Curso Superior de Tecnologia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: eltongs • 11/7/2013 • Tese • 2.251 Palavras (10 Páginas) • 468 Visualizações
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA DA UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
PROJETO PEDAGÓGICO
1. DADOS GERAIS
Tipo: Curso Superior de Tecnologia
Modalidade: Educação a Distância
Denominação do Curso: Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos
Local de Ofertas: Polo
N° total de Vagas ao Ano: 5.000 (cinco mil) vagas
Carga Horária do Curso: 1.740 horas
Turno de Funcionamento: Noturno
Coordenador do Curso
Nome: Jefferson Levy Espindola Dias
Regime: Integral
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2. PERFIL DO CURSO
O Brasil é um país de dimensões continentais, com mais de 5,5 milhões de quilômetros quadrados
de área, e uma população de cerca de 190 milhões de habitantes. Com uma extensa e generosa área agricultável,
produtos como soja, trigo, arroz e milho apontam para um novo recorde para a safra 2008/09 de quase
140 milhões de toneladas, que extrapolam em muito as necessidades do próprio país. Com um subsolo rico em
minérios provenientes de jazidas de ferro, manganês, calcário, mármore e estanho, todos demandados pelo
mercado global, o país desponta como um dos maiores exportadores mundiais de commodities minerais, incluindo-
se também o petróleo em que o país é, hoje, autossuficiente. A disponibilidade destas matérias-primas
alimenta uma moderna indústria de transformação com alta capacidade de produção e que vem alimentando
outros 20 milhões de consumidores regulares que entraram no mercado nestes últimos anos com o aumento da
renda média do brasileiro. Estas indústrias fazem chegar a distribuidores e varejistas um leque de produtos que,
graças à participação ativa do Brasil no processo de globalização que o mundo capitalista vive há quase duas
décadas, não deixa nada a desejar para os maiores e mais desenvolvidos mercados de bens duráveis e semiduráveis
do mundo.
Na América do Sul o Brasil ocupa 47% da área terrestre e faz fronteira com quase todos os países,
o que significa não apenas poder exportar para todos estes vizinhos, mas também servir de corredor de escoamento
para produtos que vêm de e para todos eles.
No âmbito dos investimentos externos, após cinco anos de conta corrente externa positiva o país
fechou 2008 com um saldo negativo, ou seja, mais dólares saíram do que entraram no país. Isso já era esperado
pelas autoridades econômicas em função do câmbio que refletia um real valorizado artificialmente pelas
pesadas entradas de dólares devidas, justamente, aos pesados investimentos externos recebidos neste período.
Em nome de uma transparência econômica que rendeu ao país a confiança hoje comprovada pela comunidade
internacional por todos estes investimentos, o Banco Central manteve a adoção do chamado câmbio flutuante
que, durante aquele período não favorecia os exportadores brasileiros, mas foi radicalmente alterada
pela maior crise financeira vivenciada pelo mundo o “crash” da bolsa americana em 1929. Neste contexto nitidamente
complicado e negativo para vários países, o câmbio naturalmente assumiu um patamar bem mais
favorável às exportações brasileiras, os juros estão novamente assumindo viés de queda e, em função desta
nova conjuntura econômica mundial, o Brasil é considerado o país que menos sofrerá os efeitos da nova crise.
Nesse contexto, o país não apenas passou a ter participação ativa no mercado global, como se
tornou o país mais estável sócio, política e economicamente tanto na América Latina como do BRIC, conjunto
formado pelos países Brasil, Rússia, Índia e China que compõem o conjunto dos países com maiores possibilidades
de crescimento nestas duas primeiras décadas do século XXI.
Este é o cenário no qual o futuro Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos irá atuar: uma sociedade
com uma organização política e econômica cada vez mais planificada e sem fronteiras. Esse mundo
aberto e competitivo levou os velhos conceitos relativos à administração de recursos humanos a serem desmistificados
ao findar da década de 90, do século XX.
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A gestão estratégica de pessoas se justifica na medida em que a área de recursos humanos assume
um papel mais nobre, passando de uma posição meramente de suporte operacional para uma posição
alinhada à visão, missão e ao planejamento estratégico das organizações. Assim, o gestor de recursos humanos
torna-se responsável pela conquista e manutenção dos talentos profissionais que conduzirão a empresa
ao cumprimento de suas metas, ao fortalecimento da imagem e a participação no mercado, um mercado cada
vez mais competitivo e exigente no que tange à demanda de produtos e serviços.
É fundamental para uma empresa possuir um quadro de colaboradores que demonstrem conhecimento,
envolvimento
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