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Código da Vida. São Paulo

Por:   •  7/4/2015  •  Resenha  •  4.037 Palavras (17 Páginas)  •  316 Visualizações

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Ramos, Saulo. Código da Vida. São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2007.8ºReimpressão.

NOME DO ALUNO [1]

Nesta obra o autor [2] faz uma mescla entre a sua vida pessoal, relatando alguns fatos históricos nos quais o autor esteve presente, com um dos seus processos penais, onde o marido é acusado pela ex-esposa de molestar sexualmente de seus dois filhos, um menino e uma menina.

No logo no início de sua obra, em uma seção intitulada: Explicações Necessárias, o autor faz uma síntese de tudo o que ele irá abordar nas próximas páginas de seu livro, e de certa forma, dando certas explicações sobre alguns assuntos, por ele abordado. Nesta seção do livro segundo o autor, vários dos processos que chegam a seu escritório e aos demais escritórios do país, cada um com suas especificidades, poderiam resultar em roteiro de filmes e livros, desde filmes de romance a filmes de suspense e ficção.

Assim o autor resolveu intercalar um de seus processos, substituindo o nome dos envolvidos, com  passagens de sua vida. Como os processos devem transcorrer em sigilo, o autor “burlou” este impedimento e utilizou-se de um caso ocorrido sob sua supervisão, e fez uma mescla com sua própria vida. Através do caso o autor versa sobre vários períodos da historia que viveu intensamente, descreve em sua obra desde a sua infância na cidade de Brodowski e Cravinhos até dias atuais.

Logo no início da obra, o autor menciona a morosidade dos processos judiciais, a demora em nosso país para os processos tramitarem em juízo e também da dificuldade de produzir provas para os autos.

Dr.Saulo Ramos, relata logo no início da obra que começou sua vida como caminhoneiro, ingressou no jornalismo e teve como “padrinho” Vicente Raó [3]. Percebe-se um sentimento de egocentrismo no autor que descreve o exercício da advocacia como um sacerdócio, como se este fosse detentor do poder de “salvar” as pessoas que o procuravam com problemas judiciais.

Narra como conheceu Jânio Quadros, bebendo caipirinha no Guarujá, e sua renúncia, que ocasionou o regime militar no país. Menciona que contribuiu com a candidatura de Mario Covas a prefeito da cidade de Santos na cidade de São Paulo, menciona ainda a morte de Tancredo Neves, a posse de Sarney, e possíveis golpes que estariam sendo arquitetados para a volta dos militares ao poder.

Segundo ele não havia advogados para defender a União, nem sequer leis que protegessem aos deficientes físicos, nem mesmo os bens de família. Ele menciona o Impeachment de Fernando Collor, que conheceu o cantor Roberto Carlos, o guerrilheiro Che Guevara, participou do governo de José Sarney, conheceu Sergio Armando Frazão, Ronaldo Cunha Lima, Alceni Guerra, entre outras personalidades, durante o exercício de sua profissão. Ainda segundo o autor, ele narra fielmente os fatos ocorridos, porém de forma em desordem cronológica, salienta que não gosta da manipulação do passado, feita por alguns historiadores.

No princípio de sua obra, o autor começa narrando um percurso em que o mesmo faz de carro, da cidade de Serra Negra a São Paulo, segundo ele, não gosta de dirigir a alta velocidade e prefere ficar por mais tempo em locais com o ar mais puro. Acaba por receber uma ligação de sua secretária, ela está nervosa, pois havia em seu escritório um homem muito nervoso em busca de atendimento, este estava bem vestido, apresentava “boa” aparência, porém estava transtornado. Ele menciona que o caso era dramático, sua secretária o avisa que havia um homem que mostravas se muito nervoso e ameaçava suicidar-se caso não fosse atendido ou caso o autor não aceitasse fazer sua defesa em um processo penal. O mesmo ficou esperando em seu escritório, nem mesmo aceitou um café.

Logo em seguida o autor narra que estava acima da velocidade permitida no local, e foi abordado por um guarda da policia rodoviária. Ele narra seguir o dialogo ocorrido no qual o guarda rodoviário o interpela quanto a estar dirigindo e falando ao celular. O autor informou ao guarda rodoviário que não possuía aparelho celular, o que causou estranheza, pois o mesmo era dono de uma Mercedes.

O guarda não encontrou o aparelho telefônico, assim teve de liberar o autor. Esta abordagem ocorreu logo após o Denatran ter proibido o uso de aparelho celular enquanto se dirige. Em seguida o autor narra onde se encontrava o aparelho celular dentro do automóvel, e também certa satisfação por não ter sido “pego” pelo guarda rodoviário, prossegue comentando sobre o uso de novas tecnologias, e também sobre as conspirações contra a liberdade de uso da internet.

Prosseguindo, o autor discorre sobre a chegada do telefone a cidade de Cravinhos no interior da cidade de São Paulo e como foi a “recepção” deste aparelho revolucionário para a época e como as pessoas o utilizavam. Segundo ele foi feito uma festa para receber o telefone em sua cidade e foi instalado pelo seu primo Moacir, e prossegue narrando como foi feita esta instalação e também algumas memórias de quando morava no interior de São Paulo.

Saulo Ramos continua entre estas lembranças do passado o autor, o ocorrido com o guarda municipal e menciona ainda uma conversa ao telefone com sua secretária que o informa que homem continua o esperando e  o desespero do cliente que o aguardava em seu escritório.

Menciona com um diálogo entre o próprio autor com o seu possível futuro cliente, ao encontrarem-se no escritório. O homem não apresentasse e começa a descrever o seu desespero ao autor. O autor continua narrando seu encontro com Olavo Brás, o mesmo separou-se da mulher, tendo ela ficado com os dois filhos do casal: um menino de 09 anos e uma menina de 07 anos. O mesmo poderia visitar os filhos, e as crianças poderiam ficar com o pai em sua residência, pelo menos duas vezes ao mês. Porém a ex-esposa entrou na Justiça com uma ação, pedindo que as visitas do pai, e a ida das crianças até a sua casa fossem canceladas.

Discorre a cerca da sua aversão ao suicídio, segundo ele quando morava em Santos no litoral da cidade de São Paulo, ocorreu um suicídio.Uma moça teria se suicidado,a mãe da moça alugava uns quartos,para quem precisasse e a moça namorava um amigo do autor.A noticia espalhou-se pela cidade,o autor foi até o velório da moça de onde acabou expulso pelos parentes da moça,que alegavam que a mesma teria se matado por conta do autor.Segundo eles ela teria dito a uma amiga que estava apaixonada por ele,e a moça planejou tomar um pouco de veneno para chamar atenção dele,porém não deu certo.Ele menciona que “abraçou” a carreira de jornalista á época do suicídio de Getúlio Vargas,em idos de 1954,nesta passagem fica evidente o desconforto do autor em relação ao tema suicídio.

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