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DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO

Por:   •  12/4/2017  •  Tese  •  5.302 Palavras (22 Páginas)  •  180 Visualizações

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UFF - IACS - DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO

DISCIPLINA: METODOLOGIA DA PESQUISA II – GCI00125 – C3 NOTA:

ALUNO: XXXXXX MATRÍCULA: XXXX

Ante-projeto completo DATA DA ENTREGA: 21/07/2016

1. Introdução

A música sempre esteve presente na humanidade, porém, ela só ganha importância quando o homem primitivo começa a descobrir sua propriedade mais importante o som. Com o passar do tempo a humanidade foi evoluindo e a música também, mas primeiramente ela é tratada apenas como uma arte no aspecto cultural, depois ela ganha status de disciplina na divisão da organização do conhecimento e também se torna uma atividade profissional. Verificar essa informação. A música no mundo ocidental “civilizado” nasce com um caráter de devoção, e passa a ser tratada como uma ciência exata. Somente com o Renascimento, a música começa, paulatinamente, a mudar para as artes. Isso pode ser comprovado no próprio modo como o conhecimento é organizado (veja os modelos de organização do conhecimento que apresentei nas primeiras aulas de Lab de Representação Notacional I).

A partir dessa nova dimensão e importância que a música ganha, principalmente na civilização Ocidental, surge a necessidade de uma linguagem que seja capaz de representar seu conteúdo informacional. É partir dessa necessidade que são criadas as chamadas notações musicais, modelos representacionais capazes de representar seu conteúdo com uma linguagem padronizada. É importante ressaltar que a linguagem musical é muito exata. Qualquer tipo de emoção vem da sua execução; portanto a mesma partitura pode ser interpretadas de maneiras muito diferentes por músicos diferentes. Como essa emoção é difícil de ser transcrita, nos resta trabalhar naquilo que é possível de ser represantado e organizado: partituras, discos, faixas de música, vídeos de apresentações...

Portanto nessa pesquisa, será feito um mapeamento de bibliotecas com acervo de música no Estado do Rio de Janeiro, para verificar a metodologia adotada para organização, classificação e representação desse tipo de informação no respectivo acervo, para posteriormente compará-la com as recomendações da literatura especializada e também se essa informação está sendo recuperada satisfatoriamente a partir de um estudo de usuário.

2. Problema

Como está organizada e representada a informação musical em bibliotecas com acervo de música no Estado do Rio de Janeiro?

3. Justificativa

Cruz (2008, p. 281) afirma que os documentos musicais em suas mais variadas formas são muito requisitados e a música é uma expressão de arte, que para ser considerada, como informação precisa ter suas dimensões complexas mapeadas. Com isso, percebe-se que a mesma tem diversas dimensões, principalmente como arte, mas também como produto informacional. O conteúdo musical pode ser representado de várias formas, tanto na linguagem natural, como representada por símbolos, as chamadas notações musicais, uma linguagem própria de representação na área da música, desenvolvida para comunicação entre seus pares. É com a consolidação desses modelos formais de representação da informação musical, que surge a preocupação da música ser tratada como produto informacional pela Ciência da Informação.

Diante dessa perspectiva e também com os estudos na área da Ciência da Informação com foco na representação e recuperação da informação, surge a preocupação de estudos voltados para o tratamento desse tipo de informação. Portanto, esse objeto de estudo justifica-se pela necessidade de se verificar a aplicabilidade dos métodos de tratamento informacional desenvolvidos por estudiosos da área da ciência da informação em relação a informação musical.

4. Referencial teórico

Desde os primórdios da humanidade a música já estava presente. Em sua forma mais arcaica ela era utilizada principalmente em cerimônias e cultos religiosos. Mas a mesma só passa a ter importância e a ser desenvolvida quando o homem primitivo começa a descobrir o som, sua propriedade mais importante, como afirma, Bucher (2003, p.9) e aprende a distingui-los.

Com o passar do tempo o homem foi evoluindo, aprendeu a caçar, plantar, viver em comunidades mais complexas, assim como também a desenvolver sua audição e a identificar os diferentes tipos de timbres, mesmo que intuitivamente. Essa sensibilidade do homem para com os sons, a habilidade em combiná-los e a importância que ela passa a ter na vida do homem pré-histórico até a sociedade atual, é devido ao homem já ser um ser musical, ou seja, com os elementos da música presentes em si.

O surgimento e o desenvolvimento da linguagem escrita são de suma importância para que a música em si, possa ganhar uma forma mais dinâmica, não ficando restrita apenas aos aspectos sonoros, pois como afirma Barros:

“O processo de composição, de criação musical, é subjetivo e traz consigo não somente os aspectos sonoros como as notas, escalas musicais e instrumentos, mas também a relação energética que opera entre esses aspectos sonoros e o intelecto do músico [...]”. (BARROS, 2012, p. 16)

Em cada cultura ela assume as mais diversas formas (vocal, rítmica, instrumental, composicional) e os mais diversos papéis sociais. Na música Oriental ela ganha muito destaque em cerimônias, rituais e celebrações e sua forma é na maioria das vezes rítmica, sendo que em algumas culturas dentro da civilização Oriental é utilizada a melodia. Já na cultura ocidental é utilizada as formas harmônica, melódica, harmônica e melódica, principalmente na música erudita, como afirma Moraes (1983, p.92-93). Porém, esse cenário já não é o mesmo no mundo contemporâneo, pois, com o fenômeno da globalização houve um grande intercâmbio entre as culturas, permitindo uma mescla de estilos de culturas, com isso afetando também as formas como a música é formada.

Diversos autores, teóricos e especialistas em música conseguem definir com grande maestria a mesma, o que é uma tarefa muito difícil diante de sua complexidade, porém, Bucher (2003, p.9), Med (1996, p.11) e Priolli (2006, p.6) se destacam por conseguirem explica-la de forma resumida, com clareza e sem muita discrepância entre si.

Segundo Bucher (2003, p.9), a música é uma arte fundamentada na combinação de sons de forma proporcional, equilibrada e que obedece a determinada ordem.

Med

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