DESAFIO PROFISSIONAL
Casos: DESAFIO PROFISSIONAL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: elieneenzo • 19/5/2014 • 2.509 Palavras (11 Páginas) • 479 Visualizações
INTRODUÇÃO
O presente trabalho que vem a seguir tem o objetivo de analisar a diversidade cultural e a instituição escolar responsável por acolhera-la e construir sua história e avaliar as implicações práticas do multiculturalismo, que será essencial para compreender e desenvolver competências e habilidades para a prática e a atuação profissional onde a educação possa acolher a diversidade na igualdade.Vamos falar um pouco sobre a estrutura do sistema de ensino no nosso pais e suas responsabilidades, abordaremos como devemos ensinar atraves do que diz a LDB.Com isso este desafio tem o objetivo de mostrar as práticas pedagógicas dos professores, assim permitindo que eles possam passar para as crianças de nacionalidades e culturas diferentes que elas podem se intregarem umas com as outras e
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN)
Parâmetros Curriculares Nacionais (1997) traz como um
dos temas Transversais a Pluralidade Cultural, pois acredita que é a valorização do ser integral com suas raízes culturais que possibilitaremos uma educação baseada na justiça e igualdade. “[...] respeitar e valorizar as diferenças étnicas e culturais não significa aderir aos valores do outro, mas sim respeitá-los como expressão da diversidade, respeito que é, em si, devido a todo ser humano, por sua dignidade intrínseca, sem qualquer discriminação” (PCNs, 2001, p.20). É na escola que a criança convive com um número maior de diversidade, podendo assim, compreender e aprender com as diferenças, porém é também na escola que ela muitas vezes aprende a discriminar e disseminar o preconceito. “Mudar mentalidades, superar o preconceito e atitudes discriminatórias são finalidades que envolvem lidar com valores de reconhecimento e respeito mútuo, o que é tarefa para a sociedade como um todo. A escola tem papel crucial a desempenhar”. (PCNs, 2001, p.23)
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana
A lei 10.639/2003 é extraordinariamente relevante para a
discussão sobre o negro e a sua cultura, bem como para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. A lei é extraordinariamente relevante para a discussão sobre o negro e a sua cultura, bem como para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. “O sucesso das políticas públicas de Estado, institucionais e pedagógicas, visando a reparações, reconhecimento e valorização da identidade, da cultura e da história dos negros brasileiros depende necessariamente de condições físicas, materiais, intelectuais e afetivas favoráveis para o ensino e para aprendizagens; em outras palavras, todos os alunos negros e não negros, bem como seus professores, precisam sentir-se valorizados e apoiados. Depende também, de maneira decisiva, da reeducação das relações entre negros e brancos, o que aqui estamos designando como relações étnico-raciais Depende, ainda, de trabalho conjunto, de articulação entre processos educativos escolares, políticas públicas, movimentos sociais, visto que as mudanças éticas, culturais, pedagógicas e políticas nas relações étnico-raciais não se limitam á escola.” (DCNS para a educação das relações Étnico-Raciais e para o Ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira e africana, 2004, p. 13). Valorizar a cultura de origem africana é levar os negros a interiorizarem uma imagem positiva na formação de identidade e autoestima, enquanto ser humano, libertando-se do estado de inferioridade a que foram relegados durante anos no decorrer da história. Nesse sentido, a escola precisa se transformar num lugar onde os alunos encontrem amplas oportunidades de interagirem, onde a dignidade e o respeito às diversidades culturais sejam valorizadas e o ser humano respeitado. Um espaço onde a criança negra aprenda a ver-se como negra, respeitando e valorizando a imagem que tem de si.
Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil, Volume 1
O grande volume de informação adquiridos pelas crianças através dos novos meios de comunicação e informação tem influenciado na formação de sua personalidade, na construção de uma nova visão de mundo e na definição de suas identidades sociais. Com base nessas reflexões, compreendemos que muitos são os desafios colocados para os centros de educação infantil no sentido de construir novos currículos que, além de atender as necessidades quanto ao desenvolvimento psicossocial da criança, possa desenvolver processos formativos que preparem as crianças para conviver com esse intenso volume de informações que influenciam suas formas de ser e agir no mundo. Informações que reproduzem novas formas de ver e compreender as pessoas enquanto sujeitos diferentes, que precisam ser respeitos e valorizados em meio as suas diferenças. Ou seja, as crianças precisam desde cedo construir uma nova visão sobre o mundo que superem os estereótipos e os preconceitos construídos pelo pensamento ocidental homogeneizador. De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, proposto pelo Ministério da Educação, as instituições que atuam na área da educação infantil devem “oferecer condições para que as crianças aprendam a conviver, a ser e a estar com os outros e consigo mesmas em uma atitude básica de aceitação, de respeito e de confiança” (BRASIL, 1998, p. 46), possibilitando o desenvolvimento da identidade e da autonomia das crianças. Diante dessa preocupação com o desenvolvimento de novos currículos voltados para o reconhecimento e a valorização das diversidades culturais, vários documentos foram produzidos pelo Ministério da Educação e pelo Conselho Nacional de Educação com o intuito orientar os gestores públicos e os professores da educação quanto ao desenvolvimento de propostas curriculares que dialoguem com os princípios de uma educação democrática e crítica, voltada para o reconhecimento das diversidades. O currículo da educação infantil, segundo a Referencia Curricular Nacional para a Educação Infantil, proposto pelo Ministério da Educação, considerando as especificidades afetivas, emocionais, sociais e cognitivas das crianças de zero a seis anos, deve contribuir
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