Das coisas Nascem Coisas Bruno Munari

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

ESCOLA DE ARQUITETURA

CURSO DE DESIGN

Ana Luísa Camargos
Paula Leal
Rebeca Lopes
Sofia Guimarães

RESENHA BRUNO MUNARI: DAS COISAS NASCEM COISAS

E DESIGN E COMUNICAÇÃO VISUAL

Belo Horizonte

2019

Ana Luísa Camargos
Paula Leal
Rebeca Lopes
Sofia Guimarães

RESENHA BRUNO MUNARI: DAS COISAS NASCEM COISAS

E DESIGN E COMUNICAÇÃO VISUAL

Prof Dra. Andréa Franco Pereira

Belo Horizonte

2019

SUMÁRIO

1 DADOS SOBRE O AUTOR .....................................................................................3

2 RESENHA DAS COISAS NASCEM COISAS..........................................................3

2.1 Dados sobre a obra .................................................................................3

2.2 Resumo da obra ......................................................................................3

3 RESENHA DESIGN E COMUNICAÇÃO .................................................................7

3.1 Dados sobre a obra ..................................................................................7

3.2 Resumo da obra .......................................................................................7

REFERÊNCIAS ..........................................................................................................9

1 DADOS SOBRE O AUTOR

             “Bruno Munari, artista, escritor, arquiteto, designer, educador e filósofo, nasceu em Milão, Itália, em 1907. Em 1927 começou a seguir Marinetti e o movimento futurista, mostrando seu trabalho em muitas exposições. De 1939 a 1945 trabalhou como designer gráfico para Editora Mondadori e como diretor de arte da Tempo Magazine. Munari faleceu em 1998. Entre suas obras, encontram-se: Design e comunicação visual (Martins Fontes – Selo Martins). Artista e designer, Uno Spettacolo di luce, Spazio abitabile 1968-1996.” MUNARI, Bruno.  Das coisas nascem coisas; tradução José Manuel Vasconcelos. - 3. ed. – São Paulo: Martins Fontes- selo Martins, 2015.

2 RESENHA DAS COISA NASCEM COISAS

2.1 Dados sobre a obra

             Das Coisas Nascem Coisas é considerada uma obra primordial na área do Design por auxiliar na compreensão do mesmo de uma forma mais abrangente, com destaque para a metodologia de projetos. Escrito em 1981, pelo designer Italiano Bruno Munari, o livro retrata, para além do papel do designer e as consequências sociais de seu trabalho, a importância do uso de métodos para resolução de problemas de modo simples e eficaz. O autor aborda o “saber projetar” de forma a escrever não somente para designers, mas para todos os leitores de diversas áreas relacionados ao desenvolvimento de projetos.  

2.2 Resumo da obra

             O livro “Das coisas nascem coisas” de Bruno Munari, artista plástico, visual, designer e escritor italiano, é destinado àqueles que pretendem aprimorar seu conhecimento, ou estão iniciando uma carreira, no design. De forma simples e prática, Munari teve como objetivo ensinar ao leitor o desenvolvimento de projetos através de métodos, visando o melhor resultado para estes.

             O livro começa com a apresentação do método cartesiano, contendo quatro regras; nunca aceitar algo como verdadeiro sem conhecê-lo evidentemente, dividir o problema em partes, conduzir uma ordem dos pensamentos sendo do mais simples para os mais complexos, enumerar todos os problemas a fim de não omitir nada.

             Depois, o autor destaca o quão simples pode se tornar um projeto se tivermos os métodos certos para tal. Ele também explica que o método não é muito mutável e que precisa, na maioria das vezes, apenas de adaptações para cada uma das áreas.

             Conseguinte, há dizeres a respeito do luxo e de como não pode ser considerado uma questão de design, pois não valoriza a funcionalidade e é basicamente a manifestação da riqueza grosseira de forma esnobe.

             Nos próximos capítulos, são mostrados problemas dos mais simples aos mais complexos, em um deles Munari usa uma receita de arroz verde para nos mostrar como a metodologia está presente no cotidiano e como seguir todos os passos na ordem correta reflete no resultado do experimento. Ainda fala sobre criatividade e de como esta está interligada com o método: “Criatividade não significa improvisação sem método: dessa maneira só se cria confusão, e planta-se nos jovens a ilusão de que artistas devem ser livres e independentes”. Visto isso, o autor defende a ideia de que não é necessário criar tudo, desde o início, todos os dias, causando certo conforto e alívio ao leitor, principalmente se o mesmo estiver iniciando seus conhecimentos na área de design.

             Logo após, são citados variados setores em que se podem encontrar problemas de design, podendo ser alguns deles: mobiliário, campismo, instrumentos de medicina, jogos e brinquedos e mostra o Luna Park como exemplo de construção que ajuda a entender como simplificar os problemas. Também é falado sobre o que é um problema e ensina a como identificar e solucionar um problema. O autor diz que “Quando um problema não pode ser solucionado, não é um problema. E se ele tem solução, também não é um problema.”.

             Os problemas são gerados por necessidades dos usuários e solucionados por um percurso em que há a definição do problema, escolher o tipo de solução, separar os componentes do problema (o que remete ao método cartesiano), fazer uma coleta de dados e materiais, analisar os dados disponíveis para a solução, criar, experimentar, produzir o modelo, verificar o modelo com opiniões de usuários e após todo esse processo inicia-se o desenho do modelo. Para facilitar a compreensão também contêm, no livro, diversos modelos de esboço e de desenhos em perspectiva e explica a importância de simplificar os problemas, descartando o que não serve para a realização dos objetivos, e da coerência formal que se baseia em uso de elementos iguais.