Deficiência Intelectual Síndrome de Down
Por: LOURDESCOIMBRA • 13/5/2016 • Seminário • 2.294 Palavras (10 Páginas) • 303 Visualizações
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO , CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIOR
DISCIPLINA : POLÍTICA INCLUSIVA I
PROFª CLAUDICÉA DURANS
ESTUDO DE CASO
DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
SÍNDROME DE DOWN
Cristiane Macau
Maria de Lourdes Pinheiro C.
Deficiência Intelectual
Síndrome de Down
- Introdução
O nome Síndrome de Down surgiu a partir de John Langdon Dow , médico inglês descreveu , em 1866 , pela primeira vez as características de uma criança com a síndrome . A síndrome também pode ser chamada de Trissoma 21 , e seus portadores de trissômicos .Esses nomes começaram a ser utilizados depois que Jérôme Lejeune , médico francês , identificou , no início do século XX , no par de cromossomo extra nas células de pessoas com a síndrome .
As pessoas com síndrome de Down apresentam características físicas semelhantes e estão sujeitas a algumas doenças . Embora apresentem dificuldades intelectuais e de aprendizado , são pessoas que estabelecem boa comunicação e também são sensíveis e afetivos , com prejuízo cognitivos , mas que em alguns casos podem apresentar variações de comportamentais .Assim a personalidade varia muito de pessoa para pessoa, podendo apresentar distúrbios de comportamento. A atitude de uma pessoa com a Síndrome de Down pode varia de acordo com seu potencial genético e as características culturais do meio que convive. Normalmente as pessoas apresentam em suas células 46 cromossomos, que vem em 23 pares. As crianças com a Síndrome de Down têm 47 cromossomos, pois têm três cópias do cromossomo 21, ao invés de duas.
O que está cópia extra de cromossomos provocará no organismo varia de acordo com a extensão dessa cópia, da genética familiar da criança, além de fatores ambientais e outras possibilidades.
O sistema educacional contemporâneo tem realizado uma busca de respostas para as discussões sobre o processo inclusivo, iniciado em 1990. O objetivo dessas ações é proporcionar a equidade de oportunidades as pessoas com deficiências. Para tal, procuram-se subsídios teóricos para garantir a qualidade dessas ações.
Os conhecimentos sobre Síndrome de Down começaram no século XIX, e novos estudos surgem constantemente com propostas inovadoras sobre o tema. Através de pesquisas realizadas sobre a evolução dos estudos sobre a Síndrome de Down ou Trissomia 21, verifica-se um fato interessante e importante, que é a imagem que a sociedade produziu, por muitos anos, sobre as pessoas que apresentam está síndrome.
Por um longo período as crianças com Síndrome de Down eram consideradas com pessoas retardas e incapazes. Mas isso não ficou só no passado, infelizmente encontram-se algumas distorções em relação ao conceito de Down, que é constantemente confundido com deficiência mental.
Contata-se ainda a presença de ideias estigmatizadas e rotulação em relação à pessoa com síndrome. Portanto é necessário uma formação adequadas dos profissionais envolvidos no trabalho de pessoas com Síndrome de Down, no sentido de melhor preparação para lidar com as diferenças inerentes às suas capacidades cognitivas.
Com o objetivo de relacionar as atitudes de uma aluna com Síndrome de Down diante das situações de aprendizagem com as discussões teóricas desenvolvidas em sala de aula , apresentaremos um estudo de caso .
Estudo de caso sobre doença intelectual – Síndrome de Down
Caso de Sarah Cristina
Etapa 1- Apresentação do problema
Sarah Cristina Santos Santos apresenta deficiência intelectual possui Síndrome de Down ou Trissomia 21. A sua mãe acredita que foi um acidente genético mais que provavelmente o avanço da idade materna (44 anos), tenha contribuído para que ela nascesse com alterações cromossômicas.
Ela tem 9 anos , estuda na Escola Lírio do Campo (escola particular) inclusiva , localizada no Bairro Cidade Operária, cursa o 2º ano do ensino fundamental no turno vespertino, pois tem dificuldades em acordar cedo. Na escola que frequenta não possui um plano educacional especializado, mas tem apoio de psicólogo, assistente social e fonoaudiólogo. Mora com seus pais Verônica Cristina Santos (doméstica) e Teorano Júnior Santos (funcionário público-TJ) no mesmo Bairro. Não apresenta complicações respiratórias e/ou cardiológicas, é acompanhada pelo fonoaudiólogo e endocrinologista, pois não consegue falar claramente e está engordando demais .
Na escola se encontra em estágio bem desenvolvido da linguagem escrita escreve seu nome trocando algumas letras , reconhece as cores e números, apesar da linguagem oral não ser bem clara às vezes torna-se difícil o entendimento do diálogo com pessoas que não fazem parte do seu convívio. Sarah em sala de aula é calma, apresenta pouco desvio de concentração, se interessa bastante pelas atividades propostas pela professora, manifesta grande interesse, e apresenta sagacidade particular para compreender regras de jogo e delas se beneficiar para ser a vencedora.
Ela se relaciona bem com os colegas e com a professora, interagem bem com a comunidade escolar, é solidária sabe partilhar.
Do ponto de vista motor não apresenta dificuldades , anda, corre e brinca normalmente.
Etapa 2- Esclarecimento do problema
Para estudar o caso Sarah, foi necessário que a sua mãe Verônica Cristina nos informasse alguns aspectos relacionados ao seu desenvolvimento e aprendizagem que podem explicar a natureza do problema. Esta etapa consiste na queixa trazida pela família, com a finalidade de identificar os aspectos das dificuldades ou potencialidades manifestadas por Sarah. No caso em questão, é importante esclarecer os seguintes aspectos:
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