Desafio Profissional
Monografias: Desafio Profissional. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ab450863 • 7/10/2014 • 5.492 Palavras (22 Páginas) • 351 Visualizações
Curso:Engenharia Cívil.
Disciplina: Cálculo I, Química, Estatística
Nomes: Edson Eduardo Ferreira de Faria. / RA- 9374331011
Joice Lisboa dos Santos. / RA- 9195302941
Ricardo Neri. / RA-9935844724
Aberaldo Francisco de Melo. / RA-8976182588
Titulo: Desafio Profissional.
Tutor: Rafaela Luciano
Ribeirão Preto. 10/09/2014
Passo 1
Ampliação dos conhecimentos e desenvolvimentos experimentais
Para a realização deste primeiro passo do desafio profissional, foi feito um levantamento bibliográfico, extraindo deste conhecimento sobre os combustíveis, subsidiando as definições legais, os problemas e benefícios para com o meio ambiente, e a problemática da adulteração.
A produção e o uso do etanol combustível no Brasil, desde 1975, constituem o mais importante programa de combustível comercial renovável implementado no mundo até hoje. Esse sucesso hoje reconhecido, aliado ao interesse crescente na substituição de derivados de petróleo, na redução de emissões de gases poluentes e na mitigação do efeito estufa, tem provocado uma intensa demanda de informações sobre o programa.
Cerca de 80% da produção brasileira de etanol tem como destino o uso carburante, 5% é destinado ao uso alimentar, perfumaria e alcoolquímica e 15% para exportação.
O etanol anidro é usado na produção da denominada gasolina C, que é a única gasolina que pode ser comercializada no território nacional para abastecimento de veículos automotores. As distribuidoras de combustíveis adquirem o etanol anidro das destilarias e a gasolina A (“pura”) das refinarias, fazendo uma mistura desses dois na proporção que pode variar entre 20 e 25% de anidro. Isso significa que as distribuidoras de combustíveis são, de fato, formuladoras de gasolina C: adquirem no mercado dois produtos (gasolina A e álcool anidro, que não podem ser vendidos separadamente ao consumidor final) e produzem um novo, a gasolina C, própria para consumo pelos veículos.
O etanol hidratado é usado diretamente no abastecimento de veículos automotores. É o álcool adquirido pelo consumidor no posto de abastecimento, para os veículos a etanol ou para os veículos com motor Flex-Fuel. Se o consumidor possuir um veículo com motor Flex ele pode utilizar exclusivamente o etanol.
Diversas experiências realizadas em vários países desde a década de 70 (Brasil, EUA, Canadá, Suécia, China, Índia, Tailândia, Colômbia, Jamaica etc.) vêm sucessivamente demonstrando a viabilidade técnica de uso de misturas etanol-gasolina em veículos (automóveis, picapes, motocicletas etc.) originalmente projetados para gasolina, sem a necessidade de quaisquer alterações no motor ou no veículo.
Praticamente todos os fabricantes mundiais de veículos consideram misturas contendo até 10% de etanol como aceitáveis. Aliás, a utilização de misturas é normalmente a forma mais prática e rápida para se iniciar um programa de etanol combustível. Embora a definição do teor de etanol na mistura seja determinada principalmente pela disponibilidade do produto e por fatores econômicos e políticos, as especificações de combustíveis também podem ser um fator determinante nesse processo.
No Brasil, o conteúdo de etanol na gasolina é mais elevado que em outros países e pode variar de 20% a 25%. Em função dessa característica, os veículos já saem de fábrica preparados para essa faixa de mistura ou, se importados, recebem as adaptações necessárias (calibração do motor e substituição de alguns componentes por outros compatíveis com etanol). É importante ressaltar que toda a gasolina distribuída nos postos de abastecimento do país contém etanol.
Não há impedimento para o uso de misturas etanol-gasolina em veículos mais antigos. Entretanto, nesses veículos é comum a presença de depósitos formados pela gasolina no sistema de suprimento de combustível.
Portanto, quando se utilizar misturas etanol-gasolina pela primeira vez em veículos mais antigos, é recomendável que pelo menos as duas trocas iniciais do filtro de combustível sejam feitas com menor intervalo do que normalmente recomendado. Como o etanol tem a propriedade de limpar os depósitos da gasolina, essa prática previne o entupimento prematuro do filtro e consequentes efeitos indesejáveis na operação do motor.
Embora a grande maioria dos materiais utilizados nos veículos há muitos anos seja compatível com o etanol anidro utilizado na mistura com a gasolina, é recomendável conferir periodicamente o estado das borrachas, materiais plásticos e componentes metálicos em contato direto com o combustível para verificar a sua integridade.
É importante que o etanol misturado na gasolina seja do tipo “anidro” e tenha características de qualidade apropriadas para esse uso. Onde misturas etanol-gasolina são utilizadas, é comum a adoção de especificações de qualidade de produto tanto para o etanol como para as misturas. Especificações brasileiras atualizadas podem ser obtidas no site da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. (www.anp.gov.br)
Etanol e gasolina têm boa miscibilidade e é relativamente fácil preparar suas misturas. O método mais simples, amplamente adotado no Brasil, é fazer a mistura na base da empresa distribuidora, quando se abastece o caminhão-tanque que irá levar o produto ao posto de venda ao consumidor. Esse processo pode ser feito manualmente, preferencialmente com o abastecimento do volume desejado de etanol e posteriormente da gasolina, ou feito por mistura automática na própria linha de abastecimento do caminhão-tanque.
A preparação da mistura requer os mesmos cuidados e medidas de segurança adotados no manuseio de qualquer combustível. A prevenção de contaminação da mistura com água é importante para evitar problemas no motor.
O Brasil tem sido o grande laboratório mundial para uso do etanol como combustível, tendo sido fabricados no País mais de 5 milhões de veículos especialmente projetados para uso exclusivo do produto. Apesar de o etanol ter um conteúdo energético menor que a gasolina pura (aproximadamente 65%), apresenta várias características técnicas, como a elevada octanagem, que o tornam perfeitamente adequado para uso como combustível e compensam
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