Desafio Profissional

1. INTRODUÇÃo

A introdução ilustra brevemente os objetivos do trabalho e as razões de sua elaboração, não devendo antecipar as conclusões e recomendações decorrentes do estudo. Apesar de figurar no início do trabalho, é a última parte a ser redigida em definitivo, visto constituir uma síntese de caráter didático das ideias e da matéria tratada.

Você deverá apresentar em linhas gerais, o que o leitor encontrará no desenvolvimento de todo o trabalho, baseando-se em todas as tarefas realizadas neste desafio, de forma resumida.

OBS: O foco do desafio é contribuir com ideias para o programa de Sustentabilidade da empresa L&Construção, considerando práticas sustentáveis que colaborem com a sociedade, valorização da marca da empresa, aumento de lucros e competitividade.

2. DESENVOLVIMENTO

PASSO 1: Diagnóstico dos impactos da Construção Civil para o meio ambiente

Além do intenso consumo de recursos naturais, a construção civil interfere diretamente na modificação da paisagem e assim como todas as demais atividades, geram resíduos.

Por muitas vezes, estes resíduos não tem local para serem despejados, sendo assim uma das maiores preocupações das empresas de construção civil e da população.

Na atualidade, procura-se encontrar soluções para que sejam feitas reciclagens, embora nem todos os resíduos possam ser reciclado pois oferecem grande risco à saúde.

No Brasil, o RCC (resíduos de construção civil) pode representar de 50% (cinquenta por cecnto) a 70% (setenta por cento) da assa dos resíduos sólidos urbanos. – ( dado retirado do IPEA aonde utilizou como base os RSUs (Brasil, 2005b).

A Resolução Conama no 307/2002 propõe a seguinte definição para RCC em seu Artigo 2º :

- resíduos da construção civil: são os provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc., comumente chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha (Brasil, 2002, Artigo 2º , inciso I).

Em seu artigo 3º, alterada pela Resoluçao Conama número 348/2004 (artigo 3º inciso IV) propõe a classificação dos resíduos de construção civil (RCC), seguindo da divisão:

I - classe A - são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como:

a) de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de infraestrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem;

b) de construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e concreto;

c) de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto (blocos, tubos, meios-fios etc.) produzidas nos canteiros de obras;

II - classe B - são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos, papel/papelão, metais, vidros, madeiras e outros;

III - classe C - são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação, tais como os produtos oriundos do gesso;

IV - classe D - são resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como tintas, solventes, óleos e outros ou aqueles contaminados ou prejudiciais à saúde oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros, bem como telhas e demais objetos e materiais que contenham amianto ou outros produtos nocivos à saúde (Brasil, 2002, Artigo 3º ).

A CBIC (Câmara Brasileira ad Indústria da Construção Civil) realizou um estudo aborndando os impactos ambientais para a atividade de de produção que acontecem nos canteiros de obra. Criou então uma tabela apontando os principais impactos (página cinco link em referências).

Veja um resumo do que foi feito:

Recursos:

O consumo de recursos (incluindo perda incorporada e embalagens), consumo e desperdício de água e energia elétrica afetam principalmente:

No solo – alterando as propriedades físicas, causando processos erosivos, esgotando reservas minerais;

Na água – sua escassez

No meio biótico – a alteração na dinâmica do ecossistema global

Ao trabalhador – afeta nas condições de segurança

Na vizinhança - condições de segurança, danos a bens edificados

Sociedade – aumento no volume de aterros de resíduos, escassez de energia elétrica.

Infraestrutura do canteiro de obras:

Interfere diretamente no solo alterando as propriedades físicas, causando erosões, contaminações químicas, esgotando reservas minerais, deteriorando; na qualidade do ar, poluição sonora; na qualidade das aguas subterrâneas e superficiais, regimes de escoamento, qualidade de sólidos, na escassez.

No meio biótico interfere na fauna e flora locais, dinâmica do ecossistema local e global.

Ao trabalhador envolve saúde e segurança, já para os vizinhos, afeta na qualidade da paisagem, condições de saúde, no tráfego de vias locais, pressão sobre serviços urbanos, condições de segurança, riscos aos danos dos bens edificados, drenagem urbana, causando desconforto para a comunidade;

E para a sociedade , a escassez da energia elétrica, a pressão sobre serviços urbanos, aumento de volumes de aterros de resíduos e interferência na drenagem urbana.

Em todas as fases da obra, ou seja, serviços preliminares (na demolição, limpeza superficial do terreno), infra-estrutura (fundações, rebaixamento do lençol, escavações e contenções), estrutura, vedações verticais (alvenarias, divisórias, esquadrias), cobertura e proteção (telhado, impermeabilização), revestimentos