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Desenvolvimento Humano

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Por:   •  23/5/2014  •  594 Palavras (3 Páginas)  •  317 Visualizações

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A ciência e a construção do homem novo necessário ao capital homem produtivo/homem biológico.

A autora inicia o livro com o contesto Europeu no século XIX, as revoluções industriais e suas consequências, trazendo a necessidade de um homem novo em aspectos mentais, intelectual, culturais e físico.

Em tal situação a Educação Física se tornou a expressada sociedade e também referencia de corpo saudável e passou a ser receitada por médicos como um remédio. Tem-se o ideal de criar uma nova sociedade fundada em liberdade, fraternidade e igualdade, onde se consolidava o capitalismo.

Esta sociedade era estudada através da ciência biológica, que usava da observação, experimentação e comparação. E então o homem biológico passa a ser o centro desta nova sociedade onde a descoberta cientifica traziam a evolução dos instrumentos de trabalho e consequentemente uma maior produção, todavia segregava a sociedade dividindo as classes. E a classe alta, a burguesia, tinha plena noção de que era uma classe o que acontece bem mais tardio com a classe operaria.

Na criação desta nova sociedade teve-se o uso do pensamento naturalista positivista e da ciência positivista, e um modelo de conhecimento adotado por ele foi o mecanicista que consisti em uma tríade: o sujeito que conhece o objeto do conhecimento o conhecimento como produto, nele o individuo aparece como independente da cultura, tal modelo justifica as desigualdades sócias como desigualdades naturais.

A sociedade passa a ser comparada com o orgânico com o pensamento de que ela evolui do simples para o complexo, porem que a evolução é independente da ação humana, pois ate o homem esta sujeito aos seus determinantes biológicos. Unindo o organicismo, evolucionismo e mecanismo tem-se uma grande evolução das tecnologias laboratoriais e industriais.

Havia um grande contraste nesta época na Europa, nunca se tinha acumulado tanto dinheiro, todavia parte do continente se encontrava em uma miséria generalizada, e jamais se viu tamanha degradação social. A busca por Mao de obra era muito grande vinda dos industriais, pois tinham vários cargos para se preencher, e tais cargos eram julgado de acordo com as “aptidões naturais” de cada um, o que ocasionava uma grande desigualdade entra as classes.

Como o crescimento das cidades de área industrial na Europa foi rápido e desordenado, principalmente nos países centrais de dupla revolução (França,Inglaterra), a limpeza das ruas e o serviço sanitário não acompanhou o crescimento, o que ocasionou grandes epidemias como cólera, tifo e febre, mas como os pobres viviam longe dos centros esses problemas não incomodavam os burgueses. A ideia de igualdade, fraternidade e liberdade estava presente apenas na vida dos burgueses.

A partir de 1948 a classe operaria começou a tomar ideia de si como classes evidenciaram isto através da revolução social com sua resistência e força. Nesta época as epidemias já incomodam a burguesia, que resolve dar uma higienização educativa e formação de hábitos morais para essa classe, e é então que a Educação Física começa a se incorporar.

Com cargas abusivas de 14 a 16 horas de trabalha o movimento operário ganhava força, e nele se encontrava algo novo, a consciência de classe e a ambição de classe. Com essa ameaça a burguesia passou a procurar explicações

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