Diferenças entre o “Modelo Hipocrático, Energético, Holístico, Natural Homeopático” e o “Modelo Alopático, Químico da doença”
Por: Agda Trefft • 6/11/2015 • Resenha • 1.506 Palavras (7 Páginas) • 1.257 Visualizações
Diferenças entre o “Modelo Hipocrático, Energético, Holístico, Natural Homeopático” e o “Modelo Alopático, Químico da doença”.
2014
a) Lei de Arndt-Schultz.
A lei de Arndt-Schultz é estabelecida pelo fato de que “estímulo químico forte gera baixa energia vital” e “estímulo químico fraco gera alta energia vital”. Portanto, a homeopatia ao se utilizar de estímulos energéticos que passa pelo processo de diluição e dinamização, gerando uma alta energia vital no indivíduo que se trata através dela.
b) Princípios da Lei de Hering.
Hering instituiu quatro princípios básicos aos homeopatas para sua prática diária. Estas leis são um “caminho seguro para se conhecer e interpretar os fenômenos fisiopatológicos que ocorrem no enfermo”. Através deles é possível saber se o doente está sendo curado ou está adoecendo mais.
São eles:
- “A cura procede de dentro para fora espontaneamente em todos os pacientes.”
A cura procede no sentido centrífugo (de dentro para fora) através das exonerações. Quando os sintomas são suprimidos, ocorre o agravamento da doença.
- “A cura procede de cima para baixo, em certos processos patológicos que abarcam a totalidade do indivíduo.”
A cura segue de um órgão mais importante para um órgão de menor importância. Ex.: se a doença sair do cérebro primeiramente, curando medos e ansiedades, surgirão sintomas em outro órgão de menor importância, como coração, pulmões, rins, intestinos, ossos, músculos e pele.
- “Os sintomas desaparecem na mesma ordem em que surgiram, aliviando-se primeiro os órgãos mais importantes ou mais vitais após os menos importantes e finalmente, as mucosas e a pele.”
Foi detalhada por Vithoulkas (apud MORENO, 2007, p.28) (homeopata da Grécia atual) a funcionalidade do item 3 da lei de Hering na qual ele afirma que “o corpo humano, em sua complexidade, mantém uma hierarquia de importância dos seus órgãos e sistemas.”
Para Vithoulkas, a hierarquia dos sistemas é a seguinte:
Sistema Nervoso, Sistema Circulatório, Sistema Endócrino, Sistema Digestivo, Sistema Respiratório, Sistema Excretor, Sistema Reprodutor, Sistema Ósseo, Sistema Muscular.
Hierarquia dos órgãos do corpo físico respectivamente:
Cérebro, coração, glândula pineal, fígado, pulmões, rins, testículos/ovários, vertebras, músculos.
Portanto, conclui-se que: “se a doença progredir no sentido crescente, do cérebro para os músculos, é um indicador seguro de que a doença está em declínio.” Porém, “se as doenças caminharem no sentido dos músculos para o cérebro, é um indicador seguro de que o paciente está piorando”.
- À medida que vão desaparecendo os últimos sintomas, vão reaparecendo os sintomas mais antigos.
Sobre este item, Kent (apud MORENO, 2007, p.29) diz que a cura se processa na ordem inversa da sua aparição. A pessoa só estará curada após reaparecer os sintomas mais antigos no histórico de sua trajetória.
c) Modelo Hipocrático, Energético.
Baseando-se na Lei de Arndt-Schultz e na Lei de Hering, Moreno diz que a harmonização (cura) do indivíduo se dá devido à aplicação um estímulo energético positivo no ser vivo, que gera uma ressonância magnética. Sendo assim, aumenta-se a frequência da energia e eleva-se o padrão estabelecido no nível energético, mental, emocional e físico. (p.40)
d) Modelo Alopático.
“Um estímulo energético negativo, aplicado na fase biológica, clínica e anatômica ou local da doença, gerará uma ressonância eletromagnética que diminuirá a frequência da energia estabelecida naquela região”.
“À medida que esta baixa vibração sobrecarregar o padrão energético já desorganizado ali vigente, se instaurará um aumento crescente de vibrações com frequências mais baixas que interferirão nos níveis energéticos, mentais e emocionais do ser vivo. Isto acarretará em doenças recorrentes que causarão danos irreversíveis aos órgãos de maior hierarquia. (Lei formulada pelo autor, Professor José Alberto Moreno, com base na lei de Hering e na Lei de Arndt-Schultz)”. (p.78)
Segundo Moreno, a principal característica da Medicina Oficial ou Galênica é a aplicação de estímulo terapêutico negativo e seu objetivo é a supressão dos sintomas de uma doença. Médicos galênicos administram medicamentos químicos para sintomas locais a fim de erradicá-los e, se os mesmos desaparecerem, consideram-se vitoriosos. Utiliza-se a prática de extirpar o órgão doente ou substituí-lo quando já não é mais possível eliminar os sintomas da fase anatômica ou local das doenças.
“Como a pessoa é um todo, onde os órgãos estão conectados e correlacionados, permanecendo um órgão doente, este irá transmitir a doença para outros órgãos ou sistemas do corpo humano. A pessoa se torna cada vez menos energizada e cada vez, órgãos mais internos e mais importantes afetados.” (p.81)
Segundo Roberts, (50:112 apud MORENO, 2007, p.82) não há crime maior que fomentar e instigar supressões, pois podem ser causa de infecções e os sintomas em seu estado natural são sempre a expressão de enfermidades gerais. “A supressão é a fonte de muitas perturbações funcionais”, pois, conforme Moreno, “a secreção é o sintoma da doença”. (p. 82)
Conforme Hahnemann, (30:137 apud MORENO, 2007, p.91) erupções devem ser removidas somente pela cura interna e por remédios curativos que alteram o estado do todo.
e) Modelo da Medicina Galênica Psiquiátrica.
“Redução do doente à condição de morto-vivo.” (Jong Suk Yum apud MORENO, 2007, p.96).
Baseando-se na lei de Hering e na lei de Arndt-Schultz, Moreno afirma que: “um estímulo energético, químico direcionado às glândulas, a parte química ou biológica, visando apenas suprimir e silenciar os sintomas mentais e emocionais diminuirá a frequência da energia estabelecida no nível energético, mental e emocional. À medida que esta baixa vibração sobrecarregar o padrão energético já desorganizado ali vigente, se instaurará um processo de desarmonia dos sintomas energéticos. Este fato desencadeará um aumento crescente de vibrações com frequência mais baixa que interferirão também no nível físico do doente. A longo prazo, a pessoa poderá sofrer lesões irreversíveis no cérebro que não lhe permitirão recuperar o domínio da consciência, além de causar enfermidades físicas.” (p. 96)
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