Discriminação E Preconceito
Trabalho Universitário: Discriminação E Preconceito. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: michelletancredo • 17/5/2014 • 1.010 Palavras (5 Páginas) • 631 Visualizações
SUMÁRIO
1 - Introdução ............................................................................................................ 4
2 – Desenvolvimento ................................................................................................ 5
3 - Conclusão .......................................................................................................... 8
4 - Referências Bibliográficas ................................................................................ 9
1 – Introdução
Este trabalho tem como objetivo de conscientizar aos alunos o convívio com seus colegas sem nenhum tipo de discriminação e preconceito. Fazer de um ambiente de escola, uma grande lição de amizade e respeito um ao outro.
2 - A discriminação e o preconceito no ambiente escolar
A Escola é o tempo e o espaço da socialização, da aprendizagem da convivência. Considerando que nela se encontram diversas etnias reunidas, ela é o lugar da aprendizagem do espírito democrático e republicano.
Contudo, as nossas crianças, adolescentes e jovens trazem do berço familiar e cultural um profundo preconceito, em diferentes âmbitos da vida: preconceito étnico-racial, de gênero, de grupos socioeconômicos, de diferente orientação sexual, de diferentes identidades territoriais, em relação a portadores de necessidades especiais etc.
De acordo com a pesquisa Preconceito e Discriminação no Ambiente Escolar, realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) a pedido do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 96,5% dos entrevistados têm preconceito com relação a portadores de necessidades especiais, 94,2% têm preconceito étnico-racial, 93,5% de gênero, 91% de geração, 87,5% socioeconômico, 87,3% com relação à orientação sexual e 75,95% têm preconceito territorial.
Com relação à intensidade do preconceito, o estudo avaliou que 38,2% têm mais preconceito com relação ao gênero e que isso parte do homem com relação à mulher. Com relação à idade, 37,9% têm preconceito principalmente com relação aos idosos. A intensidade da atitude preconceituosa chega a 32,4% quando se trata de portadores de necessidades especiais e física em 26,1% com relação à orientação sexual, 25,1% quando se trata de diferença socioeconômica, 22,9% étnico-racial e 20,65% territorial.
O estudo indica ainda que 99,9% dos entrevistados desejam manter distância de algum grupo social. Os deficientes mentais são os que sofrem maior preconceito com 98,9% das pessoas com algum nível de distância social, seguido pelos homossexuais com 98,9%, ciganos (97,3%), deficientes físicos (96,2%), índios (95,3%), pobres (94,9%), moradores da periferia ou de favelas (94,6%), moradores da área rural (91,1%) e negros (90,9%).
Contra essa corrente, a primeira função da escola é problematizar e desnaturalizar esse preconceito discriminatório que existe em nossa sociedade. Essa percepção do preconceito se torna possível mediante a tematização das desigualdades sociais, geradas por um processo histórico de discriminação ou de privilégios para grupos socialmente dominantes. A partir da tematização do preconceito, poder-se-á verificar sua natureza irracional ou emotiva e refletir sobre suas possibilidades de superação.
Entre as possibilidades de superação destacamos a necessidade de elaborar projetos pedagógicos que demandem como conteúdo e como metodologia o encontro de diferentes etnias, gêneros, grupos socioeconômicos, portadores de necessidades especiais, de diferente orientação sexual, de diferentes identidades territoriais etc. Sem a convivência, não há possibilidade de quebrar as predisposições afetivas negativas. Por isso, a escola precisa criar espaços de vivências verdadeiramente democráticas. Esse é um conteúdo a ser apreendido de forma muito significativa.
De acordo com o diretor de Estudos e Acompanhamentos da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação, Daniel Chimenez, o resultado desse estudo será analisado detalhadamente uma vez que o MEC já demonstrou preocupação com o tema e com a necessidade de melhorar o ambiente escolar e de ampliar ações de respeito à diversidade.
"No MEC já existem iniciativas nesse sentido de respeito à diversidade, o que precisa é melhorar, aprofundar, alargar esse tipo de abordagem, talvez até para a criação de um possível curso de ambiente escolar que reflita todas essas temáticas em uma abordagem integrada", disse.
Combater o preconceito dentro
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