EDUCAÇÃO DIGITAL: POLÍTICA PARA COMPUTADORES INTERATIVOS E TABLETS.

UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP

ANA CRISTINA DA MOTA MENOEL

C324JJ-0

        

EDUCAÇÃO DIGITAL: POLÍTICA PARA COMPUTADORES INTERATIVOS E TABLETS.

ASSIS

NOVEMBRO/2014

ANA CRISTINA DA MOTA MANOEL

EDUCAÇÃO DIGITAL: POLÍTICA PARA COMPUTADORES INTERATIVOS E TABLETS

Trabalho realizado como exigência parcial da disciplina Atividade Prática Supervisionada do curso de Pedagogia.

Professora: Andreia Pantano

ASSIS

NOVEMBRO/2014

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................2

2. DESENVOLVIMENTO ........................................................................................................2 

3. CONCLUSÃO .....................................................................................................................7

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................9

ANEXOS...........................................................................................................................10

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1. INTRODUÇÃO

O objetivo deste trabalho é abordar o tema da inserção da tecnologia nas escolas, de como os profissionais e as instituições de ensino estão lidando com esses novos instrumentos que podem ser agregados ao ensino em sala de aula para auxílio do aprendizado fazendo uma análise de como estes vêm sendo utilizados e quais melhorias podem advir desse uso, sinalizando a importância do preparo dos profissionais que já receberam e vêm recebendo essas melhorias em termos de tecnologias e dos resultados dessas mudanças na relação aluno professor, em uma era em que estamos cercados desses objetos inovadores.

Fizemos uma pesquisa na escola: E.E. Prof.ª Maria Angela Batista Dias, situada na cidade de Paraguaçu Paulista, de ensino fundamental e médio, para amparar nosso trabalho. Conhecemos a escola e verificamos quais tecnologias vêm sendo usadas na instituição, como os alunos e professores interagem com elas, as opiniões dos profissionais sobre a inserção delas em seu campo de trabalho. Assim como nossas conclusões advindas dessa visita e pesquisa, do material examinado e o papel do pedagogo nessa nova situação de contar com o auxílio de tecnologias no ambiente de ensino, oferecidas pelo Estado e pelas instituições.

2. DESENVOLVIMENTO

Conforme os séculos foram se passando e a capacidade do homem de construir e fazer invenções foi aumentando, foram surgindo cada vez mais objetos para que ele utilizasse em seu favor para facilitar e agilizar suas atividades, fazendo com que o que antes demorava maior tempo para ser feito, passasse por um processo mais rápido. Foram surgindo avanços em tecnologias que fizeram a humanidade dar saltos gigantescos em matéria de comunicação, transporte, rompimento de barreiras continentais etc., como os carros a motor, telégrafo, telefone, lâmpada, computadores, celular...

Na atualidade, as tecnologias surgem uma atrás da outra, agilizando serviços que antes requeriam mais tempo para serem feitos, oferecendo uma gama de utilidades as pessoas. Nos surpreenderiam se esses objetos, tão usados pelos adolescentes, não chegassem também as escolas para auxiliar os profissionais do ensino.

As tecnologias são tão antigas quanto a espécie humana. Na verdade, foi a engenhosidade humana, em todos os tempos, que deu origem às mais diferenciadas tecnologias. O uso do raciocínio tem garantido ao homem um processo crescente de inovações. Os conhecimentos daí derivados, quando colocados em prática, dão origem a diferentes equipamentos, instrumentos, recursos, produtos, processos, ferramentas, enfim, tecnologias. (Kenski, 2007, pág. 15)

A cada dia o homem se torna mais dependente das tecnologias nas mais variadas situações, inclusive os alunos e os professores. A inserção das tecnologias no ensino é mais uma situação em que se poderá aproveitá-la para melhoramento, incremento e auxílio dos professores.

São vários os projetos do governo para adaptar as escolas aos tempos dos apetrechos tecnológicos, inclusive o da Educação Digital: Política para Computadores Interativos e Tablets, que planeja ceder as escolas um computador interativo – um equipamento desenvolvido pelo MEC, que reúne projeção, computador, microfone, DVD, lousa, acesso à internet e tablet.

Mas essas tecnologias cedidas pelo governo, aliadas ao ensino, só irão trazer melhores resultados com o investimento na formação dos professores em sua utilização, com os métodos pedagógicos adequados, somente assim tornando os projetos em sucesso na realidade.

Muitos profissionais que nasceram na época somente do “giz e lousa” acham difícil ou preferem nem tentar inserir algo que não usam tanto quanto a nova geração de profissionais se acostumara. Mas as instituições já vêm tentando fazer com que esses profissionais conheçam esses novos auxílios tecnológicos, não os fazendo aceitar incondicionalmente ou rejeitá-los, mas fazendo com que os olhem criticamente, para que saibam a hora de usar e a hora de dispensá-los, transformando-os, não em centro das aulas, mas em parceiros, auxílios na hora da aprendizagem.

É preciso que o professor, antes de tudo, se posicione não mais como o detentor do monopólio do saber mas como um parceiro, um pedagogo, no sentido clássico do termo, que encaminhe e oriente o aluno diante das múltiplas possibilidades e formas de se alcançar o conhecimento e de se relacionar com ele. (Kenski, 1999, pág. 47)

Com as infinitas possibilidades de dinâmicas nas salas de aulas com projetores, computadores para pesquisas, vídeos etc., os profissionais teriam melhores formas de prender a atenção dos alunos, cedendo a base para esse aprendizado, se utilizariam de mecanismos que lhes pouparia tempo e faria a aula fluir com maior aproveitamento; os alunos se identificando mais com os professores, por ver que a escola também fornece as comodidades das tecnologias tão usadas fora das salas de aulas, para enriquecer o ensino, fortalecendo a relação aluno professor.