EDUCAÇÃO DIGITAL: POLÍTICA PARA COMPUTADORES INTERATIVOS E TABLETS”
Por: nicefl • 21/10/2015 • Trabalho acadêmico • 5.341 Palavras (22 Páginas) • 302 Visualizações
INTRODUÇÃO
Este projeto tem como objetivo avaliar o uso da Tecnologia da Informação e Comunicação nas escolas, analisar como o governo está investindo na inclusão de computadores, tablets e novas tecnologias nas instituições. Foi feita uma pesquisa de campo na Escola Estadual Professor Jair Toledo Xavier, localizada em São Paulo/SP, onde foi possível analisar como são utilizadas essas tecnologias em benefício da instituição, professor e principalmente dos alunos. Assim, o presente trabalho busca identificar professores capazes de educar no nosso tempo com o auxílio das tecnologias digitais de informação e comunicação, entender como são utilizados os métodos de tecnologia inseridos dentro e fora.
JUSTIFICATIVA
Segundo o Ministério da Educação, o objetivo do projeto Educação Digital Política para computadores interativos e tablets, é oferecer instrumentos e formação aos professores e gestores das escolas públicas para o uso intensivo das tecnologias de informação e comunicação no processo de ensino e aprendizagem.
O tema escolhido entende-se que o uso das tecnologias em salas de aulas depende essencialmente dos professores para dar certo. Mesmo que todos os alunos tenham computadores, tablets, se o professor não é capaz de fazer uma relação educativa nada funciona. O professor é o elemento principal, porque é ele que dá sentido pedagógico as coisas.
Porém é importante ressaltar que o uso de artefatos tecnológicos não deve ser substituído pela relação professor-aluno. A entrega de tablets aos professores é feita para facilitar o dia a dia do professor, dando acesso a conteúdos digitais e mobilidade. É dever do pedagogo que esse meio seja usado de forma correta e construtiva para o melhor desempenho na educação.
DESENVOLVIMENTO
É possível afirmar que o desenvolvimento da humanidade só foi possível a partir do momento em que o homem foi capaz de alterar seu ambiente através do domínio da tecnologia. A capacidade do ser humano em criar e inovar tecnologias vem dando saltos cada vez maiores, tornando o tempo entre o lançamento de uma invenção e de outra cada vez menor.
O avanço tecnológico não está apenas presente em nossos lares, esquinas e etc, mas já se encontra, também, nas salas de aula. Hoje, é cada vez mais comum, principalmente nas escolas privadas, a substituição dos tradicionais quadros-negros por modernas ferramentas de interatividade, como tablets, computadores, projetores multimídia e etc. Além de representarem um diferencial para distinguir as escolas em um mercado cada vez mais competitivo, essas ferramentas são imprescindíveis para formar uma via de comunicação com as novas gerações, acostumadas a lidar com a chamada tecnologia de ponta bem antes de começarem a falar. Lévy (1993) devido ao não conhecimento do momento em que se vive, diante das velozes mudanças e inúmeras interrogações, ele afirma que muitas pessoas preferem abraçar as críticas sobre a técnica, nascidas do medo e da ignorância, do que investir em estudos para conhecer o que se passa.
Palavras de Lévy (1993), - O cúmulo da cegueira é atingido quando as antigas técnicas são declaradas culturais e impregnadas de valores, enquanto que as novas são denunciadas como bárbaras e contrárias à vida. Alguém que condena a informática não pensaria nunca em criticar a impressão e menos ainda a escrita. Isso, porque a impressão e a escrita (que são técnicas!) o constituem em demasia para que ele pense em apontá-las como estrangeiras. Não percebe que sua maneira de pensar, de comunicar-se com seus semelhantes, e mesmo de acreditar em Deus são condicionadas por processos materiais.
Para Rüdiger, teórico e crítico da cibercultura, Pierre Lévy não passa de “um ingênuo otimista por assumir as pretensas benesses do progresso tecnológico como suporte para uma fé cega nos destinos prósperos dos seres humanos”. Para Paul Virilio, considerado um dos maiores críticos de Pierre Lévy, Lévy é o “guru da Internet”, que favoreceu “arrastar para o terreno do delírio, um delírio de interpretação nefasto a respeito da cibernética e temas adjacentes”
ENTREVISTA
Entrevista Escola Pública
Entrevistadora:
E.E. Professor Jair Toledo Xavier
Rua Joaquim de Almeida Moraes, S\N São Paulo/ SP
Concedida pela / Realização da entrevista: 05 de setembro de 2014
P1. Nessa instituição de ensino existe algum projeto voltado para a educação tecnológica?
R: Sim, mas alguns equipamentos estão com defeitos e a demora no concerto ou na troca de novos equipamentos é longa e isso acaba nos dificultando.
P2. Que tipo de tecnologia são usadas em sua escola?
R: Computadores, televisores e data show.
P3. Que melhoria a tecnologia trouxe para a educação?
R: Trouxe pouca melhoria, pois no laboratório de informática a poucos computadores e muitos encontram- se com defeito, dificultando o acesso dos alunos a tecnologia.
P4. Como funciona a tecnologia em sua escola?
R: Quando funcionam os alunos tem acesso ao laboratório de informática, assistem filmes etc. Não á aulas de informática apenas usam o laboratório para pesquisas escolares.
P5. Sua escola possui aulas de informática? Se sim qual professor que acompanha?
R: Não
P6. É oferecido algum curso de capacitação tecnológica para professores da sua instituição?
R: Até o momento não.
P7. Como os alunos se adaptam a esse novo método e quais melhorias você apontaria?
R: Como estão acostumados com a tecnologia, para alguns isso não é novidade, porque muitos tem celulares de ultima geração e tem acesso fácil a todo tipo de informação.
P8. Como os professores utilizam essas tecnologias?
R: Vou falar como eu faço uso da tecnologia, faço pesquisas, tiro dúvidas que tenho (acredito que todos temos duvidas em determinados assuntos) que me ajudam na hora de ministrar minhas aulas, mas o uso correto da tecnologia é fundamental.
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