EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Tese: EDUCAÇÃO INCLUSIVA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: raianejulia10 • 15/6/2013 • Tese • 2.086 Palavras (9 Páginas) • 1.503 Visualizações
INTRODUÇÃO
Neste trabalho iremos discutir e entender, como todos sabem é um ensino centrado nos alunos especiais e em suas necessidades, criando uma espécie de ponte para que esses alunos com deficiência possam estudar e explorar horizontes de ensino na experiência de aprendizado. Veremos também qual é sua importância, por que existe tanto conflito nela, entre outros assuntos. Sabemos que nos dias de hoje ainda esta um pouco mais fácil lidar com a necessidade especial, pois o preconceito diminuiu, e a desigualdade social também. Mas quando eu digo que diminuo eu não quero dizer que acabou, por que ainda existem muitas pessoas que sofrem com o preconceito.
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A educação inclusiva é uma educação voltada de TODOS PARA TODOS onde os ditos "normais" e os portadores de algum tipo de deficiência poderão aprender uns com os outros. Uma depende da outra para que realmente exista uma educação de qualidade. A educação inclusiva no Brasil é um desafio a todos os profissionais de educação.
A educação inclusiva tem de atender esses educandos com qualidade, mas tem que dar condições e especializações aos profissionais, para que os objetivos e o desenvolvimento aconteçam.
Percebemos ao longo da história e, também na atualidade, que a maioria dos profissionais envolvidos na educação não sabe ou desconhecem a importância e a diferença da educação especial e educação inclusiva. Por essa razão, veio a realização deste artigo para o esclarecimento das pessoas envolvidas na educação e interessados.
Primeiramente, quando descobrimos uma determinada deficiência em uma pessoa ela deveria ser encaminhada aos profissionais especializados: psicólogos, neuropediatras, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e pedagogos especializados, entre outros. Isso é de extrema importância para o desenvolvimento físico e também cognitivo desse educando tão especial.
A CRIANÇA ESPECIAL E A ESCOLA
A criança portadora de necessidades especiais, como qualquer outra criança tem o direito de cursar uma escola e ter expectativas em relação ao seu futuro. Mas infelizmente, ainda no século XXI, existe um preconceito exagerado por parte da sociedade em geral e o mais grave: por parte daqueles que deveriam vir a lutar e dar exemplos dentro de uma sociedade, que são os educadores. Isto infelizmente ocorre em todo o segmento educacional brasileiro. Mas ainda existe pessoas e profissionais que vem trabalhando para minimizar essa vergonha que é o preconceito por parte dos educadores.
Como vem realizando a Psicóloga Marilda Da Silva na escola Carlos Saloni, em São José dos Campos (SP), onde aos poucos foi abrindo espaço para crianças com os mais diferentes tipos de deficiências. Ela relata que as crianças a ensinaram muito, melhorando-a como profissional e também como ser humano. Ela enfatiza que a diferença só acrescenta.
No início, como tudo que é novo causa muitas ansiedades, foram necessárias reuniões periódicas com todos os profissionais, mas hoje os encontros são mais esporádicos. Todas essas reuniões serviram de estímulo para esses profissionais, pois as aulas foram melhores preparadas enfatizando a socialização.
Infelizmente, essa é uma realidade e um sonho distante, de realmente incluir essas crianças em escola comum e atingir todos os objetivos, almejados por pessoas como, por exemplo, Hellen Keller. (Publicação Comemorativa do Centenário de Nascimento de Hellen Keller-Editada pela Fundação Para o Livro do Cego no Brasil - 1980). Hellen Keller nasceu em 27 de junho de 1880 em Tuscumbia Estado de Alabama USA. Aos 18 meses ficou surdo cega, devido a uma doença que foi diagnosticada na época como febre cerebral. Passou os seus primeiros anos de sua infância sem orientação adequada, até a chegada de sua professora Anne Sullivan, em março de 1887. A menina Hellen, aos 7 anos, ainda não falava e não compreendia os significados das coisas. Com o auxílio da professora Hellen, aprendeu a comunicação de sinais, o alfabeto manual, o sistema Braille e, com dez anos de idade, ela aprendeu a falar.
Com muita força de vontade cursou a faculdade de Filosofia, também aprendeu diversos idiomas. Ao longo de sua vida Hellen Keller escreveu inúmeros artigos e livros: "O Mundo em que Vivo", "A História de Minha Vida", entre outros. Hellen Keller faleceu aos 88 anos em sua casa "arcan Ridge", em 1968.
Hellen Keller foi uma grande heroína, apesar de ser uma surdo cega. Com o auxílio da digníssima Prof.ª Anne Sullivan viajou por todo o mundo dando uma grande contribuição para o avanço de políticas educacionais para a melhoria da qualidade do ensino e de vida dessas pessoas.
Enfim, todos podem aprender e ensinar, e também ensinar e principalmente aprender.
A diversidade humana é inegável. Mas a escola, apesar de ser um espaço sociocultural onde as diferenças coexistem, nem sempre reconheceu sua existência ou considerou-a na sua complexidade, em todos os elementos do processo pedagógico. Possibilitar essas diferentes presenças de forma harmoniosa e produtiva na escola, sempre foi um desafio, visto que, esta sempre buscou desenvolver um trabalho baseado na homogeneização, baseado e ‘justificado’ na premissa de que turmas homogêneas facilitam o trabalho do professor e facilitam a aprendizagem.
Assim, a escola historicamente se caracterizou pela visão da educação que delimita a escolarização como privilégio de alguns grupos, legitimando um processo de exclusão através de suas políticas e práticas educacionais, que reproduzem a ordem social. Sendo a escola, o espaço primeiro e fundamental da manifestação da diversidade, decorre a necessidade de repensar e defender a escolarização como princípio inclusivo, reconhecendo a possibilidade e o direito de todos que não são por ela alcançados. Desta forma, o movimento de inclusão traz como premissa básica, propiciar a Educação para todos, uma vez que, o direito do aluno com necessidades educacionais especiais e de todos os cidadãos à educação é um direito constitucional. No entanto, sabemos que a realidade desse processo inclusivo ainda é bem diferente do que se propõe na legislação e requer ainda muitas discussões relativas ao tema. O que podemos perceber é que numa comparação entre a legislação e a realidade educacional, a inclusão dos alunos que apresentam necessidades educacionais especiais no ensino regular
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