EFEITOS COLETIVOS DA PROGRAMAÇÃO

RESUMO

Esta proposta de monografia propõe-se a descrever o estado atual da atividade de teste de programas orientados a objetos e daqueles desenvolvidos utilizando componentes de software. O teste de software tem se mostrado importante para reduzir a quantidade de defeitos presentes nos produtos, atraindo o interesse tanto da academia quanto da indústria. À medida que surgem novas abordagens de desenvolvimento e tecnologias de apoio, surgem também novos desafios relacionados ao teste de software aplicado nesses contextos. Por exemplo, o paradigma orientado a objetos (OO) já consolidado entre a comunidade desenvolvedora e, mais recentemente, a programação orientada a objetos e componentes têm motivado diversos esforços dedicados ao estabelecimento de abordagens e critérios de teste nesses contextos. O objetivo deste texto é apresentar os aspectos teóricos e práticos relacionados à atividade de teste de software, tanto no contexto de software orientado a objeto quanto a componentes.

ABSTRACT

This monograph proposal sets out to describe the current state of software testing activity oriented to objects and those developed using software components. Software testing has shown to be important to reduce the quantity of those defects in products, attracting interest from academia industry. As there are new approaches to development and support technologies, there are also new challenges related to software testing applied in these contexts. For example, the object-oriented paradigm (OO) already established between the developer community and, more recently, the object-oriented programming and components have motivated many efforts dedicated to the establishment of test criteria and approaches in these contexts. The objective of this paper is to present the theoretical and practical aspects related to software testing activity, both in the software context object-oriented as the components.

LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Modelo encapsulamento ............................................................................ 13

Figura 2: Modelo herança-1 ...................................................................................... 14

Figura 3: Modelo herança-2 ...................................................................................... 14

Figura 4: Modelo polimorfismo-1 ............................................................................... 15

Figura 5: Modelo polimorfismo-2 ............................................................................... 15

Figura 6: Modelo polimorfismo-3 ............................................................................... 16

Figura 7: Modelo polimorfismo-4 ............................................................................... 16

Figura 8: Modelo herança múltipla ............................................................................ 17

SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 7

2- DEFINIÇÕES DE CONCEITOS BÁSICOs ............................................................ 9

3- TIPOS DE DEFEITOS EM POO ......................................................................... 11

4- EFEITOS COLATERAIS DA PROGRAMAÇÃO OO ........................................... 13

4.1- Encapsulamento ............................................................................. 13

4.2- Herança........................................................................................... 13

4.3- Polimorfismo ................................................................................... 14

4.4- Herança múltipla ............................................................................. 16

5- FAZES DE TESTE O.O ...................................................................................... 17

6- ESTRATÉGIAS E CRITÉRIOS DE TESTE ......................................................... 19

7- PROBLEMAS NO TESTE DE INTEGRAÇÃO .................................................... 22

8- FERRAMENTAS ................................................................................................. 23

9- CONCLUSÃO ..................................................................................................... 30

10- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................... 31

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1- INTRODUÇÃO

No decorrer dos tempos, novos paradigmas de programação as desenvolvidos com o objetivo de suprir deficiências dos paradigmas já existentes. No caso da orientação a objetos, essa surgiu para tentar suprir deficiências, principalmente relacionadas ao paradigma procedimental. O objetivo do paradigma procedimental é estruturar um problema em termos de um conjunto de dados e de um conjunto de procedimentos/funções que manipulam tais dados. Entretanto, quando grandes problemas precisam ser resolvidos utilizando-se tal paradigma, a dependência entre os procedimentos /funções e os dados torna-se muito grande, de modo que pequenas alterações em como os dados estão organizados podem levar a alterações profundas na forma com que os procedimentos/funções fazem acesso a esses dados.

Nesse sentido, o paradigma de programação orientado a objetos surgiu a fim de fornecer um mecanismo para isolar os dados da forma como são manipulados. A ideia por trás da orientação a objetos é agrupar em uma entidade (denominada classe) os dados (atributos) e os procedimentos/funções (métodos) que realizam as operações sobre os dados. Assim, os dados podem permanecer isolados (ou encapsulados na classe) e o acesso a eles só pode ser realizado por meio dos métodos definidos na classe, ocasionando o chamado ocultamento de informações. Desse modo, em vez de estruturar o problema em termos de dados e procedimentos/funções, na orientação a objetos o desenvolvedor é incentivado a pensar em termos de classes e objetos que podem ser