EQUAÇÕES DIFERENCIAS DA PRIMEIRA ORDEM COMUM
Tese: EQUAÇÕES DIFERENCIAS DA PRIMEIRA ORDEM COMUM. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: daniloadriel • 5/12/2013 • Tese • 760 Palavras (4 Páginas) • 458 Visualizações
INTRODUÇÃO
A Teoria das Equações Diferenciais é objeto de intensa atividade de pesquisa, pois apresenta aspectos puramente matemáticos e uma varias aplicações, além de apresentar diversas ramificações.
Exemplo de Equações Diferenciais Ordinárias:
█(@dR(t) )/dt=-kR(t)
Equação do tempo de decaimento
de uma substancia radioativa
As Equações diferenciais são ferramentas matemáticas usadas para calcular a evolução de sistemas. O objetivo da modelagem é encontrar a taxa de variação com o tempo das grandezas que caracterizam o problema. Resolvendo a equação diferencial (ou sistema de equações diferenciais) que caracteriza um processo, podem-se extrair informações sobre eles e prever o seu comportamento. A modelagem através de equações diferenciais fornece uma ferramenta poderosa para acessarmos o comportamento geral de vários tipos de sistemas.
EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINARIAS DE PRIMEIRA ORDEM
A ordem de uma equação diferencial é a ordem da derivada de maior ordem que aparece na equação. Apresentamos a seguir a forma geral de uma equação diferencial de primeira ordem:
dy/dx=(X,Y)
Entre vários exemplos de aplicações de Equações ordinárias de primeira ordem analisaremos a seguinte:
Crescimento de tumores.
Tem sido observado experimentalmente que microorganismos que se reproduzem de forma a ocorrer a “sua duplicação” (“mitose”), como as bactérias, tem sua taxa de crescimento proporcional ao volume de células divididas em um dado momento. Denotando por V(t) o volume de células divididas no tempo t. Então:
dv/dt=lV
Para alguma constante positiva l. A solução é V(t)=V0e^l(t-t0)
Onde Vo é o volume de células divididas no tempo inicial to. Então o volume de células divididas cresce exponencialmente com o tempo, ou seja, V(t)→∞, quando t→∞, o que é impossível de ser mantido para sempre, temos, então, um modelo de natureza razoável que tem melhor aplicabilidade em intervalos delimitados de tempo.
Por outro lado, o crescimento de tumores sólidos não é exponencial em relação ao tempo. Através de pesquisas verificou-se que uma boa aproximação de V(t) que melhor se adéqua aos dados obtidos da análise de vários tumores sólidos e dada pela equação:
V(t)=V0 exp(l/∝ (1-exp(-∝t) ))
Onde exp(x)=e^x l e ∝ são constantes positivas. A equação (10) é conhecida como uma relação de Gompertizian. A análise desta equação nos informa que o tumor cresce mais e mais lentamente com o passar do tempo e que o limite do volume de células divididas é aproximadamente: V0 .e^(l/∝).
Algumas aplicações:
Problemas de crescimento e decrescimento.
Seja N(t) a quantidade de alguma substancia ou população sujeita a um processo de crescimento ou decrescimento. Admitamos que a taxa de variação da quantidade da substância é proporcional a quantidade da substancia presente. Então entre os instantes t e t+Δt da-se a variação seguinte da quantidade em questão:
N(t+ ∆t)=N(t)+kN(β)∆t
Onde k é a constante de proporcionalidade e β∈[t,t+∆t] é um instante de referencia. Fazendo Δt→0, obtemos então a equação :
dN/dt=kN
Problemas de diluição.
Sendo um tanque com uma quantidade V0 de solvente, e com A quilogramas de soluto. Despeja-se mais solução com B concentração do mesmo soluto a uma razão de E litros por minuto. Ao mesmo tempo a solução escoa do tanque a uma razão de F litros por minuto. O problema consiste em determinar a quantidade de soluto no tanque em um instante T. Sendo Q(t) a quantidade de soluto no tanque no instante t. Temos então:
Q(t+∆t)=Q(t)+ (Qentra (β)-Qsai
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