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EQUIPAMENTO COMPACTO UNIFICADO POR SECADOR ELÉTRICO E PAPEL TOALHA PARA AS MÃOS

Por:   •  14/6/2018  •  Seminário  •  4.863 Palavras (20 Páginas)  •  215 Visualizações

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ESCOLA SENAI “GASPAR RICARDO JÚNIOR”

        

Guilherme de Souza Rocha

 

EQUIPAMENTO COMPACTO UNIFICADO POR SECADOR ELÉTRICO E PAPEL TOALHA PARA AS MÃOS

SOROCABA

2011


[pic 1]

Escola SENAI “Gaspar Ricardo Júnior”

Guilherme de Souza Rocha

EQUIPAMENTO COMPACTO UNIFICADO POR SECADOR ELÉTRICO E PAPEL TOALHA PARA AS MÃOS

Projeto de equipamento desenvolvido pela Escola SENAI “Gaspar Ricardo Júnior” em conjunto com a empresa LAAF AUTOMAÇÃO e apresentado ao INOVA SENAI 2011.

Prof. Marcelo Nogueira Tirolli

SOROCABA

2011

RESUMO

Hoje há no mercado dois sistemas diferentes para secar as mãos: as toalhas de papel e o secador elétrico. Ambos os sistemas quando unidos podem gerar grandes benefícios, tanto na produção e nos custos, quanto na qualidade da função executada e diminuição dos resíduos gerados. Este projeto tem por objetivo aperfeiçoar a função de secagem das mãos de forma econômica, eficiente e sustentável, esperando-se obter um produto compacto, que unifique o secador elétrico e as toalhas de papel, ambos sendo acionados de forma automática, dispensando o contato físico das mãos com o equipamento. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a ANVISA, as mãos são um dos principais meios de proliferação de vírus e bactérias de contato físico, e a higienização é uma das principais formas de eliminar a disseminação de certos tipos de microorganismos transmitidos através do contato com as mãos. Para uma boa higienização é necessário que as mãos estejam limpas e secas de forma a assegurar que não haja um ambiente propício à proliferação de culturas de organismos nocivos à saúde.

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        4

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA        7

2.1 Toalhas de Papel        8

2.2 Secadores Elétricos        11

3 OBJETIVOS        14

4 DESCRIÇÃO DO PROJETO        15

5 VIABILIDADE E IMPACTOS        22

5.1 Viabilidade e Impactos Econômicos        22

5.2 Viabilidade e Impactos Tecnológicos        23

5.3 Viabilidade e Impactos Ambientais        26

6 CONCLUSÃO        28

7 REFERÊNCIA        29


1 INTRODUÇÃO

Em uma sociedade cuja demanda por produtos tidos como sustentáveis cresce, verifica-se a necessidade de desenvolver equipamentos que causem uma redução dos custos e danos ambientais. Com isto, a otimização de equipamentos e processos comuns no cotidiano, mostra-se de extrema importância econômica e cultural. O ato de higienizar (lavar e secar) as mãos é um destes processos passiveis de melhorias.

Na história da humanidade, o ato de lavar as mãos como forma de higiene, surgiu “recentemente” (WILLIAMS, 2009). Em 1840, o médico húngaro Ignaz Philipp Semmelweis, mostrou que a higiene das mãos de profissionais da saúde evitava a transmissão de infecções entre crianças recém nascidas e suas mães, diminuindo drasticamente a taxa de mortalidade de 20% para 0,5% na maternidade onde trabalhara em Viena (FERNANDES, 2011). Em 1860, o cirurgião inglês Joseph Lister, difundiu o procedimento de lavagem e higienização das mãos em centros cirúrgicos reduzindo o número de infecções nos hospitais que adotaram tais práticas e, em 1857, o francês Louis Pasteur demonstrou a existência de microrganismos como possíveis causadores de doenças (WILLIAMS, 2009).

A prática de lavar as mãos teve início no meio científico europeu no século 19. Foi comprovada e disseminada por todo o mundo, e hoje é considerada pela ONU como uma das formas mais eficazes de se combater a diarréia e a hepatite, doenças que matam “hoje cerca de 3,5 milhões de crianças no mundo” (LIFEBUOY, 2011).

Verificou-se que secar as mãos de forma correta após lavá-las era indispensável no combate à proliferação de doenças contagiosas. Para secar as mãos eram usadas toalhas de tecido, mas era preciso fervê-las para esterilizar antes de sua reutilização e elas também deixavam resíduos de tecido contaminado. Em 1907, a empresa americana Scott criou as toalhas de papel. As toalhas de tecido foram substituídas pelas de papel por não deixarem resíduos, possuírem custo menor, e ainda serem descartáveis (MUNDODASMARCAS, 2011).

O lixo gerado pelo uso do papel tornou-se um problema para empresas que se preocupam com o meio-ambiente. As folhas utilizadas e descartadas podem estar contaminadas inviabilizando sua reciclagem. Com isso viu-se uma oportunidade de solucionar a contradição gerada (ANVISA): secar as mãos de maneira eficiente sem gerar resíduo.

 A solução encontrada foi o secador elétrico de mãos, desenvolvido em 1948, pelo inventor americano George Clemens (HO, 2000). Desde então o secador vem sido melhorado e modificado para se adaptar às necessidades de seus usuários e executar a mesma função da toalha de papel, mas com custo reduzido e sem resíduos após o seu uso. Este equipamento foi uma inovação que mudou o mercado para quem necessitava de um processo eficaz de secagem das mãos, mas se preocupava com o meio ambiente e com os valores gastos.

O secador parecia ter resolvido a questão, mas havia um problema que ainda perdura nos modelos fabricados atualmente: o tempo de secagem. Este tempo (cerca de quatro vezes maior do que no uso da toalha de papel) faz com que seus usuários não sequem suas mãos de modo eficiente, pois utilizam o aparelho abaixo do tempo requerido, deixando as mãos úmidas e quentes, contribuindo para proliferação de bactérias. Temos aqui outra contradição: secar as mãos de maneira eficiente no menor tempo possível.

O objetivo deste trabalho consiste em desenvolver um produto compacto que execute a função de secagem das mãos de forma eficaz, rápida, sem gerar resíduos e com baixo custo. Para alcançar este objetivo a metodologia utilizada se baseou em uma teoria desenvolvida na década de 1940 por um engenheiro russo chamado Genrich Altshuller. TRIZ, (em russo: Teoria para a Solução de Princípios Inventivos) como ficou conhecida esta teoria consiste na aplicação de alguns poucos princípios capazes de evidenciar o que Altshuller chama de contradições técnicas (NOBREGA, 2010). Nóbrega (2010) cita o seguinte exemplo como uma contradição técnica a ser solucionada: “querer um carro mais rápido e que também gaste menos combustível”.

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