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ESB Estudo Eletricas e Combustão

Por:   •  8/11/2018  •  Projeto de pesquisa  •  1.517 Palavras (7 Páginas)  •  161 Visualizações

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  1. ESTUDO COMPARATIVO
  2. ENTRE EMPILHADEIRAS
  3. ELÉTRICA E A COMBUSTÃO
  4. • Custo de operação
  5. • Consumo
  6. • Manutenção
  7. • Reparo
  8. • Peças de reposição
  9. Introdução
  10. > Empilhadeira Elétrica e à Combustão
  11. Através dos anos e como conseqüência dos contínuos avanços tecnológicos, vem sendo constatado que as empilhadeiras elétricas têm conseguido importantes vantagens com relação aquelas impulsionadas por motores a combustão interna, tanto no desempenho quanto na economia de operação e de manutenção.
  12. A empilhadeira elétrica é realmente ágil, segura e econômica, além da sua longa vida útil.
  13. Uma prova disto é que, na maioria dos países industrializados, estima-se que 80% das empilhadeiras são elétricas.
  14. A seguir mencionamos as vantagens destacadas das empilhadeiras acionadas com bateria chumbo-ácida.
  15. •        Ausência de Gases Tóxicos
  16. São as únicas empilhadeiras que não produzem gases tóxicos, sendo portanto, as mais adequadas para trabalhar em lugares fechados, não representando nenhum perigo para as pessoas que habitualmente desenvolvem atividades nesses ambientes. Pela mesma razão são indicadas para a movimentação de produtos que não devem ser contaminados, tais como comestíveis, medicinais, etc.
  17. •        Baixo Nível de Ruído
  18. Praticamente silenciosas ao moverem-se, apresentam condições confortáveis de trabalho, tanto aos operadores quanto às pessoas que trabalham no mesmo ambiente.
  19. •        Maior Segurança
  20. As empilhadeiras elétricas são as mais indicadas para trabalhar em áreas onde existem riscos de incêndio, ou onde se manejam cargas de fácil combustão (segundo normas internacionais de segurança). Este fato é reconhecido por empresas de seguro.
  21. •        Baixo Nível de Manutenção
  22. O menor uso de peças móveis, o sistema simples de transmissão e a ausência de vibrações  tornam  menos
  23. prováveis as possibilidades de falhas.
  24. A manutenção é muito simples, em intervalos maiores, e é realizada em muito menos tempo que o necessário para as empilhadeiras a combustão interna.
  25. Ao comparar uma empilhadeira elétrica com uma a combustão, deve se levar em consideração á ausência de embreagem, caixa de câmbio e todos os demais componentes próprios de um motor a explosão.
  26. •        Baixo Consumo
  27. As empilhadeiras elétricas têm um baixo consumo de energia, sobre tudo as equipadas com controle eletrônico, uma vez que este assegura uma operação ainda mais econômica, permitindo inclusive incorporar ao sistema temporizador o corte da corrente nos momentos em que o operador não está realizando nenhuma operação ou movimento com a máquina, evitando assim consumo desnecessário.
  28. Por outro lado o custo da energia elétrica é consideravelmente mais baixo se comparado com combustíveis líquidos ou gasosos.
  29. Este custo pode ser menor ainda, dependendo da localização geográfica e, fundamentalmente se as baterias forem carregadas nos horários noturnos, quando geralmente as tarifas são reduzidas.
  30. >        Empilhadeiras  Retráteis / Pantográficas e Contrabalançadas
  31. Quando falamos em empilhadeiras, vem à nossa mente a figura de máquinas contrabalançadas. Isto porque estas máquinas representam o início do sistema de verticalização, que são mais populares no Brasil.
  32. A empilhadeira contrabalançada é, digamos, uma máquina para serviços gerais, pois transporta em quase qualquer  terreno  e  ainda  empilha. Ocorre  que  esta  versatilidade  tem  um  preço: são  mais pesadas pois
  33. utilizam um contrapeso para compensar a carga que carregam, necessitam de corredores mais largos (raramente inferiores a 4 metros) e, devido aos pneus macios, tem limites de altura de empilhamento.
  34. Já as retráteis, são máquinas desenvolvidas posteriormente para uso específico em armazéns internos. Necessitam pisos bons para trabalhar. A vantagem é que é uma máquina mais simples que a contrabalançada; mais ágil pois permite ir para frente e para trás com um simples toque no painel ou no acelerador, sem que o operador tenha que olhar para trás já que opera de lado. Permite também armazenar em grandes alturas ( há casos de alturas acima de 10 metros ) com total segurança, pois suas rodas são de poliuretano rígido, garantindo grande estabilidade ao conjunto. Mas a principal vantagem é poder trabalhar em corredores de até 2,80 metros, o que diminui significativamente os espaços ociosos.
  35. Estudo de custos
  36. O propósito deste estudo é oferecer um quadro comparativo de custo de operação, consumo, manutenção, reparos e peças de reposição das empilhadeiras elétricas e a combustão.
  37. No que se refere a manutenção, reparos e peças de reposição foram considerados:
  38. •        máquinas a combustão: a parte motriz e de transmissão;
  39. •        máquinas elétricas ( retráteis e contrabalançadas ): os motores e o controlador de velocidade.
  40. Não foram levados em conta os demais componentes, como: diferencial/tração, torre de elevação, cilindros hidráulicos, circuito hidráulico, freios, etc., já que estes são comuns para os três tipos de empilhadeiras.
  41. Bases de estudo
  42. Capacidade da empilhadeira comparada: 2000/2500 Kg
  43. Período de trabalho: 120 horas semanais X 52 semanas/ano = 6.240 horas/ano
  44. Consumos
  45. •        Empilhadeiras a gás:
  46. Consumo médio: 2,5 Kg/hora
  47. Valor do combustível: R$ 31,78 por bujão de 20 Kg
  48.         2,5 Kg/hora X 120 horas x 52 semanas X 31,78   =     24.788,40
  49.                                                                            20
  50.         Custo anual de combustível:        R$ 24.788,40
  51. •        Empilhadeiras Elétricas Contrabalançadas:
  52.         Bateria de 72V-560A
  53. Utilização da bateria 80%. A empilhadeira elétrica dispõe de um indicador de  carga de bateria que permite manter sempre uma reserva de carga de 20%.
  54. Em caso de precisar de maior autonomia de trabalho, pode-se regular até um mínimo de 10%.
  55. Total de energia da bateria: 40.3 Kw
  56. Utilização da bateria: 80%: 32,2 Kw
  57. Fator de correção por perda de carga: 12%: 36Kw
  58. Uma bateria supre 8 horas de trabalho: 36Kw: 8= 4,5 Kwh
  59. Custo da energia elétrica: 0,09 R$/Kw
  60. 4,5KwX 0.09 R$/KwX 120 horas X 52 semanas/ano: R$ 2.52720
  61.         Custo anual da energia elétrica:        R$ 2.527.20
  62. •        Empilhadeiras Retráteis:
  63. Bateria de 48V — 608A
  64. Utilização de bateria 80%. A empilhadeira retrátil dispõe de um indicador de carga de bateria que permite manter sempre uma reserva de carga de 20%.
  65. Em caso de precisar de maior autonomia de trabalho, pode-se regular até um mínimo de 10%.
  66. Total de energia da bateria: 29.1 Kw
  67. Utilização da bateria: 80% : 23.3 Kw
  68. Fator de correção por perda de carga: 12% : 26.1 Kw
  69. Uma bateria supre 8 horas de trabalho: 26,1 Kw: 8 = 3,26 Kwh
  70. Custo da energia elétrica: 0,09 R$/Kw
  71. 3.26Kw X 0.09 R$/Kw X 120 horas X 52 semanas/ano: R$ 1.830,81
  72.         Custo anual da energia elétrica:        R$ 1.830,81
  73. Resumo
  74. Como resultado das tabelas anteriores, elaboramos as tabelas comparativas entre os três modelos estudados.
  75. Notamos uma diferença significativa entre os gastos da máquina a combustão e as elétricas, o que prova o enunciado no início do estudo. Embora o custo de aquisição das máquinas elétricas seja maior, isto se deve principalmente as baterias que, numa analogia grosseira, pode-se dizer que estamos antecipando em um ano a compra de combustível.
  76. Todavia, quando colocamos estes dados num fluxo de caixa de 5 anos, a vantagem das elétricas se mostra de forma incontestável. Tomamos 5 anos como base, pois as baterias têm uma vida média de 5 anos, isto é, depois deste período deverão ser repostas. Já as máquinas, no ritmo do estudo de 3 turnos, é mais do que razoável termos a depreciação completa em 5 anos, mesmo porque se trata de veículos.
  77. Em resumo, em 4 anos, em ambos os casos, é possível se comprar outro equipamento só com a economia gerada pelas máquinas elétricas.
  78. Assim, em todos os estudos de movimentação de materiais, as máquinas elétricas têm se destacado, tanto assim que nos anos de (2008/2009/2010) venderam, no Brasil mais máquinas elétricas do que à combustão.

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