ESTUDO DE CASO DO RESTAURANTE FELLINI
Dissertações: ESTUDO DE CASO DO RESTAURANTE FELLINI. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 8/5/2014 • 2.525 Palavras (11 Páginas) • 950 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
O tema RESTAURANTE FELLINI: gestão com pessoas objetiva a compreensão e contextualização dos assuntos tratados nas disciplinas do segundo semestre do curso Recursos Humanos. Irá tratar das ações utilizadas para melhorar o atendimento, qualidade de vida do trabalhador, a liderança exercida para o sucesso do empreendimento.
A gestão de recursos humanos tem passado por grandes transformações nestes últimos anos, em função da necessidade das empresas de incrementar a sua capacidade competitiva para enfrentar a concorrência dos mercados globalizados.
2 DESENVOLVIMENTO
A legislação trabalhista não dispõe de nenhum dispositivo que disciplina a jornada de trabalho flexível, somente estabelece que a jornada normal de trabalho é de 8 (oito) horas diárias e de 44 (quarenta e quatro) horas semanais. A jornada flexível é resultado de flexibilização da relação capital e trabalho através da parceria entre empregador e empregado que nos dias atuais está cada vez mais freqüente.
As pessoas passam boa parte de suas vidas trabalhando dentro das organizações. E as organizações, por sua vez, dependem das pessoas para poderem funcionar e alcançar sucesso. De um lado, o trabalho absorve considerável tempo de vida e de esforço das pessoas que dele dependem para sua subsistência e sucesso pessoais. Crescer na vida e ser bem-sucedido quase sempre significa crescer dentro das organizações. De outro lado, as organizações dependem diretamente das pessoas para operar, produzir seus bens e serviços, atender seus clientes, competir nos mercados e atingir seus objetivos globais e estratégicos. Com toda certeza, as organizações jamais existiriam sem as pessoas que lhe dão vida, dinâmica, impulso, criatividade e racionalidade. Na verdade, cada uma das partes depende da outra. Trata-se de uma relação de mútua dependência na qual há benefícios para ambas as partes. O horário de trabalho flexível é um sonho para muitas pessoas que desejam ter uma melhor qualidade de vida, saúde e bem-estar, podendo dedicar-se mais à família, representando um equilíbrio perfeito entre a esfera pessoal e profissional.
A modernização e globalização do mundo de hoje está beneficiando muitos com a jornada flexível. Com o comprovado aumento da eficiência por parte do empregado, organizações buscam alternativas que favoreçam as condições de vida e trabalho, sem deixar de atender os interesses organizacionais. O empregado aumenta seu senso de controle fortalecendo um ambiente de responsabilidade e comprometimento com as tarefas a serem desempenhadas.
A organização que contrata um profissional com autonomia de horário terá um profissional mais dedicado, satisfeito, mais disponível, comprometido e concentrado com as tarefas, obtendo melhores resultados de produtividade. Isso ajuda muito no equilíbrio da vida profissional reduzindo o cansaço e o estresse. Essa flexibilidade de horário é um benefício que motiva e mantém o melhor profissional mais tempo na organização.
Vivemos na era Pós-industrial, um novo mundo, onde o trabalho físico é feito pelas máquinas e o mental, pelos computadores. Nela cabe ao homem uma tarefa insubstituível: ser criativo, ter idéias. A era Pós-Industrial é conhecida também como a era da Informação e do Conhecimento. Mas é preciso distinguir informação de conhecimento. Informação pode ser encontrada numa variedade de objetos inanimados, desde um livro até um disquete de computador, enquanto o conhecimento só é encontrado nos seres humanos. A informação torna-se inútil sem o conhecimento do ser humano para aplicá-la produtivamente.
Estamos vivendo numa época de muitas transformações e o aprendizado contínuo se torna imprescindível. É preciso especializar-se, unindo conhecimento teórico com experiências e criatividade. As organizações devem esquecer-se de conquistar bons resultados com baixos salários, pois a qualificação está cada vez maior. As organizações precisam proporcionar ambientes de tarefas mutáveis e instáveis, e mais dinâmicos, para atrair profissionais capacitados a produzir produtos criativos e inovadores.
Na era da informação, o capital financeiro está deixando de ser o recurso mais importante das organizações. O Capital interno que envolve a estrutura interna e as pessoas além do externo que envolve a relação com os clientes e fornecedores é determinado pelo grau de satisfação com que a organização resolve os problemas de seus clientes. O Capital Humano torna-se necessário, pois a capacidade de envolver seus profissionais na estrutura adequada trará bons resultados às organizações.
O produto do futuro é a informação, e o elemento fundamental do trabalho é o ser humano. É preciso que as pessoas saibam pensar e discernir entre o urgente e o importante. É necessário que as organizações trabalhem com inteligência e estejam preocupadas com o aprendizado e bem estar de seus colaboradores, uma vez que o sucesso estratégico está no uso inteligente da informação e na exploração das possibilidades inerentes à tecnologia de informação.
Tendo como missão o desenvolvimento e o crescimento de seus colaboradores, o aumento na produtividade e a motivação serão o retorno esperado. A organização que ousar mais, que tiver o espírito empreendedor e mantiver como um de seus objetivos fundamentais o desenvolvimento da sociedade a que pertence, triunfará em qualquer ambiente.
A nova organização precisa de pessoas com novo perfil, com novas competências e habilidades. Capacidade de trabalhar com outras pessoas, de entendê-las e motivá-las, como indivíduos e como membros de grupos.
As organizações sentem a necessidade de encontrar novas formas de funcionamento, visando a melhoria da qualidade, produtividade e satisfação. O desempenho de uma organização está intimamente relacionado às formas de interação daqueles que a compõem, conforme apontam diversos estudos de campo. Se, por um lado, a maioria dos especialistas aponta que o futuro pertence as organizações baseadas em equipes, por outro, constata-se que é raro encontrar grupos de trabalho funcionando verdadeiramente como uma equipe.
O líder deve prezar as qualidades das relações interpessoais e pela promoção da confiança mútua entre o profissional e o grupo. É um elemento fundamental para garantir a coesão do grupo e do processo que está conduzindo. É aquele que ajuda o grupo a enxergar o movimento que permeia o processo, a perceber o fio condutor da situação.
Ser líder de processos de desenvolvimento é mais do que ser alguém em que se percebe uma soma aleatória de qualidades e habilidades. Requer o exercício contínuo e consciente da conciliação dessas diferentes qualidades e a coragem de reconhecer e superar as próprias limitações. Exige que se articule coerência, eficiência e gentileza, sem que se dê conta da complexidade envolvida em qualquer processo de desenvolvimento e do grupo.
O líder estará desempenhando em profundidade o seu papel ao promover a aproximação dos envolvidos, a redução dos ruídos na comunicação, a clarificação das idéias e a diminuição das ambigüidades.
Os grupos informais consistem numa rede de relações sociais e pessoais que não é estabelecida formalmente, ou seja, surge da interação entre as pessoas, desenvolvendo-se espontaneamente quando as pessoas se reúnem entre si. A informalidade é geralmente, mais instável, pois está sujeita aos sentimentos pessoais, trata-se de uma natureza mais subjetiva, não possui uma direção certa e obrigatória.
Hoje, em qualquer tipo de empresa, existem grupos informais. O grupo informal é um bom lugar para líderes formais se desenvolverem, porém nem sempre um grande líder informal será um grande líder formal, pois eles podem falhar com o medo da responsabilidade formal.
Algumas vezes, o grupo informal se torna uma força negativa dentro da empresa, porém se a administração conseguir conciliar ou integrar os grupos informais com os formais haverá uma harmonização nas tarefas, o que se tornará uma condição favorável de rendimento e produção.
O grupo informal possui algumas vantagens como rapidez no processo, redução de comunicação entre chefe e empregado, motivação e integração dos grupos de trabalho. Como também pode possuir algumas desvantagens como desconhecimento de chefia, dificuldade de controle, atrito entre pessoas. Sabendo conciliar esse tipo de informalidade na sua estrutura organizacional poderá obter bons resultados.
Já os grupos formais são a estrutura que a grande maioria das empresas adota, é a estrutura deliberadamente planejada, e formalmente representada, em alguns aspectos, em organogramas. Nessa fase, a definição de suas atribuições se torna mais criteriosa.
No desenvolvimento de grupos formais devem-se considerar os seus componentes, seus condicionantes e seus vários níveis de influência. Pois será, a partir de uma estrutura bem implementada que uma empresa irá alcançar seus objetivos estabelecidos.
Podemos citar alguns dos principais fatores para a criação de um grupo formal empresarial, como focar os objetivos estabelecidos pela empresa, realizar atividades que podem chegar nesses objetivos, distribuir as funções administrativas para cada funcionário desempenhar, levar em consideração habilidades e limitações tecnológicas como o tamanho da organização.
Equipe, apesar de muitos pensarem ao contrário, é algo diferente de um grupo. Grupo é um conjunto de dois ou mais indivíduos que trabalham voltados para um objetivo comum, com papéis e funções definidos, reúnem-se por afinidades e para terem sucesso precisam ter uma ótima comunicação. No grupo podemos encontrar, também, diversas deficiências, como por exemplo, as divergências em relação aos problemas de trabalho ou as diferenças dos valores pessoais de cada um, que acabam sendo manifestados no ambiente de trabalho, tornando as pessoas falsas, fingindo ser o que não são e principalmente, dizendo dar conta de um trabalho que não podem realizar sozinhas. Se há respeito e benefícios emocionais ou psicológicos, os resultados podem ser aceitáveis ou até mesmo bons. Mas mesmo assim é um grupo e não uma equipe. Já a equipe trabalha unida em prol de um único objetivo, ajudando uns aos outros em busca de cada conquista. Os líderes encontram-se presentes a todo o momento, atuam próximo a equipe e em conjunto com os membros, interagindo a todo instante. Não precisam dar ordens ou agir rudemente, são suficientemente seguros e não se sentem ameaçados pelos integrantes. Existem conflitos, mas são resolvidos da melhor forma, visto como fator de crescimento e aprendizado para toda a equipe que tendem a resolver o problema juntos, trabalham juntos colaborando uns com os outros.
A Sociedade da Informação está baseada nas tecnologias de informação e comunicação que envolve a aquisição, o armazenamento, processamento e a distribuição da informação por meios eletrônicos como rádio, televisão, telefone, computadores e outros. Eles não transformam a sociedade por si só, mas são utilizadas pelas pessoas em seus contextos sociais, econômicos e político, criando uma nova sociedade.
A sociedade está em constante mutação, inserida num processo de mudança em que as novas tecnologias são as principais responsáveis. Este novo modelo de organização das sociedades assenta num modo de desenvolvimento social e econômico onde a informação, como meio de criação de conhecimento, desempenha um papel fundamental na produção de riqueza e na contribuição para o bem-estar e qualidade de vida dos cidadãos. Uma condição para a Sociedade da Informação avançar é a possibilidade de todos poderem aderir às Tecnologias de Informação e Comunicação, presentes no nosso cotidiano que constituem instrumentos indispensáveis às comunicações pessoais, de trabalho e de lazer.
Por outro lado, esta sociedade poderá ser a culpada por grandes diferenças sociais, tendo em conta o seu grau de exigência. Visto que é uma sociedade que vive do poder da informação, tendo como base as novas tecnologias ela poderá ser muito discriminatória, quer entre países, quer internamente, entre empresas, entre pessoas. Até algum tempo atrás, saber ler e interpretar textos, bem como efetuar cálculos matemáticos simples, era obrigatório para se viver em harmonia e bem-estar na sociedade, este novo cenário mudou e as necessidades de qualificações profissionais e acadêmicas aumentaram consideravelmente.
A sociedade exige da escola pessoas com uma formação ampla, especializada, com um espírito empreendedor e criativo, com o domínio de uma ou várias línguas estrangeiras, com grandes capacidades para resolução de problemas. É importante a escola tornar-se mais atrativa e em sintonia com as novidades tecnológicas.
A competitividade exige melhor desempenho profissional, flexibilidade apostando-se na qualidade do produto ou serviço final em detrimento do processo. A caneta e o papel estão claramente sendo substituídos pelas capacidades oferecidas pela informática, quer em termos de hardware como de software. As facilidades que as tecnologias trazem, têm vindo aumentar o nível de complexidade da informação e o seu respectivo tratamento. Com a Internet existe a troca de fluxo vivo de informação.
A Tecnologia da Informação pode ser definida como o conjunto de todas as atividades e soluções providas por recursos computacionais que visam permitir a obtenção, o armazenamento, o acesso, o gerenciamento e o uso das informações. As aplicações da Tecnologia da Informação são tantas, e ligadas às mais diversas áreas, que há várias definições para a expressão e nenhuma delas consegue determiná-la por completo.
A informação é um patrimônio, um bem que agrega valor e dá sentido às atividades que a utilizam, é necessário fazer uso de recursos de tecnologia da informação de maneira apropriada, é preciso utilizar ferramentas, sistemas ou outros meios que façam das informações um diferencial. É importante buscar soluções que tragam resultados realmente relevantes, que permitam transformar as informações em algo com valor maior, sem deixar de considerar o aspecto do menor custo possível.
A Tecnologia da Informação, portanto, não é apenas sinônimo de modernidade. É, acima de tudo, uma necessidade dos novos tempos, afinal, a informação sempre existiu, mas não de maneira tão volumosa e aproveitável.
Nos tempos atuais a tecnologia está permitindo que mais profissionais trabalhem em casa. Com recursos apropriados é possível um profissional desenvolver suas atividades em casa, à medida que são criados sistemas virtuais mais eficazes para controle de produção. E há um misto de atrativos e considerações: ao mesmo tempo em que o profissional tem o conforto de casa, a comunicação com o contratante, a organização diária e o controle de produção são obstáculos habituais. Para desempenhar o trabalho em casa, as organizações usam softwares para controle do número de horas de produção, assim como para envio de arquivos em alta velocidade. Foco e disciplina são essenciais, além de um ambiente distinto, longe dos acontecimentos da casa, e a flexibilidade da carga horária.
3 CONCLUSÃO
Com as tecnologias da informação e meios tecnológicos cada vez mais modernos está sendo possível para organizações contratarem profissionais mais qualificados, com um grande nível de conhecimento e capacidades de liderarem um grupo, transformando-o em uma equipe.
Os meios tecnológicos disponíveis nas organizações permitem aos funcionários realizarem uma carga horária mais flexível, permitindo que melhorem seus rendimentos e produção.
É preciso que as organizações adotem uma postura de trabalho voltada para o incremento de novas idéias e que fomente o gosto pelo desafio. Uma organização criativa é uma organização que valoriza o potencial para a competência, responsabilidade e ação. A grande mudança hoje é que a tecnologia deixa de ser apenas um apoio às atividade produtivas para tornar-se parte integrante delas. Investimentos em informação podem contribuir para o sucesso e ser aplicada em favor da competitividade empresarial.
Numa época em que as empresas buscam colaboradores mais criativos, a negociação sobre o horário mais adequado para que cada um exerça a sua atividade irá depender do que a empresa busca. Sendo que na atual sociedade, as tecnologias que cada vez mais dispomos, é possível uma maior flexibilidade nos horários, conciliando vida mais saudável e produtiva para empresa e colaborador.
A iniciativa de trabalho flexível aumentou nos empregados seu sentido de controle de horário e reduziu os conflitos entre trabalho e família, o qual por sua vez resultou em um descanso melhor, níveis mais altos de energia e um sentido de controle da vida pessoal que diminuiu o cansaço emocional e o estresse psicológico.
REFERÊNCIAS
Sociedade pós-industrial. Disponível em <http://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedade_p%C3%B3s-industrial> . Acesso em: abril 2013.
PEREZ, Angelo. Os Espaços do Trabalho [e do Não-Trabalho] na Era Pós-Industrial. Disponibilizado em < http://www.rhevistarh.com.br/portal/?p=1236>. Acessado em abril 2013.
BURCH, Sally. Sociedade da informação / Sociedade do conhecimento. Disponível em < http://vecam.org/article519.html>. Acessado em abril/2013.
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