EVOLUÇÃO DO SERVIÇO
Pesquisas Acadêmicas: EVOLUÇÃO DO SERVIÇO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: leandrosleo • 15/2/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 1.244 Palavras (5 Páginas) • 273 Visualizações
EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO
1.1. INTRODUÇÃO
Nos últimos 20 anos a atividade de manutenção tem passado por mais
mudanças do que qualquer outra.
Estas alterações são conseqüências de:
a) aumento, bastante rápido, do número e diversidade dos itens físicos
(instalações, equipamentos e edificações) que têm que ser mantidos;
b) projetos muito mais complexos;
c) novas técnicas de manutenção;
d) novos enfoques sobre a organização da manutenção e suas
responsabilidades.
O homem de manutenção tem reagido rápido a estas mudanças; esta nova
postura inclui uma crescente conscientização de quanto uma falha de equipamento afeta
a segurança e o meio ambiente, maior conscientização da relação entre manutenção e
qualidade do produto, maior pressão para se conseguir alta disponibilidade da
instalação, ao mesmo tempo em que se busca a redução de custos. Estas alterações
estão exigindo novas atitudes e habilidades das pessoas da manutenção, desde gerentes,
passando pelos engenheiros e supervisores, até chegar aos executantes.
1.2. HISTÓRICO DE MANUTENÇÃO
Desde os anos 30, a evolução da manutenção pode ser dividida em 3 gerações.
1.2.1. A Primeira Geração
A Primeira Geração abrange o período antes da Segunda Guerra Mundial,
quando a indústria era pouco mecanizada, os equipamentos eram simples e, na sua
grande maioria, superdimensionados.
Aliado a tudo isto, devido à conjuntura econômica da época, a questão da
produtividade não era prioritária. Conseqüentemente, não era necessária uma
manutenção sistematizada; apenas serviços de limpeza, lubrificação e reparo após a
quebra, ou seja, a manutenção era, fundamentalmente, corretiva.
1.2.1. A Segunda Geração
Esta geração vai desde a Segunda Guerra Mundial até os anos 60. As pressões
do período da guerra aumentaram a demanda por todo tipo de produtos, ao mesmo
tempo em que o contingente de mão-de-obra industrial diminuiu sensivelmente. Como
conseqüência, neste período houve forte aumento da mecanização, bem como da
complexidade das instalações industriais.
Começa a evidenciar-se a necessidade de maior disponibilidade, bem como
maior contabilidade, tudo isto na busca da maior produtividade; a indústria estava
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bastante dependente do bom funcionamento das máquinas. Isto levou à idéia de que
falhas dos equipamentos poderiam e deveriam ser evitadas, o que resultou no conceito
de manutenção preventiva.
Na década de 60 esta manutenção consistia em intervenções nos equipamentos
feitas a intervalo fixo.
O custo da manutenção também começou a se elevar muito em comparação com
outros custos operacionais. Esse fato fez aumentar os sistemas de planejamento e
controle de manutenção que, hoje, são parte integrante da manutenção moderna.
Finalmente, a quantidade de capital investido em itens físicos, juntamente com o
nítido aumento do custo deste capital, levaram as pessoas a começarem a buscar meios
para aumentar a vida útil dos itens físicos.
1.2.3. A Terceira Geração
A partir da década de 70, acelerou-se o processo de mudança nas indústrias. A
paralisação da produção que sempre diminuiu a capacidade de produção, aumentou os
custos e afetou a qualidade dos produtos era uma preocupação generalizada. Na
manufatura, os efeitos dos períodos de paralisação foram se agravando pela tendência
mundial de utilizar sistemas Just-in-time, onde estoques reduzidos para a produção em
andamento significavam que pequenas pausas na produção/entrega naquele momento
poderiam paralisar a fábrica.
O crescimento da automação e da mecanização passou a indicar que
confiabilidade e disponibilidade tornaram-se pontos-chave em setores tão distintos
quanto: saúde, processamento de dados, telecomunicações e gerenciamento de
edificações.
Maior automação também significa que falhas, cada vez mais freqüentes, afetam
nossa capacidade de manter padrões de qualidade estabelecidos. Isso se aplica tanto aos
padrões do serviço quanto à qualidade do produto; por exemplo, falhas em
equipamentos podem afetar o controle climático em edifícios
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