Economia Politica
Artigos Científicos: Economia Politica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Mandysccer • 27/3/2015 • 929 Palavras (4 Páginas) • 201 Visualizações
Capítulo 2 – Economia Política – José Paulo Netto
Objetivo – entender que há uma economia clássica em que os autores David/Smith tratam o mundo e Karl Marx faz um contraponto por conhecer de perto a classe trabalhadora e é necessário entender o capitalismo profundamente.
Marx percebe o “fracasso das revoluções” contra o capitalismo e busca entender porque o trabalhador subjuga-se frente ao capital tentando encontrar uma explicação histórica.
Faz um resgate da história da humanidade desde os modos de produção da antiguidade, escravismo, feudalismo e capitalismo.
Na comunidade primitiva:
- Caça e coleta;
- Pesca;
- Os povos são nômades;
- Dividiam tudo, eram comunitários;
- Situação de penúria geral (todos eram pobres). Não existiam classes sociais ou desigualdades.
Transição entre épocas:
- Observação de plantação (inicia o fim do nomadismo);
- Percepção de uso de utensílios;
- Inicia a agricultura e não mais dependem exclusivamente da coleta;
- Inicia a domesticação dos animais, fase da pecuária – cria-se para alimentação.
Com a especialização de uma aldeia em carne e outra em vegetais, incia-se as trocas, ou seja, fase primitiva do comércio.
As comunidades passam a produzir mais do que precisam para si e produzem para troca.
Escravismo
Com o surgimento do excedente, é o fim da sociedade primitiva, pois traz consigo uma nova forma de viver com o acúmulo.
As comunidades percebem que com o excedente passam a ter mais poder.
O início da comunidade escravista nasce da primitiva, pois com a necessidade de produção do excedente, acarreta em precisar de mais mão de obra e é a partir deste momento que inicia a exploração do homem pelo homem e inaugura a propriedade privada.
A utilidade do escravo é produzir excedente.
O avanço da humanidade pela exploração é uma situação de contradição, pois traz consigo muito horror em si e divide a sociedade em classes (senhores de escravos e escravos).
Transição para o feudalismo
Na época que marca o fim do império romano é devido a revoltas dos escravos e sua grande extensão de terras.
Com o limite da exploração faz com que a pessoa perca o temor da morte.
A partir desta percepção, os escravos não produzem mais tanta mercadoria, pois perderam todas as suas referências e os senhores de escravos não mais tinham como manter sua coerção.
No feudalismo, continua a exploração, pois alguns senhores de escravos percebem esse movimento e alteram o curso da sociedade.
Há necessidade de manter o servo vivo, ou seja, esse ex-escravo (servo) passa a trabalhar para os senhores feudais.
Há uma divisão feudal com os servos, e o senhor fornece a segurança e os servos trabalham para ele.
Com o feudalismo temos:
- Servos;
- Divisão de classes;
- Troca de mercadorias;
- Propriedade privada.
A igreja católica era o clero, ou seja, mantinham a ideologia e tinham uma grande parte das terras. “Deus” deu a terra também e é composta pela nobreza.
Teocentrismo como ideologia dominante – O ser pobre deve-se a vontade de Deus.
No feudalismo não há mobilidade social, ou seja, uma pessoa que nasce pobre, vive pobre e morre pobre. Não há ascendência ou descendência social.
O povo – nesta situação há os servos e a burguesia (estes estavam entre os feudos, geralmente comerciantes, médicos, etc).
Com q queda da produção pelos servos para o senhor feudal, este começou a cobrar impostos da população.
Neste processo há uma miserabilização do povo, pois a cobrança chegava a 80% e além deste imposto, haviam também o dízimo de 10% que era inquestionável.
Os servos pertenciam ao feudo e não poderiam sair em busca de outros senhores feudais que cobrassem menos impostos e, em caso de fuga, eram mortos.
A burguesia com livre trânsito entre os feudos acumulam fortuna e riquezas.
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