Economia Politica
Por: matheusmagas • 9/4/2015 • Trabalho acadêmico • 841 Palavras (4 Páginas) • 295 Visualizações
Economia Política Clássica
O termo economia clássica política surge no período de 1615 quando Antoine Montehretien publica sua obra, tratado de economia política.
Outros pensadores deram sua importante parcela de contribuição no estudo da Economia Política, do qual iniciou-se com William Petty, na Inglaterra e Pierre de Boisgullebert, na França. No período da economia política clássica além de Petty e Boisguillebert tivemos Ricardo e Jean – Charles – Leonard – Simonde de Quesnay, James Stewart e Adam Smith foram pensadores que contribuíram para o entendimento desse novo termo chamado economia política.
Outro pensador que apresentou papel fundamental foi o filósofo Karl Marx, o qual faz referência a economia política como sendo ‘’as fúrias do interesse privado’’.
Dois dos maiores representantes da economia política Adam Smith e Ricardo, sintetizaram duas características centrais dessa teoria. A teoria relacionada a economia política que refere-se a compreensão das relações sócias que estavam surgindo com a crise do antigo regime (o feudalismo) e ascensão da burguesia. Os teóricos da época afirmavam que não se tratava de uma simples disciplina, mas sim de um objeto de estudo que visava compreender o funcionamento da sociedade que estava passando por diversas mudanças, nascendo uma nova classe social.
Na segunda característica é abordada as principais categorias e instituições econômicas - dinheiro, capital, lucro, salário e propriedade privada). Nestas características eles declaram que: ‘’ as categorias e instituições naturais que, uma vez descoberta pela razão humana e instaurada na vida social permaneceriam eternos e invariáveis na sua estrutura fundamental.
No seu conceito mais amplo , economia política é a ciência das leis sócias da atividade econômica.
O papel revolucionário da burguesia na economia política clássica começa a partir de 1848 com a crise da economia política clássica. No período do regime feudal surge uma nova classe social que protagonizou o fim do feudalismo impondo os interesses da burguesia. Esta nova classe tem os ideais da economia política clássica como arma utilizada na destruição do antigo regime, pensadores da época a consideram como sendo ‘’a maior e mais típica ciência da classe burquesa’’.
Nos anos de 1825/1830 e 1848 ocorre uma crise da Economia Política Clássica, uma vez que a própria classe burguesa, o qual defendia o chamado Programa da Modernidade, deixa seus princípios de lado, tornando-se uma classe conservadora. A burguesia revolucionária no período prega a chamada emancipação humana, porém logo que o antigo regime caí , a única emancipação adquirida é a política de fato , a sociedade deixou o regime servil imposta pelo feudalismo, porém a burguesia trouxe uma nova dominação de classe, esta nova dominação contradiz totalmente o que era ilustrado na antiga cultura.
Portanto a crise da economia política clássica se da na mudança de princípio, já que a burguesia revolucionária passa a ser uma classe burguesa conservadora.
A crítica da economia política
Karl Marx historicizou as categorias manejadas pelos clássicos, rompendo com a naturalização que as pressupunhas como eternas. Marx jogou toda a força da sua preparação científica, da sua cultura e das suas energias intelectuais numa pesquisa determinada: a análise das leis do movimento do capital; essa análise constitui a base para apreender a dinâmica da sociedade burguesa (capitalista), já que, nessa sociedade, o conjunto das relações sociais está subordinado ao comando do capital.
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