Educação

O cenário educacional atualmente, vem passando por mudanças significativas em termos econômicos, sociais e culturais, e devido a isso, surge a necessidade de refletir a respeito da denominação e as implicações dessa mudança nas práticas de organização e planejamento de ações comprometidas com a democratização da escola pública. O processo de gestão da educação, não deve caracterizar somente o gestor, mas também a participação de todos os envolvidos, no intuito de formar uma escola com qualidade.

Segundo Weber (2004) a gestão da escola, pela sua natureza política é de dominação, pois 'para a vida cotidiana dominação é primariamente administrativa'. Para o autor há distintas formas de dominação legítima: a) dominação racional¬-legal: na qual a obediência não se deve às pessoas, mas aos regulamentos, os quais, de sua parte, normatizam inclusive esse processo de obediência. As normas são importantes no ambiente escolar, a fim de que os alunos aprendam com as mesmas e transformem-se em adultos melhores.

b) dominação tradicional: sustentada na crença ao poder decorrente da tradição do dominador, obedecendo-se a este por fidelidade pessoal do servidor à própria tradição; O aluno restará por ter o aprendizado prejudicado se levar em consideração somente a afinidade com o seu professor, portanto considero que o dominador deve ser uma pessoa imparcial e justa com os alunos, para que assim eles percebam que são iguais perante a sala de aula.

c) dominação carismática: baseada na devoção à pessoa do dominador e às suas capacidades (heroísmo, intelec¬tualidade, oratória etc.), as quais são justamente responsáveis pela construção do seu carisma. Ao que parece, há na escola uma mistura entre as formas de dominação. Não há ali nenhuma forma pura, como de resto não há em qualquer esfera social. No momento em que o aluno tem afinidade com seu professor, de fato ele se interessará mais pelo assunto e pratica em sala de aula, o que pode favorecer o dominador, entretanto deve-se fica atento aos demais.