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Educação Ambiental

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Por:   •  26/8/2014  •  1.317 Palavras (6 Páginas)  •  227 Visualizações

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A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ÂMBITO ESCOLAR: O QUE INDICA A LITERATURA?

Com o agravamento da crise sócio-ambiental tornou-se imprescindível e urgente refletir sobre as questões ambientais na escola básica.

Conforme os princípios básicos da Educação Ambiental, indicados pela Lei nº 9795/99, a Educação Ambiental e a formação da consciência ambiental devem ser trabalhados como conteúdos na educação formal. Entende-se que para a formação da consciência ambiental, ou seja, para a transformação de valores e de comportamentos, é imperioso que a prática pedagógica dessa área seja realizada de forma articulada entre as diferentes disciplinas (ALMEIDA e SUASSUNA, 2005). Isso contribuiu muito para que emergisse a necessidade de os pesquisadores se inserirem no contexto escolar a fim de compreenderem melhor esse processo. (APRESENTAÇÃO DO FENÔMENO DE FORMA GENERALISTA - ANTES DE COLOCAR OS RESUMOS)

Nesse sentido, Almeida e Suassuna (2005) realizaram um estudo para compreender o significado da Educação Ambiental como conteúdo transversal para alunos de ensino médio de uma escola particular e uma escola pública do Paranoá. A pesquisa foi realizada através de entrevista com os alunos. Os resultados indicaram que a Educação Ambiental não se constituiu tema transversal nas discussões pautadas no contexto escolar, acreditando-se na necessidade de um trabalho pedagógico eficiente para que a formação da consciência ambiental possa tornar-se uma realidade na escola. (1º RESUMO)

Foram os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs –, (1998) que colocaram em voga o debate acerca de uma nova proposta pedagógica para a construção de currículos com ênfase na Educação ambiental, tratada de forma interdisciplinar e como tema transversal. Preocupado com a implementação disso, Benetti (2006) faz uma observação afirmando que não basta ter indicações nos documentos oficiais se o docente não consegue compreender as possíveis relações entre os diferentes conteúdos específicos ou mesmo não acha necessário estabelecê-las. (PARAFRÁSE PARA CONECTAR O RESUMO)

Lima Ribeiro e Profeta (2004) também realizaram um estudo com discentes, com o objetivo avaliar o nível de desenvolvimento dos alunos de 2ª e 4ª séries do ensino fundamental em relação à Educação Ambiental de três escolas de Palmeiras de Goiás. Para isso, utilizaram-se de conversas com as crianças estimulando-as a relatarem experiências relacionadas ao tema. Os dados foram mensurados através do programa computacional estatístico Excel. Os resultados reforçam a necessidade da educação ambiental no ensino infantil, já que os participantes de programas de pré-alfabetização, enfocando a Educação Ambiental, apresentaram melhores rendimentos em relação àqueles que não freqüentaram ou que freqüentaram parcialmente a pré-escola. (2º RESUMO)

O referido estudo foi relevante para chamar a atenção da população para a necessidade de implantar programas de Educação Ambiental, porém o método – programa computacional estatístico Excel –, utilizado para interpretar as falas dos sujeitos é incompatível com a coleta de dados, já que essas falas estão embebidas de subjetividade e, por isso, não são mensuráveis. (POSICIONAMENTO DO PESQUISADOR – CRÍTICA)

Tendo como sujeitos professores e alunos, Fonseca, Costa e Costa (2005), realizaram um estudo em uma escola federal da Zona Norte do Rio de Janeiro. Os dados foram colhidos a partir de questionário a fim de compreender as percepções de alunos e professores sobre a temática ambiental. Os autores perceberam que os conteúdos da educação ambiental, nessa etapa escolar, não são priorizados e há pouca preocupação por parte dos docentes em aguçar a criticidade dos alunos em relação às questões ambientais. (3º RESUMO)

Outro trabalho, o de Losano e Mucci (2005), foi realizado apenas com professores, e teve o objetivo de identificar a aplicação dos conceitos de Educação Ambiental, segundo os pressupostos de Tbilisi e da Política Nacional de Educação Ambiental, em uma escola da rede pública estadual de ensino do Município de Santo André – SP. Foram analisadas as representações sociais de 14 professores do Ensino Fundamental e da professora coordenadora sobre questões que envolviam a Educação Ambiental, todos com nível superior completo. Para coleta de dados empregou-se a técnica do mapa falante e entrevista coletiva baseada em grupo focal. Os autores concluíram que problemas como confusão conceitual, formação específica dos professores, problemas no processo de formação continuada, violência e ausência da comunidade são, possivelmente, os principais entraves para desenvolvimento da Educação Ambiental na escola. (4º RESUMO)

Ainda com uma ênfase exclusivamente docente, Gonçalves e Dias (2006) realizaram um estudo nos anos de 2003 e de 2004 a fim de compreender os princípios de Educação Ambiental presentes na prática pedagógica de uma professora que atua no terceiro ano de uma Escola de Ensino Fundamental. As estratégias metodológicas foram entrevistas, observação participante e memorial construído pela professora. Ao final do estudo as autoras perceberam a presença de três princípios fundamentais ao desenvolvimento de uma proposta de Educação Ambiental: o cuidado, a cooperação e, em especial, o diálogo – características que foram decisivas para a seleção do sujeito do estudo. (5º RESUMO)

Mesmo que indiretamente, estes estudos apontam para a existência de dificuldades

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