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Educação Inclusiva

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Por:   •  22/10/2014  •  799 Palavras (4 Páginas)  •  235 Visualizações

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Educação Inclusiva

1 INTRODUÇÃO

Educação inclusiva significa educação para todos. Nesse sentido, o Jornal O Líder, de 05 de abril de 2014 fez uma abordagem especial ao dia nacional do Sistema Braille, comemorado em 08 de abril e instituído pela Lei 12.266, de 2010.

De fato, a inclusão de deficientes visuais na escola regular exige professores habilitados para trabalhar com o sistema Braille e, segundo a reportagem, a única escola na Regional de Maravilha que atende esse público é a E.E.B Nossa Senhora da Salete, sob a coordenação da professora Marlete Gonçalves, docente na educação especial há 21 anos.

Conforme relata Marlete, antes de iniciar os trabalhos com deficientes auditivos e visuais no Estado de Santa Catarina, atuava como professora na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE). Atualmente são quatro alunos deficientes visuais atendidos, sendo um com atendimento domiciliar.

Com relação ao Braille, baseado na percepção pelo tato, a professora comenta sobre a evolução do sistema: “Com as novas tecnologias, contamos com recursos ligados à área de informática para acessar os conteúdos e se comunicar com a rede mundial de internet”.

Os projetos com os deficientes visuais, segundo Marlete, só representa sucesso graças a uma força conjunta. A pedagoga Márcia Regner, atuante há 07 anos na educação especial, assim finaliza: “Durante esses meus anos de experiência sempre trabalhei com deficientes, tanto os auditivos, visuais, crianças autistas, com bipolaridade. Mas o que mais me encanta é o trabalho com os deficientes visuais, pela compreensão, agilidade de raciocínio”.

Embora as inovações tecnológicas viabilizem a audição de textos lidos, o uso do sistema Braille continua sendo fundamental para que os deficientes tenham contato com a ortografia do idioma. É um método que propicia educação, habilitação, reabilitação e profissionalização para a pessoa cega. Isso significa, além da alfabetização, acesso ao conhecimento científico, literário, filosófico, tecnológico e, acima de tudo, a inclusão na sociedade.

2 DESENVOLVIMENTO

Em consonância à matéria jornalística, citam-se os seguintes artigos, que tratam da relevância da educação inclusiva no Brasil:

Vieira (2013) trata do contexto histórico da educação inclusiva no Brasil. A autora comenta do tratamento extremamente preconceituoso existente nos séculos XVII e XVIII, onde a sociedade em geral condenava o público deficiente de modo a excluí-los do estado social. No século XIX inicia-se a institucionalização especializada, onde os deficientes eram segregados nas residências, uma educação fora das escolas. A partir do século XX o público deficiente começa a ser valorizado e os modelos de ensino aprendizagem passam a ser questionados. Através da organização da sociedade civil, a esfera governamental passou a dar atenção à peculiaridade desse alunado, criando escolas junto a hospitais e ao ensino regular. A Declaração de Salamanca (1994) caracteriza a inserção dos indivíduos que possuem necessidades educacionais especiais com uma política de justiça social. Assim, as escolas devem ajustar-se às crianças, independente de suas condições físicas, sociais, linguísticas ou outras. A escola deve ser aberta, pluralista, democrática e de qualidade; uma instituição social que tem por obrigação atender

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