Educação ambiental
Tese: Educação ambiental. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: marcelle1987 • 14/11/2014 • Tese • 1.369 Palavras (6 Páginas) • 242 Visualizações
3.0. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O principal propósito deste relatório foi analisar a consciência ambiental, os impactos causados ao meio ambiente e prevenções que podem ser previamente projetadas. O objeto de estudo foi elaborado não somente para a empresa INOXEL e seus colaboradores mais também incorpora a toda a sociedade para verificar seu nível de comprometimento com o meio ambiente. Considerando que é por meio dessa área que os valores de responsabilidade ambiental são disseminados para os colaboradores, levando em conta que as ações e atitudes dos indivíduos são estimuladas, uma vez que estes possuam valores que se preocupem com o meio ambiente.
Apesar de alguns autores destacarem a importância da área de recursos humanos para o efetivo engajamento da organização quanto às questões ambientais, a análise de algumas das principais obras referentes à gestão ambiental na organização mostra que há ênfase, somente, da gestão de recursos humanos como responsável pelo treinamento sobre educação ambiental.
Conclui-se que para que a cultura de responsabilidade ambiental seja incorporada pela organização é necessário que os horizontes sejam ampliados, implicando que uma nova cultura seja estabelecida. Além dos treinamentos para colaboradores, ao lidar com pessoas é necessário considerar suas individualidades, valores, crenças histórias de vida e culturas, isto é, hábitos que determinam comportamentos e consolidam um cenário muito mais complexo que demanda ações tanto no ambiente interno quanto no ambiente externo da empresa.
Também se faz necessário considerar a área de recursos humanos como fator estratégico e essencial para que haja o engajamento da organização como um todo nas questões ambientais. A gestão de recursos humanos tem um papel fundamental ao favorecer a internalização de comportamentos éticos e comprometidos junto aos colaboradores. A associação desses conceitos à gestão dos negócios deve necessariamente expressar o compromisso efetivo de todos os escalões da empresa, de forma permanente e estruturada, ou não passará de discurso todos os esforços empreendidos para tornar a organização ambientalmente responsável.
Antes, a preservação do meio ambiente se dava por organizações sem fins lucrativos e por alguns governos. Atualmente se pode perceber que empresas assumem a responsabilidade ambiental sobre os impactos causadores de destruição da natureza, o que faz com que a conscientização da sociedade seja mais expressiva e abrangente. Disseminar, para maneiras de atuação ambientalmente responsáveis deve ser fator de grande estima o qual atrai clientes, pois agrega valor aos produtos e serviços oferecidos, e o mais importante: conscientiza ecologicamente as pessoas para que apliquem certo nível de ambientalíssimo também em suas residências.
O endomarketing pode ser considerado uma ferramenta essencial para a sociedade empresarial, temática aplicável em qualquer contexto e em qualquer direcionamento, pois o endomarketing trabalha o desenvolvimento do comprometimento de todas as pessoas que fazem parte de qualquer organização, sobretudo das que acompanham as necessidades da sociedade.
Enfim, hoje já se pode encontrar empresas que lançam seus balanços sociais os quais incluem entre outros aspectos a questão ambiental, a contribuição dada para a preservação da natureza e a responsabilidade que a empresa atribui a si. E a divulgação destes balanços, que no início era voltada somente para os clientes externos, agora se vê também a publicação aos empregados – vistos no Endomarketing como clientes internos.
Deste fato enxerga-se a necessidade de englobar os empregados a ações da empresa e a vantagem de formar uma imagem interna de empresa cidadã.
O futuro comum da humanidade depende de ações no hoje, aprimorando a compreensão dos desafios a enfrentar para agir no agora fazendo com que se preserve a existência desta e de futuras gerações. A reflexão é o ponto de partida para um novo tratamento com o meio ambiente em que vivemos.
No que tange à estrutura organizacional, é quase impossível que os interesses individuais sejam atingidos em sua totalidade. É indispensável em uma empresa que não só seu alto escalão tenha interesses de cunho social, mas, também, seus funcionários, pois a empresa, para se manter, precisa do trabalho e da consciência social de todos.
A Lei n° 6.404/1976 que determina os direitos e deveres das organizações no Brasil
deixa explicito nos artigos 115 a 117 e 153 a 157, que “o acionista deve exercer o direito de voto no interesse da companhia e deve usar o poder de controle com o fim de fazer a companhia realizar o seu objetivo e cumprir sua função social, e tem deveres e responsabilidades para com os demais acionistas da empresa, os que nela trabalham e para com a comunidade em que atua, cujos direitos e interesses deve lealmente respeitar e atender”.
Portanto, as organizações e seus acionistas devem ter consciência do papel que exercem tanto interna quanto externamente, de que modo podem colaborar e, principalmente, estarem comprometidos com esse papel. As empresas devem ter valores sociais firmados em suas raízes, presentes em sua cultura organizacional, e mais que tudo, o alto escalão administrativo tem a obrigação de permanecer consciente da responsabilidade social e dos reflexos de suas ações no meio em que se inserem.
Segundo Zarpelon (2006), responsabilidade social é aquela assumida diante da sociedade, garantindo melhor qualidade de vida aos cidadãos, gerando empregos e, consequentemente, crescimento e desenvolvimento da comunidade, agindo de forma justa, cobrando e pagando valores justos. Percebe-se que este conceito vai muito além dos interesses individuais ou de uma minoria, e passa a ser parte de interesses e valores coletivos – pois atinge a todos.
“A responsabilidade social vem sendo assunto de interesse
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