Elaborar um plano de liderança adequado às necessidades de uma empresa de contrução civil
Por: EBCDIC • 12/3/2019 • Trabalho acadêmico • 1.305 Palavras (6 Páginas) • 2.523 Visualizações
Atividade individual | |
Disciplina: Liderança de Equipes | Módulo: |
Aluno: | Turma: |
Tarefa: Elaborar um plano de liderança adequado às necessidades de uma empresa de contrução civil | |
Introdução | |
O objetivo deste trabalho é elaborar um plano de liderança para uma determinada empresa de construção civil e organizar o seu quadro de funcionários para a realização de um novo projeto de construção de uma barragem. A empresa possui 30 funcionários com diversas formações acadêmicas e diferentes faixas etárias. A maioria destes funcionários não estão familiarizados com as políticas da empresa e não estão acostumados a trabalharem em equipe. Iremos neste plano de liderança transformar este grupo de funcionários em uma equipe de alta performance desenvolvendo os seguintes tópicos:
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Desenvolvimento | |
A importância da comunicação corporativa para a formação de equipes produtivas Uma boa comunicação não pode ser entendida como apenas uma transmissão de mensagens, ao contrário, ela é a criação de um ambiente que gera um perfeito entendimento entre os stakeholders. A comunicação deve ser sempre clara, consistente e objetiva para uma boa interpretação do receptor, já que uma comunicação mal feita irá comprometer todo o objetivo da construção da barragem. O entendimento da cultura da empresa deve estar bem clara, pois tudo deve estar em sintonia com à missão e valores defendidos pela companhia. Um processo de comunicação eficiente irá tornar as equipes de trabalho coesas, facilitar e agilizar os processos, melhorar a eficiência operacional e possibilitar uma melhor transmissão das informações prioritárias aos stakeholders envolvidos. Um exemplo de empresa com uma comunicação corporativa eficiente no qual todos os colaboradores, clientes e investidores tem uma definição clara das métricas e objetivos da companhia é a General Electric. “A comunicação corporativa é, no entanto, um assunto vital para a saúde da empresa. Independentemente do tamanho de uma empresa, as mensagens que nela circulam alteram, fortemente, o clima organizacional, podendo gerar sentimentos de euforia ou desalento, dependendo de como sejam repassadas”(Apostíla LIDERANÇA DE EQUIPES, Eliana Viana-Maria Delmas, 2018, p.81). O perfil desejado do líder que conduzirá a equipe Para um projeto desta magnitude o líder deve ter uma característica de autoliderança forte e possuir o respeito e a confiança por parte da equipe. O líder deve ser um escudo blindado para que os problemas não atinjam a equipe. Procurar manter sempre o respeito e ética na tomada de decisões e dar o reconhecimento quando necessário. Um grande líder nunca sabe tudo e deve ter humildade para ouvir sugestões e equilíbrio emocional para ouvir os questionamentos da sua equipe. Deve estar preparado para não ouvir somente sugestões técnicas, mas também problemas e dificuldades de ordem pessoal e contribuir para o crescimento de todos dando e recebendo feed backs. Deve estar sempre automotivado e transmitir esse sentimento para sua equipe e ter um bom gerenciamento do seu estresse para que nunca deixe transparecer os seus problemas pessoais para o time. O líder deste projeto deve ter uma boa flexibilidade e saber conduzir a sua autoridade sem apertar tanto os funcionários e deve também saber delegar atividades se necessário. Por fim, o líder que irá conduzir esta equipe deve ser resiliente atuando na resolução dos problemas e atuando de forma preditiva para evitar recorrências. Em experiências que tive em outras empresas pude constatar que arrogância e liderança não combinam e todos os grandes líderes com quem trabalhei ou pude acompanhar, além do conhecimento técnico, possuiam um lado humano muito forte. O estilo de liderança mais apropriado para transformar o grupo descrito em uma equipe de alta performance Para haver esta transformação desejada é necessário buscar no estilo de liderança um misto entre a liderança democrática e a liderança situacional. Um líder democrático está sempre incentivando a participação da equipe no processo e isto gera uma maior interação e um nível de satisfação elevado. Neste tipo de liderança os colaboradores mais comprometidos e com melhor desempenho são alvos de destaque dentro do projeto. “Tal como nos sistemas políticos dos países, as organizações também fazem alianças, formam subgrupos. Nesse sentido, a liderança democrática precisa estar atenta à circulação dos afetos entre seus liderados; precisa tomar cuidado para não se aliar a um dos lados, pois, se o fizer, perderá a equidistância necessária para posicionar-se como um conciliador”(Apostíla LIDERANÇA DE EQUIPES, Eliana Viana-Maria Delmas, 2018, p.49). Como o projeto da construção da barragem envolve 30 funcionários de diferentes gerações pode ser necessário utilizar estratégias dentro da liderança situacional, no sentido em que cada situação é analisada de acordo com o seu cenário onde será levado em consideração os diferentes níveis de maturidade e desenvolvimento das pessoas. “O líder situacional é capaz de alternar diferentes tipos de liderança, dependendo da situação, da tarefa e, principalmente, do perfil da equipe com que deverá trabalhar”(Apostíla LIDERANÇA DE EQUIPES, Eliana Viana-Maria Delmas, 2018, p.53). A liderança situacional vem funcionado muito bem na forma de gestão que venho implementando, para manter o bom desempenho no parque eólico que atuo. Uso sempre uma estratégia diferenciada para os times de manutenção corretiva e os times de manutenção preventiva. Nos times de corretiva, devemos ter sempre os técnicos mais capacitados tecnicamente, em parceria com um técnico mais jovem. Nos times de preventiva, a força física do trabalho, exige um time mais novo e a qualificação técnica não é essencial como na corretiva. Nos times de preventiva a supervisão é mais próxima e com mais apoio e o nível de maturidade do time é menor. Nos times de corretiva, vemos mais maturidade e podemos delegar as atividades com mais tranquilidade. Os papéis fundamentais a serem desenvolvidos nas equipes de alto desempenho O líder tem um papel decisivo no desenvolvimento de uma equipe de alta performance e portanto a escolha correta deste líder é o primeiro passo decisivo para este objetivo. Para um time se transformar em uma equipe de alto desempenho o processo do feedback é decisivo, já que o feedback é um dos principais instrumentos de desenvolvimento. Seguindo neste objetivo, um dos pontos fundamentais é manter a equipe sempre motivada e mostrar de forma bem clara e objetiva a importância de cada um no processo. Como estamos falando de um time composto de 30 funcionários de diferentes idades, manter a diversidade e a sinergia nesta equipe é fundamental para alcançar o sucesso. E por último, uma boa administração dos conflitos que possam aparecer no decorrer do projeto, sempre buscando encontrar as devidas soluções. Já tive experiências com equipes de alta performance e já participei de algumas. As características marcantes nestas equipes são: a amizade entre os integrantes, cuidado com a segurança mútua, cuidado com os ativos da empresa, cuidado com a qualidade do serviço, ausência de estrelismos, compartilhamento das informações, criatividade e resiliência. | |
Considerações finais | |
Este trabalho elaborou um plano de liderança para uma determinada empresa de construção civil e organizou o seu quadro de funcionários para a realização de um novo projeto de construção de uma barragem. As políticas da empresa e as dinâmicas de trabalho em equipe foram apresentadas aos 30 funcionários. No decorrer do plano, fomos acompanhando a evolução da equipe até um patamar de alta performance. Foi desenvolvido um plano de comunicação corporativa eficiente, para melhorar a produtividade das equipes e foi escolhido o líder com o perfil mais adequado para conduzir o time. Após a escolha do líder, ajudamos a desenvolver o estilo de liderança mais apropriado para conduzir a equipe de alto desempenho como também, desenvolvemos os papéis fundamentais dentro desta equipe. | |
Referências bibliográficas | |
CABRAL, V. Um ensaio sobre a comunicação interna pós-industrial em sua dicotomia-discurso e prática. Organicom, Brasil, v. 1, n. 1, p. 54-71, 2004. Disponível em: http://revistaorganicom.org.br/. Acesso em: 26 jan. 2019. VIANNA, Eliana; DELMAS, Maria Leonor Galante. Liderança de equipes. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2018. |
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