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Por:   •  3/12/2014  •  1.274 Palavras (6 Páginas)  •  220 Visualizações

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Engenharia de Software

ME – 29/10/14

Larissa Freitas Santana

Resenha crítica do artigo “Comparação entre Metodologias RUP e XP”.

Resumo

No tópico um é apresentada a finalidade do artigo, que é: analisar as similaridades e diferenças presentes nas metodologias utilizadas pelos processos RUP E XP.

No tópico dois, Tipos de metodologias de projeto, são apresentados dois tipos de metodologias: metodologias iterativas e metodologias ágeis. Na iterativa, o objetivo está no desenvolvimento de projetos de forma incremental, ou seja, o sistema é desenvolvido gradualmente, trazendo vantagens na localização de possíveis futuros problemas iniciais. Já nas metodologias ágeis, o desenvolvimento também é feito em iterações, porém, ao final de cada iteração, uma versão funcional do produto é liberada ao cliente, fazendo com que a comunicação face-a-face ganhe preferência em relação à documentação compreensiva.

No tópico três, Metodologias de desenvolvimento, são apresentados conceitos e especificações de duas metodologias: Rational Unified Process (RUP) e Extreme Programming (XP).

 RUP: desenvolvido pela Rational Software, o RUP é uma metodologia iterativa de desenvolvimento caracterizada pela adaptação, ou seja, pode ser customizada para diversos tipos e tamanhos de produtos e projetos de software. Possui quatro fases: 1- Início, onde é definido o escopo do desenvolvimento; 2- Elaboração, onde acontece o planejamento de atividades e recursos necessários e a definição de funcionalidades e a arquitetura a ser desenvolvida; 3- Construção, onde acontece a implantação e desenvolvimento do código e 4- Transição, que é a fase final do projeto onde o produto é passado aos usuários.

 XP: é uma metodologia ágil que costuma ter iterações curtas, fazendo com que constantes versões do produto, à medida que vão sendo produzidas, sejam liberadas ao cliente que, por sua vez, provê comentários e opiniões que realimentam a próxima iteração. O principal objetivo do XP é a flexibilização do projeto, que vai influir na redução de custos em possíveis mudanças. O ciclo XP é dividido em seis fases: 1- Exploração, que é a fase onde o cliente escreve cartões de histórias (frases curtas escritas pelo cliente que explica uma funcionalidade que o software deve apresentar); 2- Planejamento, onde as prioridades das histórias são definidas junto com o cliente e o cronograma para cada história é estimado pelos programadores; 3- Iterações para Release (versões do produto), onde ocorrem diversas iterações até o primeiro release ser completado, na primeira iteração é criado o sistema com toda a

arquitetura, nas iterações seguintes serão adicionadas às funcionalidades de acordo com as prioridades estabelecidas; 4- Validação para produção, que é a fase onde são feitos os testes e as verificações para a validação do software; 5- Manutenção, que após o primeiro release para produção, há novas edições do sistema com novas funcionalidades e 6- Morte, onde não há mais histórias a serem implementadas e o cliente está satisfeito com o software.

No tópico quatro, é apresentada a comparação entre o RUP e o XP, onde é afirmado que ambas as metodologias têm seu funcionamento baseado em iterações e papeis e são orientadas ao cliente:

O RUP possui quatro fases diferentes, que podem ser desenvolvidas paralelamente, sendo que há um envolvimento maior entre os stakeholders do que com o cliente em relação ao modelo XP, que, por sua vez, tem um número maior de fases e dá ao cliente a liberdade para poder definir se cada fase do projeto está satisfatória ou não, ou seja, o cliente é quem delimitará o tempo do projeto.

No quesito artefato, comunicação dentro de um processo RUP é baseada em artefatos, já em XP é baseada em comunicação oral, direta, o que restringe o uso de XP em projetos com grande distribuição geográfica.

A área de Atividades e papéis define quais são os papéis, os comportamentos, as responsabilidades do indivíduo e quais são as disciplinas necessárias em cada tipo de metodologia.

 Na metodologia RUP, são apresentadas nove disciplinas e trinta papéis:

1- Gerência de projetos (2 papéis): objetiva prover meios para entregar o produto ao cliente e gerenciar os riscos do projeto;

2- Modelamento do negócio (3 papéis): visa o entendimento da estrutura onde o software será aplicado e os problemas atuais do cliente;

3- Requerimentos (5 papéis): traduz as necessidades do sistema em forma de casos de uso, desenhando a interface com o usuário;

4- Análise e desenho (6 papéis): especifica a forma de implementação (arquitetura) dos requerimentos (casos de uso);

5- Implementação (3 papéis): implementa as classes e os objetos em forma de componentes, os quais são individualmente testados;

6- Teste (2 papéis): testa e verifica se o produto funciona como o esperado;

7- Deployment (4 papéis): tem como objetivo a distribuição, instalação e teste (quando “beta”) em campo, provendo treinamento e possíveis migrações (banco de dados) entre o sistema anterior e o atual;

8- Configuração

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