Emilia Ferrero

EMILA FERREIRO

Emília Ferreiro nasceu na Argentina, 1936. Doutorou-se na Universidade de Genebra em Epistemologia Genética (desenvolvimento da criança). Em 1974 deu origem em Psicogênese da Língua Escrita (surgiu com vários experimentos com criança - na Universidade em Buenos Aires).

A mesma sempre foi contra o uso de cartilhas na alfabetização. Defende que se devem estimular as crianças a aprenderem com textos de livros, jornais e revistas. O Brasil procurou adotar esse método na década de 80. Ela procurou mostrar primeiro nos congressos e simpósios de educadores de como funcionaria esse método. Com o livro-chave Psicogênese da Língua Escrita conseguiu com rapidez se popularizar no Brasil, deixando-a muito preocupada com esse resultado, mas com o tempo vários estados brasileiros o aceitou bem fazendo com que a popularidade fosse aceita numa boa.

Com os acontecimentos positivos a Secretaria de Educação (do Rio Grande do Sul) criou um laboratório de Alfabetização, inspirado nos conhecimentos dela. O que se sabe é que nos últimos 20 anos, Emília teve muita influencia sobre a Educação Brasileira. Emília acredita que as crianças tem um papel ativo na aprendizagem. Elas constroem seu próprio conhecimento. Acha que quando as crianças começam a aprender passam por várias etapas com avanços e recuos até dominarem tudo. Cada criança tem um tempo variado.

Acredita que se deve respeitar o tempo de cada criança na sala de aula, mesmo que alguma tenha mais dificuldade de aprender que outra, pois cada uma depende de sua mente. Ninguém é menos inteligente que o outro.

Segundo a teoria em Psicogênese da Língua Escrita cada criança passa por 4 etapas até a alfabetização: pré-silábica: não consegue relacionar as letras com os sons da língua falada; silábica: interpreta da sua maneira, atribuindo valor a cada sílaba; silábico-alfabética: mistura a lógica da fase anterior com a identificação de cada sílaba; alfabética: domina o valor das letras e sílabas.

Nome completo: Emília Beatriz Maria Ferreiro Schavi (psicóloga e pedagogista argentina).

Conclusão:

Percebeu que há muita dificuldade e fracassos nas primeiras séries de se alfabetizar, sendo que ninguém ainda conseguiu solucionar. Ela mostra que cada criança constrói seu sistema interpretativo. Acredita que cada professor deve respeita a evolução de cada criança e também que deve haver reestruturação nas escolas com relação à alfabetização bem como no jeito de alfabetizar, pois a criança tem um papel ativo no aprendizado. Deve-se prestar muita atenção no conteúdo ensinado para o sujeito que aprende. Por ser uma grande pedagoga, causou um grande impacto no Brasil sobre a forma de alfabetização, fazendo com que o Governo mudasse suas próprias normas para a área se expressar nos Parâmetros Curriculares Nacionais.