Empresa Agricola

Empresa Agrícola

Conceito

Entende-se por empresa agrícola, uma entidade técnico-econômico no âmbito da qual, o respectivo empresário agrícola, utilizando recursos limitados de trabalho e capital, toma as decisões necessárias à implementação de um determinado sistema de produção, com o propósito de alcançar duradouramente certo conjunto de objetivos, resultados econômicos ou outros. Outra definição de empresa agrícola seria uma unidade técnico-econômica que utiliza mão-de-obra e fatores de produção próprios e que deve satisfazer as quatro condições seguintes: produzir um ou mais produtos agrícolas; atingir ou ultrapassar uma certa dimensão mínima( área ou nº de animas); estar sujeita a uma única gestão; estar localizada num local bem determinado e identificável.

Tipos de atividades

O setor rural é uma área que abrange a exploração de plantas e animais, como apicultura, piscicultura, transformação de produtos agrícolas, pecuários e composição de produtos “in natura”. As atividades do setor agrícola estão relacionadas à extração cultivo e aplicação e aplicação da matéria-prima produzida ou explorada no campo, também é considerado a agricultura como um conjunto de atividades para plantio e cultura de alimentos que são dividas da seguinte maneira: atividades temporárias, que são as que se extinguem pela colheita, sendo seguidas de um novo plantio; e atividades permanentes que é aquela de duração superior a um ano ou que proporcionam mais de uma colheita, sem a necessidade de novo plantio, recebendo somente tratos culturais no intervalo entre as colheitas.

Funções

Todas as empresas têm suas atividades econômicas voltadas à obtenção de lucratividade, com as empresas de origem agrícola acontecem sempre a visualização do lucro no final da cadeia produtiva. Ela se caracteriza pelo cultivo da terra com um objetivo claro de produzir alimentos e matérias primas, destinando e classificando os gêneros em consumo, industrialização, venda e mistas.

Formas de Exploração

Uma maneira de caracterizar as estruturas agrárias de uma dada região está relacionada com as respectivas formas de exploração da área disponível, ou seja, com as diferentes formas jurídicas pelas quais as empresas agrícolas dispõem da terra que utilizam.

Por superfície agrícola entende-se a área constituída pelas terras aráveis (limpas ou sub–coberto de matas e florestas e florestas), culturas permanentes e prados e pastagens permanentes. As modalidades a considerar neste campo são:

Conta própria – que a área utilizada é da própria empresa

Arrendamento fixo: a exploração dispõe durante um período superior a uma campanha mediante o pagamento de uma renda, sendo esta em dinheiro, gêneros ou prestação de serviços, um montante previamente estabelecido independente dos resultados econômicos da exploração.

Arrendamento de campanha: área explorada mediante um contrato de arrendamento para uma única campanha agrícola;

Arrendamento de parceria (ou variável): área explorada em associação pela empresa agrícola e o proprietário, com base num contrato de parceria (escrito ou oral), no qual se estabelece a forma de proceder à repartição dos resultados a obter e dos encargos a suportar;

Outras formas: terras cedidas gratuitamente.

Ano Agrícola X exercício social

O encerramento do exercício social é feito no dia 31/12, tendo em vista que as empresas têm receitas e despesas constantes durante os meses do ano, não havendo dificuldade quanto à fixação do mês de encerramento do exercício social para a apuração do resultado, sendo assim qualquer mês escolhido refletirá o resultado distribuído de maneira quase qualitativa ao longo dos últimos 12 meses.

No entanto na atividade agrícola a receita normalmente é centralizada durante ou logo após a colheita, pois a produção agrícola é sazonal, concentrando-se, portanto em determinado período do ano. Quanto terminada a colheita, quase sempre, da comercialização dessa colheita, tem-se o encerramento do ano agrícola, que é o período que vai do plantio à comercialização. Algumas empresas armazenam a produção à espera de preços melhores, já nesse caso o ano agrícola encerra-se com a colheita.

Fontes de financiamento nas atividades agrarias

Custeio: destina-se a cobrir despesas normais dos ciclos produtivos como aquisição de bens e insumos, suplemento do capital de trabalho, além de atender às pessoas dedicadas à extração de produtos vegetais.

Investimentos: destina-se às aplicações em melhorias, a aquisição de bens ou de serviços, cujo resultado será observado na melhoria das condições de produção a longo prazo.

Comercialização: destina-se a assegurar ao produtor ou cooperativas os recursos necessários à colocação de seus produtos no mercado, podendo compreender a pré-comercialização, os descontos de Nota Promissória Rural e o Empréstimo do Governo Federal (EGF).

PLANO DE CONTAS – ATIVIDADES RURAIS

11. ATIVO CIRCULANTE

111. Disponibilidades

111.1. Caixa Geral

111.2. Bancos c/ Movimento

111.3. Numerário em Trânsito

111.4. Aplicações Financeiras de Resgate Imediato

111.5. Depósitos Bancários Caucionados

112. Clientes

112.1. Duplicatas a Receber

112.2. Duplicatas a Receber - Empresas Ligadas

112.3. (-) Venda p/ Entrega Futura

112.4. (-) Duplicatas Descontadas

112.5. (-) Créditos de Liquidação Duvidosa

113. Créditos Diversos

113.1. Títulos a Receber

113.2. Empréstimos a Receber

113.3. Cheques a Receber

113.4. Lucros e Dividendos a Receber

113.5. Bancos - Contas Vinculadas

113.6. (-) Créditos de Liquidação Duvidosa

113.7.