Espectrometria Absorção Atomica
Exames: Espectrometria Absorção Atomica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: thalitadr • 20/7/2014 • 399 Palavras (2 Páginas) • 470 Visualizações
INTRODUÇÃO
As medidas baseadas na luz e outras formas de radiação eletromagnética são amplamente empregadas em química analítica. As interações com a matéria são o objeto de estudo da ciência da espectroscopia. Os métodos espectroscópicos de análise são baseados na medida da quantidade de radiação produzida ou absorvida pelas moléculas ou pelas espécies atômicas de interesse1.
Um dos tipos dos métodos espectrométricos utilizado para a identificação e quantificação de analitos é a espectrometria ótica. Nesta técnica os elementos presentes na matriz se convertem em átomos ou íons elementares em estado gasoso por meio de um processo chamado atomização. A eficiência e reprodutibilidade da atomização determinam, em grande parte, a sensibilidade, a precisão e a exatidão do método. Ao final deste processo, mede-se a absorção, emissão ou fluorescência das espécies atômicas no vapor1,2.
A absorção atômica é quantificada baseando-se na equação da lei de Lambert-Beer, usada em espectroscopia molecular:
A = log (0/) = Kl ca
Onde A é a absorvância, 0 a intensidade da luz incidente, a intensidade da luz transmitida, l caminho ótico, Ko coeficiente de absorção integrado (*) e Ca a concentração de átomos livres do elemento medido para o comprimento de onda ()3.
A espectrometria de absorção atômica (AAS) é o método mais amplamente utilizado para determinação qualitativa e quantitativa de aproximadamente 70 elementos. Entre as técnicas estão a espectrometria de absorção atômica com chama (FAAS) e eletrotérmica (ETAAS), que diferem principalmente em relação ao sistema de introdução de amostras e à célula de atomização que, na FAAS e uma chama, enquanto na ETAAS, consiste em um tubo de grafite pirolítico com 2 a 4 cm de comprimento 2,4,5.
A FAAS é uma técnica tipicamente monoelementar, de fácil operação e com um custo relativamente reduzido. Cerca de 90% da amostra introduzida é perdida devido ao ineficiente processo de nebulização e o tempo médio de residência dos átomos gasosos na região de observação é baixo. Esses dois fatores afetam negativamente a sensibilidade da técnica, principalmente para os elementos mais refratários. Assim, trata-se de uma técnica ideal para análise elementar em níveis de mg L-1, quando é necessária a determinação de poucos elementos, em um grande número de amostras5.
Já a GFAAS apresenta limites de detecção da ordem de µg L-1 e, além da sensibilidade, apresenta vantagens em relação à FAAS pelo reduzido volume de amostra requerido e também pelo baixo consumo de gases (argônio). Além disso, apresenta capacidade de análise direta de amostras sólidas5.
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