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Esping Andersen

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Por:   •  24/7/2014  •  225 Palavras (1 Páginas)  •  858 Visualizações

Para Esping-Andersen, o Estado de Bem-Estar consiste numa articulação de conflitos distributivos, na qual se relacionam o poder de mobilização política e a democratização social do capitalismo. Esta implica no preenchimento da seguinte agenda: desmercantilizar o status da força de trabalho, instituindo-se o salário social e os direitos de cidadania suplantando os mecanismos de distribuição do mercado; reforço da solidariedade, substituindo-se os esquemas de proteção social competitivos, seletivos e corporativos pelo princípio do universalismo (noção de estar no mesmo barco); redistribuição efetiva, via tributação progressiva e transferências sociais; e pleno emprego, meta e base financeira dos demais objetivos.

A tipologia de Esping-Andersen (1985) também discrimina três modelos. No modelo liberal, dominante nos Estados Unidos, Austrália, Canadá e Suíça, as políticas sociais têm como alvo os mais pobres, que não podem satisfazer suas necessidades individuais por meios próprios. Dessa forma, este modelo é residual e estabelece estreitas fronteiras para a intervenção governamental, maximizando o alcance do mercado, considerado o espaço privilegiado da distribuição.

No modelo conservador, predominante na Europa continental (Alemanha, Áustria, França e Itália), a ação protetora do Estado está vinculada ao desempenho dos grupos protegidos. Os direitos e deveres estão vinculados ao status e à ocupação e não à condição de cidadania.

O modelo social-democrata se assemelha ao modelo institucional redistributivo de Titmuss. É um modelo inclusivo, caracterizado pela integralidade e universalidade das políticas sociais. (Esping-Andersen, 1985)

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