TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Estacas Fanki

Trabalho Escolar: Estacas Fanki. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  17/2/2014  •  2.913 Palavras (12 Páginas)  •  849 Visualizações

Página 1 de 12

Estacas Franki

O tipo de estaca Franki, foiintroduzida como fundação há mais de 85 anos, por Edgard Frankignoul, seu criador, na Bélgica. O método que Franki criou, espalhou-se pelo mundo todo, no Brasil, foi empregado pela primeira vez em 1935 na Casa publicadora Baptista no Rio de Janeiro, a partir daí, o método ganhou fama nacional e em 1960 após a queda da patente, o método passa a ser de domínio público.

As estacas do tipo “Franki” são estacas de concreto armado, que são moldadas no solo e que usam um tubo revestido, que é cravado dinamicamente no terreno e sua ponta é fechada, introduzindo-se dentro, uma mistura de areia e brita que é socada por um pilão que cai de uma queda livre de cerca de 5 metros de altura, com estes golpes, a areia e brita forma uma bucha na parte inferior do tubo, ao bater o pilão nessa bucha, p mesmo arrasta o tubo e a água e solo não penetram dentro do mesmo. A dosagem de concreto varia de 300kg a 450kg de cimento por metro cúbico de concreto. O seu adensamento por apiloamento energético, acaba resultando em um concreto muito compacto e homogêneo.

Uma das principais características do processo Franki, é permitir o alargamento das bases, o que aumenta consideravelmente a capacidade de carga da estaca além de melhorar as características mecânicas do solo que é fortemente compactado entono da base, e ainda também permite que a mesma tenha uma profundidade menor em relação as outras.

O aumento da seção da estaca nos é dado pelo volume de concreto injetado na base.

A elevada potência de cravação é obtida pela grande altura de queda do pilão pesado. A altura pode variar entre limites bastante afastados e é, assim, adaptada à resistência das camadas intermediarias a atravessar. Matações e outros obstáculos encontrados no solo podem ser atravessados ou afastados.

O comprimento determinado em projeto é verificado pela nega, que é tirada com 10 golpes de 1 m e 1 m acerca de5 m de altura de queda. Depois de obtida a nega, o tubo é levantado ligeiramente e é mantido imóvel pelos cabos dos Bate-Estacas,a bucha é expulsa pelos golpes do pilão,introduz-se concreto seco sob golpes para formar a base alargada, é necessário que os últimos 150 l de concreto sejam introduzidos com uma energia mínima de 250tfm para estacas até 450mm, e 500tfm para estacas superiores a 450mm. Feita a base é colocada à armadura com barras longitudinais e estribo espiral soldado, e procede-se a concretagem do fuste da estaca apiloando-se o concreto em pequenas quantidades com retirada simultânea do tubo, mantendo-se concreto dentro do tubo, suficiente para impedir a entrada de água ou solo.

CRAVAÇÃO DO TUBO FRANKI

COM PERCUSSÃO SEM PERCUSSÃO

1. Bucha seda e pilão FRANKI

2. Chapa de vedação (marmita) e martelo

3. Tubo com ponta aberta. O tubo é cravadocom auxílio de

tração dos cabos e o solo no interior do tubo sendo retirado

com uma vasilha coletora (piteira).

4.a) Abertura do furo por pertfuração mecânica.

b) Colocação do tubo FRANKI no furo aberto previamente.

CRAVAÇÃO COM TREPANAÇÃO

A elevada potencia de cravação do Processo FRANKI é dada pela variação da altura de queda do pesado pilão FRANKI. A altura é variável e assim se adapta adequadamente à resistência das cama-das resistentes a serem atravessadas pelas estacas.

Quando no solo existe camada resistente com matações o Processo FRANKI permite o emprego da trepanação.

SEQÜÊNCIA EXECUTIVA

1. Cravação do tubo FRANKI até ser atingida a região dos matações; Retirada da bucha e início da trepanação com o pilão FRANKI.

2. Trepanação total da camada de matações; Cravação do tubo FRANKI à tração (se possível);

Se o tubo passar, continua-se normalmente a execução da cravação do tubo FRANKI com bucha;

3. Se o tubo não passar, enche-se o espaço aberto na região dos matações com solo; retira-se o tubo FRANKI.

4. Crava-se outro tubo FRANKI(Ø < Ø inicial) com cravação normal passando pelo trecho trepa-nado anteriormente;

5. Execução da concretagem da estaca.

ABERTURA DA BASE

Uma vez atingida a profundidade adequada, inicia-se a operação de abertura da base. O tubo é preso nos cabos de extração para que não desça durante o apiloamento da expulsão da bucha de pedra e areia.

Quando a bucha está quase totalmente expulsa, introduz-se no tubo pequenas quantidades (uma caçamba) de concreto da base, iniciando-se então a operação de abertura da base.

Em alguns casos, durante a cravação do tubo, este atinge região de solo muito resistente ou rocha, o que fisicamente impede as operações de expulsão da bucha e abertura da base. O tubo então é puxado alguns centímetros, com a finalidade de se criar um espaço que permita e expulsão da bucha.

Existem alguns casos em que sobrejacente a camada de solo muito resistente ou rocha ocorre uma camada de solo mole. A abertura da base é executada conforme seqüência abaixo:

SEQÜÊNCIA EXECUTIVA

6. Cravação normal do tubo Franki até ser atingida a rocha;

7. retirada da bucha de concreto e início da compactação utilizando concreto de base;

8. Recravação do tubo Franki até ser atingida a rocha;

9. Abertura de base e colocação da armadura;

10..Concretagem do fuste da estaca.

CONTROLE DINÂMICO DA

...

Baixar como (para membros premium)  txt (14.4 Kb)  
Continuar por mais 11 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com