Estágio Curricular Obrigatorio III
Dissertações: Estágio Curricular Obrigatorio III. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: mellosul • 16/10/2014 • 3.050 Palavras (13 Páginas) • 1.408 Visualizações
1.1 INTRODUÇÃO.............................................................................................4, 5 , 6
1.2 DESENVOLVIMENTO...................................................................................7
1.3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................8, 9, 10,
1.4 REFERÊNCIAS ............................................................................ ... 11
INTRODUÇÃO
O Projeto de Intervenção executado com o tema gravidez precoce e estrutura familiar, apresentados nas Escolas do Município de Garanhuns-PE, com a participação de Assistente Social, um assessor Jurídico e estagiários na área de Assistência Social Apresentação dos principais aspectos problemas apresentados no contexto escolar com a realidade dos alunos de acordo com os problemas e necessidades sociais, dos alunos para prepara os alunos para viverem em sociedade trabalhos realizados com grupos dos pais e depois alunos e professores, para que possam desempenhar um papel de critico foi desenvolvido o senso crítico do aluno e participativo , a importância do trabalho com grupos de famílias no contexto escolar, a fim de fortalecer e encaminhar para a sociedade, não somente as crianças e adolescentes, como também seus pais. Para que a escola possa desempenhar um papel crítico, com a realidade do aluno. A gravidez na adolescência é um desafio social. O Estatuto da Criança e do adolescente sob a Lei 8.069/90, a adolescência é um período que vai dos 12 anos de idade aos 18 anos de idade, a Organização Mundial de Saúde (OMS) adolescência dos 10 aos 19 anos e a juventude como período que vai dos 15 aos 24 anos de idade (Takiutti,1986). A adolescência no Brasil possui varias configurações, pois depende da classe social em que o adolescente está inserido, Segundo Santos Junior (1999), nas classes mais privilegiadas são entendidas como um período de experimentação sem grandes consequências emocionais, econômicas e sociais, neste período o adolescente não assume responsabilidade de um adulto, enquanto nas classes sociais mais baixas o risco e experimentar novas experiências são maiores, por conta da necessidade de trabalhar e ajudar no sustento da família, a gravidez na adolescência constitui um agravante no processo de formação do jovem com consequências para a sua vida adulta. A adolescência é um período de mudanças sejam elas físicas e psicológicas que são alterações das emoções e biológicas essas mudanças essas que são explicadas de acordo com ambiente em que vive (TAKIUTTI 1986) na adolescência esse amadurecimento do sistema reprodutivo provocam mudanças características desse período e também impõe limites para cada sexo, nesta perspectiva é que surge a sexualidade na adolescência acompanhada das alterações hormonais e dos fatores culturais presentes no ambiente em que vivem e cada vez mais influencia o comportamento desses adolescentes (CARVALHO 2000). Apesar de a gravidez na adolescência ocorrer com maior frequência nos grupos mais empobrecidos, não se pode negar que o fenômeno acontece em todos os estratos populacionais, porém suas consequências podem ser mais negativas para adolescentes cuja inserção social restringe o acesso a bens materiais e imateriais.
Ainda que a ocorrência de uma gravidez na adolescência já tenha sido considerada um evento comum e até mesmo esperado em décadas passadas, atualmente, é concebida como problema de saúde pública, o que tem mobilizado tanto a sociedade civil como os trabalhadores e pesquisadores da área da saúde a conhecer as causas de sua ocorrência. Assim, persiste uma concepção generalizada que a relaciona exclusivamente à pobreza e à exclusão social, ora tidas como causas, ora como consequências da gravidez na adolescência.
Por sua vez, investigações conduzidas com mulheres que vivenciaram a experiência da gravidez na adolescência têm observado que a maternidade pode se constituir em um projeto de vida, que sela a entrada da mulher adolescente ao mundo adulto e o seu reconhecimento pela família e rede social. É inegável que os determinantes da gravidez na adolescência envolvam elementos sociais extremamente complexos e difíceis de serem equacionados, dentre os quais a inserção social da família, aspecto que está associado às vulnerabilidades no campo da saúde sexual e reprodutiva. Mesmo que as razões que levam uma adolescente a engravidar sejam bem exploradas pelos pesquisadores e mídia, em geral, pouco se sabe sobre o que pensam os membros da família da adolescente que engravida a respeito das razões dessa ocorrência. Pressupõe-se que a família reage de modo singular diante deste fenômeno, não apenas porque vivencia íntima e intensamente o momento em que ocorre a gravidez com um de seus membros adolescentes, mas também porque contribui na trajetória das pessoas envolvidas. Considera-se que tal singularidade precisa ser conhecida para possibilitar o desenvolvimento de ações específicas, pois é crucial que os profissionais estabeleçam relação entre as necessidades que emanam do contexto social, da família e da própria adolescente grávida e a assistência a ser prestada a perspectiva dos membros da família das adolescentes, pois eles influenciam as decisões e ações na esfera da gravidez na adolescência, contribuindo para que seja superada a visão da gravidez na adolescência apenas como um problema a ser evitado. As razões que levam à ocorrência da
Gravidez na adolescência e seus reflexos sobre a família segundo o olhar de seus próprios membros. A gravidez precoce apresenta para as jovens mais esclarecidas ou não sobre uma relação sexual, é uma situação de risco desestrutura da vida de um adolescente que pode disseminar ainda mais pobreza, por conta das dificuldades posteriores a gravidez. A atividade sexual tem como resultante a gravidez, gera consequências em longo prazo (FREITAS 1990). Acontecimento esse segundo a falta de interação dos pais no que diz respeito à orientação sobre a sexualidade. A família na figura dos pais poderia discutir e orientar os filhos com relação às dúvidas angustia tabus e preconceitos
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