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Evolução Da Medicina

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Por:   •  2/9/2013  •  1.884 Palavras (8 Páginas)  •  443 Visualizações

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Medicina no Renascimento

Na era do Renascimento, surgiu novamente o interesse pelas artes e ciências na Europa, o que conduziu a importantes progressos na medicina. Muitos médicos desta época estudaram e colocaram em causa os conhecimentos e descobertas da Antiguidade (Grécia Antiga e Egipto), havendo a divulgação e formulação de informação nova e rigorosa. O Renascimento constituiu uma época de fulcrais descobertas, em que a visão acerca da Medicina mudou completamente. Os médicos passaram a analisar a medicina e os tratamentos medicinais de um modo mais objetivo, não atribuindo tanta importância a causas sobrenaturais, como espíritos malignos e demônios, o que acontecia com os métodos medicinais utilizados anteriormente. Foram realizadas diversas pesquisas, tanto a nível anatómico como a nível cirúrgico, principalmente devido a análise de corpos em campos de batalha. Novos tratamentos foram desenvolvidos em pleno campo de batalha, visto que médicos começaram a fazer medicamentos naturais para ajudar pessoas com ferimentos de guerra. Além disso, os feridos de guerra permitiram aos médicos renascentistas fazer cirurgias e analisar o corpo humano de uma forma mais profunda.

Foi possível a dissecação de cadáveres, amputações, fazer membros artificiais e adotar curativos à base de plantas medicinais e substâncias naturais. Todos estes tratamentos na época renascentista permitiram um melhor conhecimento da anatomia humana e de alguns processos que regulam o funcionamento do corpo humano, havendo uma nova abordagem da medicina.

Medicina na Época Medieval

Entre o século V e XI pode falar-se de uma Medicina Monástica, em que os Mosteiros e Ordens religiosas assumem grande relevância.

Os Mosteiros eram o centro, por excelência, para o estudo e prática médica pois continham Jardins Botânicos de grande valor médico - farmacêutico, possuíam instalações onde realizavam assistência aos pobres e doentes que funcionavam como verdadeiras enfermarias. Simultaneamente, congregavam o conhecimento teórico em vastas bibliotecas, como também, concentravam os eruditos capazes de ler, interpretar os textos de autores antigos (que mencionavam as doenças e terapêuticas) e transcreve-los.

Os Teólogos explicavam as doenças como forma de castigo ou teste à Fé. Dividiram a medicina em duas partes: Medicina Religiosa (preocupada com «as coisas celestiais») e Medicina Humana (assente em «coisas terrenas»). A Medicina Religiosa englobava rezas, penitências, exorcismo e encantamentos. Em oposição, a Medicina Humana estava relacionada com os métodos empíricos como as sangrias (muitos utilizadas nas Idade Média), dietas, drogas e cirurgias.

As Universidades médicas surgem durante o século XII. Contudo, o acesso ao ensino médico universitário estava limitado aos estratos sociais mais elevados, tendo sido frequentado por uma pequena fração de praticantes médicos.

Os textos médicos disponíveis nas Universidades incluíam textos de vários autores que foram traduzidos de manuscritos Gregos, Árabes e coleções em Latim.

Apesar do aumento de universidades, a aprendizagem médica estava firmemente associada à Igreja e aos Mosteiros. De fato, a Igreja torrou-se (quisesse ou não) a depositária do saber médico da época, o que ligou a fé à medicina durante vários séculos.

Na idade média houve uma tendência para separar a medicina da cirurgia, diminuindo o estatuto do cirurgião (que era visto como mero executante).

Em geral, os procedimentos cirúrgicos baseavam-se em amputar e cortar (redução de fraturas, deslocações, feridas, drenagem de abscessos, etc.).

Ocorreram avanços consideráveis no tratamento de doenças oculares, nomeadamente operações às cataratas e democratização no uso próteses oculares.

No final da Idade Média os cirurgiões dividiam-se em dois grupos: os que recebiam uma formação mais elevada e os que se identificavam com os barbeiros. As funções de barbeiros incluíam o cuidado do cabelo e barba, mas também arrancavam dentes e faziam operações menores.

As substâncias vegetais eram a base da generalidade dos medicamentos, tais como laxantes, anti-eméticos, diuréticos, etc. .

Distinguiam-se os médicos dos botânicos. Os primeiros examinavam os doentes, diagnosticavam e faziam a prescrição, enquanto os botânicos eram responsáveis por colher, armazenar as plantas e todo o processo de transformação da planta em medicamento.

Medicina Árabe

Quando os árabes destruíram o império romano e a medicina entrou em declínio, os doentes da Europa Ocidental, voltaram a colocar-se nas mãos da religião e da magia. Os ensinamentos de Galeno e dos antigos gregos sobreviveram apenas porque tinham chegado à Pérsia, onde os eruditos árabes os traduziam para a sua língua. Quando a nova religião, os islamismo, se espalhou rapidamente pelo Médio Oriente , pelo Norte de África e pela Europa, a medicina floresceu, baseada no modelo greco-romano. Nas cidades mais importantes fundaram-se hospitais e escolas de medicina que ofereciam tratamentos novos e métodos cirúrgicos avançados. No sec. XII, os conhecimentos médicos da antiguidade preservados e desenvolvidos pelos árabes regressam a Europa através da Espanha e da Itália.

As preparações dos remédios medicinais eram realizadas por médicos e farmacêuticos. Os médicos recebiam a sua formação na sua madrasah (escola) associada e uma mesquita ou um hospital.

Medicina Tradicional Chinesa

A Medicina Tradicional Chinesa é a denominação usualmente dada ao conjunto de práticas de Medicina Tradicional em uso na China, desenvolvidas ao longo dos milhares de anos da sua história.

A Medicina Chinesa originou-se ao longo do Rio Amarelo, tendo formado a sua estrutura académica há muito tempo. Ao longo dos séculos, passou por muitas inovações em diferentes dinastias, tendo formado muitos médicos famosos e diferentes escolas. É considerada uma das mais antigas formas de Medicina Oriental.

A Medicina Chinesa

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