Fases da Inclusão

Negligência/ Exclusão	Momento histórico em que as pessoas que nasciam com anomalias fisio psíquicas eram totalmente marginalizadas, coincidindo com a valorização do belo e perfeito pela sociedade greco – romana, sendo que os que não se enquadravam no modelo padrão eram excluídas, perseguidas e até mortas. Com a ascensão do feudalismo, a deficiência passa a ser vista como algo sobrenatural, as pessoas portadoras eram vistas como possessas por espíritos malignos, e por isso maltratados. Entretanto, para alguns eram vistas como “filhas de Deus” e mesmo profetas, passando assim a serem acolhidas em instituições de caridade, uma vez que no Teocentrismo medieval era primordial a salvação das almas.
Institucionalização	Esta fase coincidiu com avanços na medicina, de forma que as deficiências passaram a ser encaradas como doença, para muitos, mesmo contagiosa, não amenizando por sinal a marginalização em que antes se achavam, mas pelo contrário, em certos pontos tornou-se mais agravante, pois eram isoladas e levadas para manicômios e hospitais psiquiátricos. A partir do século XIX surgem os primeiros avanço, uma vez que a sociedade científica passa a interessar-se pelos casos de deficiência como parte mental, subjugando a crença sobrenatural, compreendendo desta maneira a necessidades de estudos mais aprofundados no assunto e para isto a interação de conhecimentos na área da psicologia, médica social e assistencial, com o intuito de favorecer a integração dos portadores de alguma anomalia nos setores sociais.
Criação de Serviços Educacionais	Esta fase é conhecida como fase de integração, iniciando-se no século XX com as primeiras iniciativas oficiais de atendimento a pessoas portadoras de necessidades especiais na área da educação, sendo para isso, fundadas instituições como escolas e institutos que visassem estes objetivos. Neste período foi criada a APAE – Associação de Pais e Amigos do Excepcional – representando, apesar das limitações, um grande avanço para a educação inclusiva.
Atualidade	Compreende a fase em que estamos, a qual segue em busca de recursos que favoreçam a inclusão. Embora de maneira lenta, mas gradativa, as esperanças tem-se fortalecido, uma vez que os serviços relacionados à educação inclusiva tem atingido significativas conquistas, como as adaptações nos setores sociais, a presença da educação inclusiva como disciplina curricular nos cursos de graduação e mesmo o incentivo nas redes sociais, resultando em uma satisfatória aceitação por parte da sociedade. No que se referem às leis, em 1999 houve a publicação do primeiro capítulo referente à educação especial: Lei nº. 9.394 e em 2007 houve a publicação da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da educação Inclusiva, sendo o intervalo entre ambas publicações marcados por sucessivas melhoras.

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