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Fichamento acerca dos textos Uma Biblioteca Verdadeiramente Pública e Bibliotecário: Um Pacto com o Excludente

Por:   •  20/5/2018  •  Resenha  •  644 Palavras (3 Páginas)  •  290 Visualizações

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Vivian Mendes Campos Mariano. Biblioteconomia e Sociedade Brasileira. Rodrigo Rabello.

FLUSSER, Victor. Uma biblioteca verdadeiramente pública. R. Esc. Bibliotecon UFMG , Belo Horizonte, p. 131-138, Fora. 2017. Disponível em: < http://www.brapci.inf.br/index.php/article/download/16030 >. Acesso em: 17 mai. 2018

Oswaldo Francisco De Almeida Júnior. Profissional Bibliotecario: Um pacto com o excludente. INFOhome , Londrina, v. 1, n. 1, p. 1-15, fora. 2017. Disponível em: < https://aprender.ead.unb.br/pluginfile.php/427276/mod_resource/content/1/Almeida%20Jr._2017_o%20profissional%20bibliotec%C3%A1rio.pdf >.

O autor aborda em seu texto as dimensões da biblioteca verdadeiramente pública, o contato entre não público e a criação e a mediação cultural. O texto começa falando sobre o processo de transformação da relação do homem com a cultura, onde na Idade Média a criação artística era socialmente aceita, tendo um domínio público e na Renascença passa a ser um bem econômico e individual, formando um início de distanciamento entre grupos sociais e a cultura, abrindo uma ruptura entre o público efetivo e o público que fora deixado de lado, chamado o não público.

Francis Jeanson definiu como sendo a grande maioria da população: todos aqueles a quem a sociedade quase não fornece (ou recusa) os meios para optar livremente. (p.2)

Para que a biblioteca pública possa ser verdadeiramente uma biblioteca pública é necessário que ela se volte para o não público. É necessário que eles possam sair do gueto, que rompa com esse afastamento no qual foram colocados e posicionar-se de maneira consciente do contexto social e histórico, libertando se das mistificações. O não público não consegue compreender a palavra da cultura, o sentido que aquilo faria a ele, não acontecendo um diálogo entre o não público e a cultura, sendo inseridos nessa cultura do silêncio.

A transformação da biblioteca verdadeiramente pública seria como as que já existem, mas inserem nelas a possibilidade da palavra ao não público, de poderem falar a mesma língua, superando o fosso cultural. “[...] Só a língua dá a igualdade. Um igual é aquele que sabe exprimir-se e compreender a expressão dos outros. (p.3)”

O autor comenta sobre política cultural libertadora onde a biblioteca pública é parte ativa para que ocorra uma linguagem comum, onde se deve ir até o não público e trabalhar com eles, uma pesquisa ativa junto com as populações, para que eles tenham a possibilidade de formular a sua palavra.

O segundo texto o autor aborda sobre o profissional bibliotecário, a sua forma de atuação no mercado e o universo da biblioteconomia no modo geral. Hoje em dia o bibliotecário atende a certo perfil de pessoas que vão para utilizar o seu serviço ou o da biblioteca, sendo 70% da população brasileira alnalfabeto funcional, então são realmente poucas pessoas que vão à biblioteca usufruir o espaço da mesma para obter informação, estudos, etc, desda forma acaba tendo uma característica forma de disseminação de informação, meio que não amplia o conhecimento para todos, ficando muito restrista para as pessoas que já fazem o uso.

As bibliotecas cumpriam sua missão atendendo aos interesses e demandas do seu público, dos seus usuários. Como eram eles pertencentes a um determinado segmento social, exigia-se da biblioteca, indiretamente, um comprometimento com determinados e específicos interesses, necessidades e demandas.

A biblioteca atende ao público que a frequenta, se não existe uma variação nesse público, as informações, a exigência do material que o usuário busca além do que já tem nos acervos, a biblioteca não terá a ampliação necessaria para que atinga toda a sociedade. É um espaço de apoio e de reprodução únicamente para satisfazer a curiosidade ou a ajudar nos estudos e o bibliotecário está justamente lá para poder guiar cada um no caminho certo e a falta de conhecimento acerca do trabalho do profissional dificulta para que haja a harmonia entre a sociedade e biblioteca, limitando a opinião própria a apenas ao que sempre se fala, como se fosse uma profissão inutil, mas se não fossemos nós ali atras do balcão, provavelmente seria um tiro no escuro em busca de informações.

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