Finanças Empresariais
Exames: Finanças Empresariais. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: gloss123 • 2/3/2015 • 1.693 Palavras (7 Páginas) • 193 Visualizações
Brasil se mostrou mais forte que outros na crise, afirma Leos
O fato de o Brasil ter sofrido menos durante a crise global e estar se recuperando com mais força foi decisivo para que o Brasil finalmente seja visto como um país grau de investimento pela agência de rating Moody´s, admitiu na última terça-feira, 22, Mauro Leos, vice-presidente sênior para América Latina.
A Moody's elevou esta tarde os ratings de dívida do Brasil em moeda local e estrangeira do grau especulativo Ba1 para Baa3, patamar inicial para créditos com grau de investimento. A perspectiva para os novos ratings é positiva.
"Basicamente o que vimos é que com o choque global, o Brasil não só teve desempenho melhor do que as pessoas pensavam como parece estar mais forte ou equivalente a países que já são grau de investimento. Isso foi uma consideração importante", citando o desempenho da economia do balanço de pagamentos e do sistema bancário nesse período comparativamente a outros países.
Leos lembrou que a melhora das contas fiscais tem sido levada em conta pela Moody´s nos últimos anos e que mesmo agora, após os gastos adicionais do governo com a crise, a agência avalia que o País parece melhor do que outros países em igual posição. "Os desafios (fiscais) do Brasil são menores do que em outros países com a mesma nota", disse.
Tudo indica que o Brasil está num momento positivo que deve perdurar, avaliou Leos. "Muitos indicadores econômicos apontam para uma forte recuperação (do Brasil), uma recuperação em 'V'. Se você olhar para diferentes países, em desenvolvimento e desenvolvidos, há poucos que não foram tão afetados pela crise e que possuem fortes sinais de retomada. O Brasil é um deles. Isso é algo importante a ser levado em consideração. Além disso, há um interesse crescente do investidor estrangeiro no Brasil", ressaltou (....)
(XAVIER, Luciana. Agência Estado. 24/set/2009)
A notícia acima revela que a melhora nas contas fiscais e a adoção de uma política monetária consistente, com uma inflação controlada são fatores que contribuíram para o desempenho brasileiro frente à crise financeira, gerando expectativas de forte crescimento para os anos seguintes. Considere que um investidor americano atento a este cenário decida investir no Brasil a uma taxa de 8% a.a por um ano. Os analistas de mercado trabalham com previsões de uma desvalorização cambial de 5% para o mesmo período. Este investidor também tem como opção investir seus recursos no seu próprio país a uma taxa de 2% a.a. Com base nestes dados, podemos afirmar que:
Resposta Selecionada: d.
O investidor americano deve levar em consideração o cupom cambial, ou seja, a taxa de juros brasileira descontada pela expectativa de variação cambial e neste caso, como o câmbio tende a sofrer uma desvalorização pequena, vale a pena investir no Brasil.
Resposta Correta: d.
O investidor americano deve levar em consideração o cupom cambial, ou seja, a taxa de juros brasileira descontada pela expectativa de variação cambial e neste caso, como o câmbio tende a sofrer uma desvalorização pequena, vale a pena investir no Brasil.
Feedback da resposta: A resposta correta é O investidor americano deve levar em consideração o cupom cambial, ou seja, a taxa de juros brasileira descontada pela expectativa de variação cambial e neste caso, como o câmbio tende a sofrer uma desvalorização pequena, vale a pena investir no Brasil . Quando consideramos um investimento internacional não podemos apenas comparar taxas de juros, precisamos compreender que os ganhos estão diretamente ligados às taxas de juros e à perspectiva de variação cambial - o denominado Cupom Cambial, conceito importante para compreender o fluxo internacional de capitais. O Cupom Cambial é a taxa de juros de um país descontada pela expectativa de depreciação cambial do mesmo.
• Pergunta 2
0,2 em 0,2 pontos
O risco cambial é uma consequência natural da realização das operações com o exterior. Com a variação da taxa de câmbio, o valor dos recebimentos (ou pagamentos) da empresa com o exterior também flutua, o que expõe o caixa da empresa aos riscos da taxa de câmbio. Podemos considerar como forma de reduzir à exposição a este tipo de risco no curto prazo:
Resposta Selecionada: e.
O hedge cambial, ou seja, uma operação com derivativos (mercado futuro, a termo, swap ou mercado de opções) que elimina a possibilidade de perdas futuras (e de ganhos), mantendo o preço do bem garantido e fixado.
Resposta Correta: e.
O hedge cambial, ou seja, uma operação com derivativos (mercado futuro, a termo, swap ou mercado de opções) que elimina a possibilidade de perdas futuras (e de ganhos), mantendo o preço do bem garantido e fixado.
Feedback da resposta: A resposta correta é: "O hedge cambial, ou seja, uma operação com derivativos (mercado futuro, a termo, swap ou mercado de opções) que elimina a possibilidade de perdas futuras (e de ganhos), mantendo o preço do bem garantido e fixado". Para se proteger do risco cambial, a empresa pode fazer a cobertura de sua posição, ou seja, fazer uma operação de hedge no mercado futuro. As empresas cobrem seus riscos de câmbio para ter a certeza de que terão caixa suficiente para financiar seu crescimento, ou ainda para reduzir custos e aumentar a probabilidade de que não deixem de saldar suas dívidas.
• Pergunta 3
0,2 em 0,2 pontos
Um investidor americano tem duas possibilidades de investimento para um período de 02 anos de aplicação.
I. Investir em seu próprio país a uma taxa de 2,5% a.a.
II. Investir no Brasil a uma taxa de 9% a.a.
Considere um período de dois anos para a aplicação.
As previsões dos economistas sobre as cotações das moedas internacionais para o período são:
R$/US$
Hoje 1,90
Daqui a 1 ano 2,01
Daqui a 2 ano 2,22
Daqui a 3 ano 2,30
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