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Fisica II- Uma breve analise

Por:   •  16/2/2017  •  Abstract  •  535 Palavras (3 Páginas)  •  175 Visualizações

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Um dos artigos fala da Lei de Arquimedes e o Paradoxo Hidrostático de Galileu. E traz um questionamento bastante interessante para um licenciando de física, onde “aceitamos e acreditamos” em uma lei e logo em seguida temos um experimento e nos damos conta que esta lei pode estar equivocada. E, a partir disso, surge um sentimento de investigação e somos instigados a descobrir o que está acontecendo!

A Lei de Arquimedes afirma que: “todo corpo mergulhado em um líquido sofre um empuxo de baixo para cima igual ao peso do fluido por ele deslocado”. E no artigo temos um experimento que é feito com uma lata de cerveja que flutua em um fluido. Então, segundo o enunciado usual da Lei de Arquimedes, o fluido deslocado deveria ser 350 ml, mas no recipiente nem existe esse volume! Eis o paradoxo!

Como um corpo pode flutuar mesmo quando o volume de fluido é menor do que aquele que o corpo precisaria deslocar? O Paradoxo Hidrostático de Galileu consiste na afirmação de que um corpo pode flutuar em um fluido mesmo quando o peso de fluido disponível é menor do que o peso do corpo.

O artigo nos traz algumas formas de meditar sobre este Paradoxo de Galileu: a Lei de Stevin; o modelo da balança hidrostática; o modelo da balança hidrostática, recorrendo a considerações energéticas.

E nos faz concluir que o enunciado usual da Lei de Arquimedes subestima as implicações das dimensões do recipiente que contém o fluido e o corpo imerso. E  o artigo ainda nos traz a lei reformulada: “todo corpo mergulhado em um líquido sofre um empuxo de baixo para cima igual ao peso do fluido contido em um volume idêntico ao volume submerso do corpo no fluido.”

Já o outro artigo aborda a determinação de g através da captação do som de impacto de corpos com o solo. Esse assunto é muito interessante, pode ser considero como uma carta na manga do professor, podendo ser utilizado em sala de aula, quando houver dúvidas por parte dos alunos. Eu, como aluna, já escutei vários colegas perguntando como é possível calcular a massa da terra ou a gravidade da terra através de um certo experimento. Nada melhor que estar preparados para responder bem os nossos futuros alunos.

“Quando um corpo se encontra em queda livre na proximidade da superfície terrestre, a força gravitacional que nele atua é praticamente constante. Como consequência, o corpo tem uma aceleração constante g para o centro da Terra ” (SERWAY, 1996).

O artigo traz um experimento e nos mostra os gráficos onde visualizamos que a distância que um corpo percorre em queda livre é proporcional ao quadrado do tempo de queda. Este experimento é feito a partir do som de impacto com o solo de esferas igualmente espaçadas com um fio e com a distâncias proporcionais a quadrados inteiros. E podemos observar que nesse último caso, os intervalos de tempo entre as colisões das esferas com o solo são praticamente iguais.

Em seguida temos a determinação do valor de g, e se obtém um valor bastante próximo do valor real, isso porque há probabilidade de erro durante o experimento. Seria interessante o uso de software com boa precisão, como é sugerido ao fim das considerações.

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