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Formação De Grupo De Idosos E Avaliação Multidimensional

Trabalho Universitário: Formação De Grupo De Idosos E Avaliação Multidimensional. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  22/4/2014  •  1.391 Palavras (6 Páginas)  •  295 Visualizações

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TITULO DO PROJETO:

Formação de Grupo de Idosos Unidade de Saúde da Família Cadeia Velha I e Avaliação Multidimensional da Pessoa Idosa.

Política Setorial:

Saúde

JUSTIFICATIVA:

Envelhecer é um processo complexo, dinâmico, progressivo e irreversível a que todos os seres estão sujeitos com a passagem do tempo (OMS). E muitas vezes envelhecer é confundido com a perspectiva de adoecer, mais sabemos que é possível a busca de um envelhecimento com dignidade.

O reconhecimento do envelhecimento populacional como uma questão de saúde pública constitui um dos grandes desafios fundamentais para a sociedade brasileira. O cuidado à pessoa idosa precisa ser integral, e todos os que se dispuserem a trabalhar nesta área, seja a Saúde, sociedade e/ou a família, devem dispensar esse atendimento.

O estatuto do Idoso em seu Art. 3º preconiza que:

É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.

Estimular a participação das famílias, amigos e da comunidade local é fundamental para que o cuidado ultrapasse barreiras e preconceitos e promova uma melhor qualidade de vida para a população idosa.

Considerando que no Bairro Cadeia Velha há 230 idosos, segundo dados do (SIAB, 2013) e a ausência de grupo de convivência neste bairro, e objetivando promover qualidade de vida e bem estar a essa população, o projeto se propõe implantar um grupo de convivência que exerce papel importante na busca de proporcionar cidadania e autonomia à pessoa idosa, bem como realizar avaliação multidimensional da Pessoa Idosa, garantindo traçar um perfil de saúde e social deste segmento.

OBJETIVO GERAL:

Promover qualidade de vida aos idosos através da implantação do grupo de convivência.

Objetivos Específicos:

 Promover autonomia a pessoa idosa, estimulando sua participação na definição das rotinas e do viver em coletividade;

 Efetuar ações de educação em saúde, com vistas à mudança de comportamento dos idosos quanto à percepção de seus problemas e a necessidade do cuidado integral.

 Minimizar os efeitos negativos que a velhice causa no idoso (desvalorização física, econômica e social);

 Promover momentos de descontração, de interação entre grupos, de desinibição, de socialização entre pares, de movimentos expressivos realizados de forma prazerosa, com atividades interessantes, desafiantes e que levam a novas descobertas;

 Promover vínculos entre os profissionais envolvidos e os idosos da área de abrangência da USF Cadeia Velha I.

REFERENCIAL TEÓRICO:

A população mundial de idosos cresce cada vez mais e segundo a Organização das Nações Unidas, ONU, o período de 1975 a 2025 será considerado a era do envelhecimento dado ao aumento no número de indivíduos idosos (SIQUEIRA; BOTELHO; COELHO, 2002).

No Brasil, a situação não é diferente. A expectativa de vida está se aproximando dos 77 anos para mulheres e 69,4 para homens, devendo continuar a crescer nos próximos anos, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE, 2009).

Estima-se que a população idosa brasileira deverá crescer 16 vezes, contra cinco da população geral. Isto significará em número real que em 2025 teremos em média 32 milhões de pessoas nesta faixa etária, tornando-se o sexto país do mundo em número de indivíduos idosos (RAMOS, 2002).

O termo envelhecimento é difícil de definir por ter significados diferentes para os diversos profissionais (GUCCIONE, 2002), porém ele é frequentemente conceituado como:

um processo dinâmico e progressivo, no qual há modificações morfológicas, funcionais, bioquímicas e psicológicas que determinam perda da capacidade de adaptação do indivíduo ao meio ambiente, ocasionando maior vulnerabilidade e maior incidência de processos patológicos que terminam por levá-lo a morte (PAPALÉO NETTO; PONTES, 1996).

Todas essas transformações podem se diferenciar de indivíduo para indivíduo, pois o envelhecimento se configura conforme as várias características específicas de cada idoso e do modo de percurso de vida vivenciado.

Outro fator que tem influência sobre o processo de envelhecimento se refere a:

alimentação adequada, a prática de exercícios físicos, a exposição moderada ao sol, a estimulação mental, o controle do estresse, o apoio psicológico, a atitude positiva perante a vida e o envelhecimento são alguns fatores que podem retardar ou minimizar os efeitos da passagem do tempo (ZIMERMAN, 2000a, p. 21).

Outro aspecto que pode alterar o processo de envelhecimento são as doenças dependentes de fatores culturais, psicossociais e fisiológicos, que muitas vezes são rotuladas como “coisas da idade”, constituindo-se um empecilho ao diagnóstico e tratamento precoce (GUIMARÃES; CUNHA, 2004).

No entanto, o envelhecimento também provoca mudanças positivas em relação à capacidade de adaptação dos idosos, como por exemplo, a maior seletividade emocional, capacidade de estabelecer prioridades, capacidade de administração dos eventos da vida prática, prudência e precisão ao realizar tarefas e emergência de especialidades cognitivas (NERI, 2004).

Outra mudança positiva neste processo é a inserção de idosos em grupos de convivência, entendendo que grupos são estratégias que direcionam para a promoção da qualidade de vida, pois o intuito do grupo de convivência é promover o bem estar das pessoas idosas. Silva et.al (2006), conceitua grupo como:

um lócus que articula as várias dimensões da vida humana: social, porque aproxima, agrega, compartilha e/ou divide interesses e expectativas, constrói pessoas (sujeitos históricos) que constroem comunidades e estas, por sua vez, constroem os sujeitos; subjetiva, caracterizada pelos afetos, emoções, intelecto e cognição

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