Fotógrafo de carreira Nick Knight
Artigo: Fotógrafo de carreira Nick Knight. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: CardozoxD • 31/3/2014 • Artigo • 1.090 Palavras (5 Páginas) • 263 Visualizações
Nick Knight(Fotógrafo)
(Vida)
*Nick Knight, nasceu em Londres em 1958;
* Estudou na Bournemouth and Poole College of Art and Design;
* Vive com a esposa e os três filhos em Londres.
Skinhead (1982)
Nick Knight(Fotógrafo)
(Carreira)
* Fundador do SHOWstudio;
* Colabora com diversos artistas na produção de capas de discos e clipes;
* Reconhecido como um talento único.
Vogue Britânica (1993)
Alexsander McQueen (1997)
ShowStudio.com
SHOWstudio (2000)
Christian Dior (2001)
Vogue UK (2008)
Lady Gaga, Vanity Fair (2010)
Lady Gaga, Born This Way single (2011)
Garage (2012)
“Eu não quero refletir as mudanças sociais – eu quero causá-las”. Desafiar padrões estéticos e ultrapassar limites, tanto culturais quanto técnicos, é o que tem marcado continuamente a carreira do fotógrafo Nick Knight. Há cerca de 30 anos no mercado da moda, o britânico criou imagens impactantes que se fundem intrinsecamente à história de algumas marcas de luxo, bem como de publicações de vanguarda no segmento. A produção de Knight em outras mídias, através do experimentalismo possibilitado com o “SHOWstudio”, plataforma online desenvolvida por ele em 2000, converteram-no em um nome pioneiro na arte de cristalizar o instante.
Apesar de ter-se estabilizado na fotografia de moda, Knight iniciou sua trajetória retratando grupos da contracultura inglesa no começo da década de 1980, em especial os skinheads, tema que inclusive motivou a publicação de seu primeiro livro, “Skinhead”, em 1982. Ao contrário do que acontece com frequência no meio artístico, Knight, que nasceu em 1958 em Londres, veio de uma família ligada às ciências: seu pai, psicólogo, e sua mãe, psicoterapeuta, levaram o britânico a cogitar a possibilidade de seguir na mesma área de atuação. Após iniciar um curso de graduação em Biologia, ele percebeu que, na verdade, não tinha interesse algum em células, mitocôndrias ou quaisquer elementos relacionados à fisiologia vegetal e passou a ocupar-se da fotografia.
Segundo matéria publicada em 2007 no jornal “The New York Times”, o interesse de Knight por fotografia surgiu porque “havia sempre uma câmera em casa, e era um modo de conversar com garotas”. O comentário honesto do britânico não reflete o afinco com que tomou os estudos na Universidade de Artes e Design de Bournemouth e Poole, onde se graduou, e no mesmo ano, teve uma das imagens do livro “Skinhead” publicada na revista “i-D” – a capa da obra rendeu a Knight em 1985 o prêmio dos Designers & Diretores de Arte do Reino Unido (D&AD). A partir de então, Knight passou a colaborar assiduamente com a publicação e, em 1990, tornou-se editor de imagem comissionado do veículo fundado por Terry Jones.
Além do trabalho na “i-D”, onde em 1986 conheceu sua mulher e grande musa, Charlotte Wheeler, Knight passou a fotografar campanhas publicitárias de marcas de luxo, com destaque para a Jil Sander e Yohji Yamamoto, foi nessa última que o britânico inclusive criou, ao longo de 12 catálogos sucessivos, imagens cheias de cor e precisão técnica, mas também de sofisticação e futurismo. O perfeccionismo, aliado à estética vanguardista, converteram-se em estandartes da obra de Knight, que parece nunca estar satisfeito: “Ele irá tirar uma fotografia e você achará que está brilhante, mas para ele é apenas um ponto de partida”, sua esposa contou ao “The New York Times”. Nomes hoje reconhecidos no mercado, como Craig McDean e Sølve Sundsbø, foram assistentes de Knight e, segundo o primeiro, adquiriram conhecimentos inestimáveis: “Eu aprendi mais em meu primeiro mês com Nick do que em quatro anos na faculdade”.
No início de 1993, Knight deu uma pausa em suas atividades como fotógrafo de moda para, em parceria com o arquiteto David Chipperfield, desenvolver “Plant Power”, uma exposição no Museu de História Natural de Londres que pretendia explorar a relação entre o ser humano e as plantas (talvez um resquício da ligação de Knight com as ciências). O retorno do britânico
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