Fraude Contábil
Dissertações: Fraude Contábil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: mukito • 1/6/2014 • 992 Palavras (4 Páginas) • 507 Visualizações
UNIDADE - PIRITUBA
COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS
PROF.
TEMA: FRAUDES CONTABEIS
CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS
7º SEMESTRE
– RA:
– RA:
São Paulo/SP
03/05/2014
Introdução
As pesquisas sobre fraude no Brasil costumam demonstrar que os itens de maior preocupação das pessoas é a insuficiência do sistema de controles internos seguido por controles internos burlados, além da falta de condução responsável da empresa.
Vamos mostrar um pouco sobre o que significa Fraude e citar exemplos ocorridos com duas grandes empresas que são o PanAmericano e o Carrefour.
O que é fraude contábil?
Muitos são os entendimentos sobre o que constituí fraude, mas se resumem em ações como ludibriar, enganar, obter vantagem sobre alguém, propositadamente ou não.
Conforme Ferreira (1999) é abuso de confiança, ação praticada de má-fé.
Para Houssaiss (1979) é engano, ato de má-fé.
Para Sá (2001) existem vitimas e agentes das fraudes contábeis e entre eles, a empresa, o acionista ou sócio, o banco, o governo, o empregado. As fraudes contábeis podem, portanto, ser cometidas contra a empresa por seus funcionários, pelas empresas contra o governo ou contra o mercado, pelo funcionário contra o governo, entre outros, alternando-se a posição de vitima e de praticante.
O Conselho Regional de Contabilidade diz: Cabe distinguir fraudes contabébeis de erros contábeis.
Norma nº 11.1.4.1 – Para os fins destas normas, considera-se:
A) Fraude, o ato intencional de omissão ou manipulação de transações, adulterações de documentos, registros e demonstrações contabábeis.
B) B) Erro, o ato não intencional resultante de omissão, desatenção ou má interpretação de fatos na elaboração de registros e demosntrações contábeis.
A Fraude contábil portanto, é cometida com a intenção de prejudircar alguém, enquanto o erro contabil não tem esse propósito. Ocorre a fraude quando se comete um erro premeditado contra terceiros.
Casos famosos de fraude contábil
Abaixo vamos apresentar dois exemplos de casos de fraude contábil, uma com o PanAmerico que gerou muitas noticias aos telejornais e outra sobre o Carrefour.
Caso PanAmericano
O rombo no Banco PanAmericano, do Grupo Silvio Santos, é o resultado de um acúmulo de irregularidades contábeis desde meados de 2006. O banco inflava seus balanços por meio do registro de carteiras de créditos que haviam sido vendidas a outras instituições como parte de seu patrimônio. A maquiagem permitiu que o valor da empresa fosse incrementado antes da abertura de seu capital, em novembro de 2007. Mas não pode blindá-lo contra a crise de crédito em 2008. No ano seguinte, o PanAmericano teve 49% de seu capital votante comprado pela Caixa Econômica Federal. O que ainda não se sabe é como irregularidades tão grandes passaram pelo crivo de tantas instituições e por que só foram descobertas pelo Banco Central.
Nesse meio tempo, o PanAmericano sobreviveu claudicante numa UTI contábil, apesar do patrimônio negativo. A situação era tão grave que, em dezembro de 2010, o Índice de Basileia do banco ficou negativo em 4,74%, quando o BC exige um mínimo de 11% — positivos.
Silvio Santos usou com habilidade o risco de quebra do banco e o trunfo de ter como sócio a Caixa Econômica Federal para sair da história com o menor prejuízo possível. O empresário perdeu o banco, mas não suas empresas.
Caso Carrefour
O rombo de R$ 1,2 bilhão anunciado pelo Carrefour na operação brasileira afetou fortemente o valor das ações da companhia na bolsa francesa, que chegaram a cair 10%, que fecharam em queda de 5,6% valendo 32,9, o anúncio de um valor três vezes maior do que o verificado anteriormente levanta algumas polêmicas o erro no balanço representa uma fraude fiscal. "Alguns erros cometidos pelo Carrefour incidem diretamente no não pagamento de
...